Questões de Medicina - Sepse Grave e Choque Séptico para Concurso

A atuação dos mediadores inflamatórios é de extrema importância na fisiopatologia do choque séptico. Dos fatores abaixo relacionados, qual o responsável pela redução da pressão arterial, da resistência vascular periférica, da fração de ejeção ventricular e do aumento do débito cardíaco?

Os pacientes com sepse grave e choque séptico se encontram hipovolêmicos e extremamente vasodilatados. Esta é uma hipovolemia relativa, ou seja, a vasodilatação é tamanha que o conteúdo intravascular passa a ser insuficiente para perfundir tecidos. Nas fases iniciais, antes da reposição de fluidos, muitos pacientes apresentam dados hemodinamicamente semelhantes aos encontrados nos choques hipodinâmicos, no entanto, após a infusão de líquidos, sobrevém a fase hiperdinâmica da doença. As primeiras 6 horas de terapia de pacientes com sepse grave e choque séptico são as mais críticas, sendo de extrema importância a monitorização. São objetivos hemodinâmicos e de oxigenação desses pacientes nessas primeiras 6 horas de terapia. (Considere: (PAM) pressão arterial média; (PVC) pressão venosa central; (DU) débito urinário; e, (ScvO2) saturação venosa de 02.)

Paciente do sexo feminino, 42 anos é admitida na emergência, com um quadro de lombalgia e febre alta há 6 dias. Apresenta, no exame de urina, 28 piócitos e nitrito positivo. Ao exame físico, apresenta hipotensão e oligúria. Foi diagnosticado um quadro de sepse grave. Diante dessa paciente, qual a melhor conduta?

A Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SRIS) de causa infecciosa é definida como :

Sr. Rodrigo, 74 anos, com relato de diabetes e ICC, apresenta sepse grave de foco urinário e foi internado em UTI. No terceiro dia de internação, apresenta PA de 105 x 85 mmhg sem necessidade de uso de drogas vasoativas, dependente de ventilação não invasiva nas últimas 24 horas, edema periférico 3+/4+, diurese de 390 mL em 24 horas. O balanço hídrico acumulado é 6000 mL positivo. O raio X de tórax apresenta cardiomegalia e congestão pulmonar.
A evolução dos exames laboratoriais está apresentada na tabela a seguir.

A classificação da injúria renal aguda e a conduta mais apropriada para esse caso são: