Questões de Medicina para Concurso
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Selecione as estratégias de manejo que seriam indicadas para essa paciente:
1. Realização de avaliação urodinâmica completa para confirmar o diagnóstico de IUE e excluir outras causas de incontinência.
2. Recomendação de exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico (exercícios de Kegel) como primeira linha de tratamento.
3. Prescrição de terapia com duloxetina como uma opção farmacológica para o manejo da IUE.
4. Indicação de cirurgia de sling uretral para casos de IUE que não respondem ao tratamento conservador.
5. Orientação sobre mudanças no estilo de vida como perda de peso e controle de ingestão de líquidos para melhorar os sintomas, devem ser realizadas apenas após o encaminhamento para profissionais de nutrição.
Alternativas:
Quais são as opções de manejo que devem ser consideradas nesta paciente?
1. Introdução de terapia hormonal com progestágenos cíclicos para regularizar o ciclo menstrual e reduzir o sangramento.
2. Administração de ácido tranexâmico durante os dias de maior fluxo menstrual para controlar o sangramento agudo.
3. Avaliação do perfil hormonal da paciente, incluindo dosagens de FSH, LH e prolactina, para excluir causas endócrinas de HUD.
4. Realização de curetagem uterina diagnóstica para excluir neoplasia endometrial em pacientes com sangramento persistente.
5. Indicação de histerectomia como tratamento definitivo em casos de falha no tratamento terapêutico inicial, se houver o desejo de esterilização.
Alternativas:
Qual é a conduta mais apropriada para manejo e diagnóstico diferencial da dismenorreia nessa paciente?
1. Introdução de contraceptivos hormonais combinados como tratamento de primeira linha para a dismenorreia, com o objetivo de suprimir a menstruação.
2. Solicitação de ultrassonografia pélvica para avaliar anormalidades uterinas, como miomas ou adenomiomas.
3. Considerar a realização de laparoscopia diagnóstica para confirmação de endometriose em caso de falha terapêutica inicial.
4. Encaminhamento para fisioterapia pélvica como adjuvante no tratamento da dor.
5. Aconselhamento sobre mudanças de estilo de vida, incluindo dieta anti-inflamatória e prática regular de exercícios físicos.
Alternativas
1. Iniciar antibioticoterapia de amplo espectro, incluindo ceftriaxona, doxiciclina e metronidazol, por via intravenosa.
2. Realizar drenagem cirúrgica do abscesso tubo ovariano, se não houver melhora clínica após 48 horas de tratamento.
3. Encaminhar a paciente para laparoscopia exploratória caso a resposta ao tratamento clínico seja inadequada.
4. Prescrever a adição de rifampicina ao regime antibiótico, caso haja suspeita de tuberculose genital concomitante, mesmo antes de confirmação laboratorial para evitar agravamentos.
5. Acompanhamento ambulatorial com antibioticoterapia oral após estabilização clínica e alta hospitalar.
Alternativas:
Quais são as medidas mais eficazes para o diagnóstico e tratamento precoce desta infecção na população afetada?
1. Implementar triagens em massa com testes de amplificação de ácido nucleico (NAAT) em clínicas de saúde pública.
2. Fornecer tratamento empírico com azitromicina em dose única a todas as mulheres sexualmente ativas, independentemente da confirmação laboratorial.
3. Realizar campanhas educativas focadas na prevenção e na importância do uso de preservativos para evitar a transmissão de ISTs.
4. Introduzir um sistema de notificação compulsória para monitorar a prevalência e as tendências de clamídia na comunidade.
5. Disponibilizar aconselhamento e testes gratuitos em locais de alta circulação, como escolas e universidades.
Alternativas:
Quais exames complementares seriam mais adequados para confirmar o diagnóstico e auxiliar no planejamento terapêutico?
1. Ultrassonografia transvaginal para avaliação detalhada do tamanho, localização e número de miomas.
2. Ressonância magnética pélvica para caracterizar os miomas e avaliar a invasão de estruturas adjacentes.
3. Histeroscopia diagnóstica para visualização direta da cavidade uterina e possível biópsia endometrial.
4. Dosagem sérica de CA-125 para excluir a possibilidade de malignidade associada aos miomas.
5. Biópsia dirigida por imagem para avaliação histopatológica das massas suspeitas.
Alternativas:
Quais são as principais perguntas e procedimentos que devem ser realizados para um diagnóstico diferencial eficiente?
