Questões de Concurso Comentadas sobre gastroenterologia em medicina

É uma síndrome caracterizada pela ausência de uma barreira física que bloqueie o lúmen intestinal.

A forma digestiva da doença de Chagas é um perfeito exemplo de pseudo-obstrução, mas, na grande maioria dos casos, o sigmoide e o cólon são os órgãos comprometidos, sendo bem menos frequentes as dilatações do duodeno e jejuno e raras as do íleo.

Ao contrário da obstrução, cujo tratamento é cirúrgico, na pseudo-obstrução o tratamento é clínico, daí a importância do diagnóstico diferencial.

A pseudo-obstrução primária ocorre em doenças endócrinas (diabetes melito, mixedema), colagenoses (esclerose sistêmica progressiva, dermatomiosite), doenças neurológicas (distrofia miotônica, parkinsonismo), na amiloidose e na porfiria intermitente aguda.

A forma aguda, mais conhecida como íleo adinâmico ou íleo paralítico, ocorre no pós-operatório, principalmente de cirurgias abdominais, em pancreatite aguda, peritonite aguda, colecistite aguda, septicemia e hipopotassemia.

Pode simular uma úlcera péptica, reforçando a necessidade de biopsia endoscópica de todas as úlceras gástricas.

A forma mista mais frequente é a infiltrante ulcerada. 

Tem aspecto peculiar, recebendo o nome de linite plástica.

Projeta-se para dentro do lúmen gástrico. 

Pode ser localizada ou difusa. 

Colonoscopia, com realização de biópsia.

Endoscopia digestiva alta.

Radiografia.

Angiorressonância.

Ultrassonografia.

Não se recomenda realização de RX com contraste baritado para avaliar a localização da obstrução.

Objetos menores que 2,0 X 5,0, que estejam no estômago, podem ser manejados conservadoramente.

A ingestão de baterias em disco causa queimadura elétrica no esôfago.

Em caso de impactação de bolo alimentar no esôfago, nunca se deve empurrar o bolo alimentar para o estômago.

Deve-se realizar endoscopia com urgência (<24 horas) para corpos estranhos pontiagudos no estômago.

5 fragmentos do esôfago médio – >25

2 fragmentos do esfíncter esofágico superior – >15

1 fragmento a cada 2 cm – >50

4 fragmentos do esôfago distal – >25

no mínimo 3 fragmentos do esôfago distal e proximal – >15

A presença de comorbidades, como obesidade e diabetes, estão associadas a maior severidade da DILI.

A lesão é idiossincrática, estando associada à dose e ao tempo de uso do fármaco.

O impacto da idade, sexo, raça ou etnia do paciente na suscetibilidade ao DILI está bem estabelecido.

DILI só é suspeita se a AST ou ALT estiverem >5X o limite superior da normalidade.

Normalmente, DILI aparece dentro de 6 semanas após o início de um novo medicamento.

2 biópsias de corpo e antro para avaliar a metaplasia gástrica e ou atrofia.

4 biópsias de segunda porção duodenal e bulbo para identificação de doença celíaca.

4 biópsias a cada 1-2 cm em mucosa de aspecto colunar no esôfago.

Biópsias colônicas a cada 10 cm em paciente com retocolite ulcerativa.

Biópsias de áreas lugol negativas em esôfago, nos pacientes com câncer de cabeça e pescoço.

Deve ser tratado com ácido 5-aminossalicílico, ou rifaximina para prevenir diverticulite recorrente.

Uma colonoscopia deve ser realizada em 6 a 8 semanas após resolução completa dos sintomas.

Uma dieta líquida clara é recomendada durante a fase aguda da diverticulite.

Após recuperação, deve evitar uso regular (≥2 vezes por semana) de anti-inflamatórios não esteroidais.

Complicações da diverticulite, exceto formação de fístula, ocorrem mais no primeiro episódio de diverticulite do que nos episódios subsequentes.