Questões de Medicina - Oncologia para Concurso
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Paciente com citologia NIC I, colposcopia satisfatória, sem lesões ou alterações inflamatórias, pode retornar ao programa de rastreamento habitual.
Paciente com diagnóstico histopatológico de NICII/III após conização, com ou sem margens livres, pode fazer controle citológico e colposcópico a cada 4 meses nos primeiros dois anos. Caso se observe recidiva, deve programar nova conização ou histerectomia.
Paciente que apresenta citologia com achado de NIC II/III, com exame colposcópico insatisfatório, deve ser submetida a conização
As mulheres tratadas por NIC II/III ou câncer permanecem com risco para doença persistente ou recorrente por 20 anos e devem realizar rastreamento anual durante esse período.
Além do HPV 16 e 18, são também considerados como fatores de risco para essa neoplasia: tabagismo, baixa ingestão de vitaminas, iniciação sexual precoce e coinfecção por Chlamydia trachomatis.
Em países desenvolvidos, a sobrevida média estimada em 5 anos varia de 66% a 78%. Nos países em desenvolvimento, os casos são encontrados em estágios relativamente avançados e, em consequência, a sobrevida média é menor (41%) após 5 anos.
A incidência de câncer de colo do útero evidencia-se na faixa etária de 20 a 29 anos e o risco aumenta rapidamente até atingir seu pico, geralmente na faixa etária de 45 a 49 anos.
O número de casos novos esperados de câncer de colo uterino no Brasil, no ano de 2010, será de cerca de 18.000, com um risco estimado de 18 casos para cada 100 mil mulheres
O tratamento primário do câncer epitelial de ovário em estágio 1 (segundo a FIGO) é cirúrgico, e as pacientes devem ser submetidas a histerectomia abdominal total, salpingo-ooforectomia bilateral e estadiamento cirúrgico. Naquelas em estágio 1a, de grau 1 a 2, e que desejem manter a fertilidade, todavia, o útero e o ovário contralateral podem ser preservados.
Pacientes na menacma com massa anexial móvel, cística em sua maior parte, unilateral e com contornos regulares podem ser acompanhadas por um período de dois a três meses.
O CA 125 e a ultrassonografia transvaginal com doppler colorido, principalmente na menacma, são exames que, por sua sensibilidade e especificidade, são bons do ponto de vista custo-benefício e devem fazer parte da rotina de rastreamento do câncer ovariano.
O uso de contraceptivos orais reduz o risco de câncer epitelial de ovários e tem sido recomendado em certas populações de alto risco, como mulheres com mutações de BRCA1 e BRCA2.
Entre os vários tipos histológicos de carcinoma ovariano epitelial, o carcinoma de células claras é o de melhor prognóstico
A histerectomia radical, com ressecção do paramétrio e da parte superior da vagina e linfanectomia pélvica bilateral, aumenta a sobrevida de pacientes com doença em estágio clínico 1 (segundo a FIGO), em comparação com técnicas cirúrgicas conservadoras, como a histerectomia extrafascial e a salpingo-ooforectomia bilateral isolada.
A maioria das pacientes com câncer endometrial deve ser submetida a estadiamento cirúrgico com base no sistema FIGO.
O carcinoma endometrial papilar seroso, que acomete principalmente mulheres na menacma, costuma limitar-se a pólipos endometriais e é de prognóstico favorável.
O sinal de alerta mais comum do carcinoma endometrial é o sangramento uterino anormal.
O uso prolongado de anticoncepcional oral combinado é um dos principais fatores de risco de câncer endometrial.
Pacientes com câncer cervical no estágio 1a1 (FIGO) e com desejo de manter a fertilidade podem ser tratadas com conização, assegurando-se que as margens cirúrgicas e a curetagem endocervical pós-conização estejam livres da doença.
A complicação mais comum da histerectomia radical é a disfunção vesical prolongada. Entre as complicações graves, está a formação de fístulas, notadamente a ureterovaginal