1. Investigar a regularidade dos ciclos menstruais anteriores e a intensidade dos sangramentos atuais.
2. Realizar toque vaginal bimanual para avaliar o tamanho, mobilidade e sensibilidade uterina.
3. Perguntar sobre histórico de uso de contraceptivos hormonais ou terapia de reposição hormonal (TRH).
4. Avaliar a presença de fatores de risco para neoplasias, como idade, obesidade e nuliparidade.
5. Realizar colposcopia e biópsia endometrial para excluir a possibilidade de malignidade.
Alternativas:
Considerando a anatomia pélvica, qual a abordagem mais segura e eficaz para evitar lesões ureterais durante a histerectomia?
1. Realizar a dissecção cuidadosa do ligamento cardinal e do útero sacral, onde os ureteres cruzam as artérias uterinas.
2. Utilizar uma abordagem laparoscópica para visualização direta dos ureteres, minimizando o risco de lesão iatrogênica.
3. Inserir um stent ureteral pré-operatório para facilitar a identificação dos ureteres durante o procedimento cirúrgico.
4. Mobilizar a bexiga previamente à dissecção para obter uma melhor visualização do trajeto dos ureteres.
5. Adotar a técnica de colpotomia posterior como método prioritário na sequência cirúrgica para evitar a proximidade dos ureteres durante a histerectomia.
Alternativas:
Selecione o regime terapêutico mais indicado para esta paciente:
1. Ceftriaxona IM associada à azitromicina por via oral, respeitando a contraindicação à penicilina.
2. Substituir a ceftriaxona por gentamicina, com base em estudos que indicam sua eficácia em casos de alergia à penicilina.
3. Tratar a paciente com doxiciclina e metronidazol para cobrir uma possível coinfecção por Chlamydia trachomatis e anaeróbios.
4. Encaminhar a paciente para teste de sensibilidade bacteriana, para ajuste personalizado da antibioticoterapia.
5. Suspender o uso de antibióticos até que a reação alérgica seja controlada com antihistamínicos e corticoides.
Alternativas:
Qual seria a melhor estratégia a ser implementada para reduzir a incidência e as complicações associadas a Trichomonas vaginalis na comunidade?
1. Implementar uma campanha de conscientização voltada para a educação sexual, em escolas de educação básica, principalmente nos anos iniciais, focando na importância do uso de preservativos como método de barreira contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
2. Introduzir protocolos de diagnóstico rápido e tratamento imediato nas unidades básicas de saúde, com uso de metronidazol em dose única para pacientes e seus parceiros sexuais.
3. Realizar triagens periódicas, pelo menos a cada dois anos, para detecção de Trichomonas vaginalis em populações de risco, como mulheres em idade reprodutiva e profissionais do sexo.
4. Ampliar o acesso a programas de saúde sexual e reprodutiva, incluindo consultas regulares com ginecologistas e fornecimento de tratamentos profiláticos para parceiros sexuais.
5. Desenvolver e distribuir materiais educativos sobre os sintomas de infecções vaginais, incentivando as pacientes a procurarem tratamento precoce.
Alternativas:
Considere as afirmativas abaixo:
1. O tratamento imediato para a picada de jararaca inclui a administração de soro antiofídico específico, preferencialmente iniciado nas primeiras 4 horas após o acidente, para neutralizar o veneno.
2. O manejo psiquiátrico do paciente deve incluir a administração de benzodiazepínicos para controlar a ansiedade extrema e evitar a piora do quadro clínico.
3. A monitorização contínua dos sinais vitais e a avaliação de complicações locais e sistêmicas, como coagulopatia e necrose tecidual, são essenciais para o manejo adequado do paciente.
4. A profilaxia com antibióticos é indicada em todos os casos de picada por serpente para prevenir infecções secundárias na área afetada.
5. A administração de atropina é recomendada para controlar a taquicardia induzida pela ansiedade e pela resposta ao envenenamento.
Alternativas:
Considere as afirmativas abaixo:
1. A administração precoce de antibióticos de amplo espectro é essencial para reduzir a mortalidade e as sequelas neurológicas na meningite bacteriana.
2. A dexametasona deve ser administrada antes ou junto com a primeira dose de antibiótico para reduzir a inflamação e melhorar o prognóstico neurológico, especialmente em casos de meningite por Streptococcus pneumoniae.
3. A tomografia de crânio deve ser realizada antes da punção lombar em pacientes com sinais de hipertensão intracraniana, para evitar a herniação cerebral.
4. O isolamento respiratório é indicado nas primeiras 24 horas de antibioticoterapia para prevenir a transmissão de meningite meningocócica a outros pacientes e profissionais de saúde.
5. A vacinação contra Neisseria meningitidis é recomendada para os contactantes próximos e a profilaxia com rifampicina deve ser iniciada o mais rápido possível para reduzir o risco de surto.
Alternativas:
Considere as afirmativas abaixo:
1. A anamnese é a etapa mais importante do atendimento clínico, permitindo ao médico compreender o contexto de vida do paciente e relacionar sintomas a possíveis causas subjacentes.
2. A anamnese deve incluir perguntas sobre a história familiar, história social, e antecedentes patológicos pessoais, para que o médico possa correlacionar fatores de risco com a sintomatologia.
3. O exame físico deve ser direcionado pelos achados da anamnese, com foco nos sistemas que apresentem maior probabilidade de estarem relacionados aos sintomas do paciente.
4. O médico deve abordar todos os aspectos da vida do paciente, incluindo fatores psicossociais, que podem influenciar tanto o aparecimento quanto o curso das doenças.
5. Após a anamnese e o exame físico, o médico deve discutir com o paciente as possíveis hipóteses diagnósticas, explicando a necessidade de exames complementares e a proposta de tratamento.
Alternativas:
Considere as afirmativas abaixo:
1. A desnutrição infantil é uma condição crônica que resulta da ingestão inadequada de nutrientes, sendo frequentemente associada à insegurança alimentar e pobreza.
2. A intervenção nutricional deve incluir a suplementação de micronutrientes essenciais como ferro, vitamina A e zinco, proteínas isoladas, além de orientar as famílias sobre a importância de uma alimentação equilibrada.
3. Programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, desempenham um papel que garante a redução da desnutrição, ao garantir o acesso a alimentos básicos para famílias de baixa renda.
4. A monitorização regular do crescimento e desenvolvimento infantil é crucial para a identificação precoce de desnutrição e para a intervenção adequada.
5. A fortificação de alimentos com vitaminas e minerais é uma estratégia de saúde pública utilizada para combater a desnutrição em populações vulneráveis.
Alternativas:
Considere as afirmativas abaixo:
1. A dengue é uma doença infecciosa transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, sendo de notificação compulsória em todo o território nacional.
2. O manejo da dengue inclui a hidratação oral ou intravenosa, dependendo do quadro clínico, além de monitoramento dos sinais de alarme como dor abdominal, vômitos persistentes e hemorragias.
3. A prevenção da dengue é centrada no controle do vetor, através da eliminação de criadouros, aplicação de larvicidas e campanhas educativas.
4. Em casos graves de dengue com sinais de choque, a reposição volêmica agressiva com cristalóides é o tratamento de escolha, seguido de internação em unidade de terapia intensiva (UTI).
5. A vacinação contra a dengue está disponível e é recomendada apenas para indivíduos que já tiveram a doença, visando à prevenção de formas graves em populações endêmicas.
Alternativas:
Uma equipe do Programa de Saúde da Família (PSF) de Queimadas, PB, identificou que a cobertura vacinal de crianças na comunidade está abaixo da meta. A equipe precisa planejar ações para reverter essa situação.
Considere as afirmativas abaixo:
1. O Programa de Saúde da Família (PSF) é a principal estratégia de reorientação da atenção básica à saúde no Brasil, centrada na atuação de equipes multiprofissionais em territórios definidos.
2. O PSF prioriza a prevenção de doenças e a promoção da saúde, utilizando-se de visitas domiciliares e educação em saúde para atingir as populações mais vulneráveis.
3. A baixa cobertura vacinal deve ser abordada com campanhas de vacinação, busca ativa de não vacinados e sensibilização das famílias sobre a importância da imunização.
4. A integração entre as equipes do PSF e os serviços de vigilância epidemiológica é essencial para monitorar e responder a surtos de doenças imunopreveníveis.
5. O sucesso do PSF depende da participação comunitária e do fortalecimento dos vínculos entre as equipes de saúde e a população, visando à construção de um cuidado integral e humanizado.
Alternativas:
Considere as afirmativas abaixo:
1. O SUS é baseado nos princípios de universalidade, integralidade e equidade, assegurando que todos os cidadãos tenham acesso aos serviços de saúde, sem discriminação.
2. O controle social no SUS é garantido pela participação da sociedade civil nos conselhos de saúde e conferências de saúde, que têm o poder de deliberar sobre políticas e ações de saúde.
3. O financiamento do SUS é compartilhado entre a União e os estados, sendo a alocação de recursos definida pela Lei Complementar nº 141/2012.
4. A reforma sanitária brasileira, que resultou na criação do SUS, foi impulsionada pela mobilização social em defesa de um sistema de saúde público, universal e gratuito.
5. Os modelos assistenciais do SUS incluem a atenção básica, a média complexidade e a alta complexidade, organizados de forma hierarquizada e regionalizada.
Alternativas:
Carências Nutricionais
Em uma comunidade de Queimadas, PB, há uma alta prevalência de anemia entre crianças em idade escolar. O médico deve desenvolver um plano de intervenção para combater essa carência nutricional.
Considere as afirmativas abaixo:
1. A anemia ferropriva é a forma mais comum de anemia em crianças, sendo causada pela deficiência de ferro na dieta ou por perdas crônicas de sangue.
2. A suplementação de ferro é recomendada como medida preventiva e terapêutica para crianças em risco de desenvolver anemia ferropriva.
3. A educação nutricional é fundamental para promover o consumo de alimentos ricos em ferro, como carnes vermelhas, leguminosas e vegetais folhosos escuros, especialmente em comunidades com baixa ingestão de nutrientes.
4. A fortificação de alimentos com ferro, como a farinha de trigo e o arroz, é uma estratégia de saúde pública utilizada para reduzir a prevalência de anemia na população.
5. O monitoramento dos níveis de hemoglobina e ferritina é essencial para avaliar a eficácia da suplementação e identificar a necessidade de ajustes no tratamento.
Alternativas:
Considere as afirmativas abaixo:
1. A tuberculose é uma doença infecciosa de notificação compulsória, e todos os casos suspeitos e confirmados devem ser notificados imediatamente às autoridades de saúde.
2. O tratamento da tuberculose envolve o uso de uma combinação de antibióticos por um período mínimo de 6 meses, sendo essencial a adesão ao tratamento para evitar o desenvolvimento de resistência.
3. A vacinação com BCG é recomendada para todas as crianças ao nascer, como medida preventiva contra as formas graves de tuberculose.
4. A vigilância epidemiológica da tuberculose inclui a realização de exames de escarro e radiografia de tórax em contatos próximos de casos confirmados, para detectar a infecção latente.
5. A tuberculose multirresistente é uma forma grave da doença que requer tratamento com medicamentos de segunda linha, que são mais tóxicos e menos eficazes.
Alternativas:
Um paciente de Queimadas, PB, é diagnosticado com carcinoma de pulmão, tendo sido fumante por mais de 30 anos. O médico deve elaborar um plano terapêutico adequado, levando em consideração os fatores de risco e o estadiamento do tumor. Considere as afirmativas abaixo:
1. O carcinoma de pulmão é a principal causa de morte por câncer no mundo, estando fortemente associado ao tabagismo, que é o principal fator de risco.
2. O estadiamento do câncer de pulmão é essencial para determinar o tratamento, que pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou imunoterapia, dependendo do estágio da doença.
3. A prevenção do câncer de pulmão deve focar na cessação do tabagismo, com estratégias de educação em saúde e políticas públicas de controle do uso do tabaco.
4. A detecção precoce do câncer de pulmão, por meio de exames como tomografia computadorizada de baixa dose, é recomendada para indivíduos de alto risco, como fumantes e ex-fumantes com mais de 55 anos.
5. O acompanhamento do paciente com câncer de pulmão deve incluir suporte multidisciplinar, envolvendo oncologistas, pneumologistas, nutricionistas e psicólogos, para garantir o manejo integral da doença.
Alternativas: