Questões de Veterinária - Bovinos e Pequenos Ruminantes para Concurso

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Q2223366 Veterinária
Doença infectocontagiosa que acomete bovinos e ovinos, também conhecida por “manqueira”, causada pela bactéria Clostridium chauvoei, caracterizada por tumefações nos membros posteriores e outras regiões do corpo. Essa descrição faz referência a que doença? 
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Q2211937 Veterinária
Sobre a reticuloperitonite traumática, é correto afirmar que 
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Q2211934 Veterinária
A linfadenite caseosa é uma doença contagiosa, crônica e debilitante de caprinos e ovinos.
Sobre a linfadenite caseosa, é correto afirmar que 
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Q2211933 Veterinária
Sobre a Maedi-Visna, enfermidade causada por um lentivírus que acomete ovinos, é correto afirmar que
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Q2211928 Veterinária
Em ruminantes, quando os gases não conseguem sair do rúmen, ocorre o timpanismo, acerca do qual é correto afirmar que
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Q2211925 Veterinária
A tuberculose bovina é uma doença crônica. Apesar de ser uma enfermidade antiga, ela continua sendo um grave problema em saúde pública.
Sobre a tuberculose bovina, é correto afirmar que
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Q2211923 Veterinária
A brucelose bovina é uma zoonose na qual os humanos são hospedeiros acidentais que podem ser infectados por exposição a animais infectados ou pelo consumo de alimentos contaminados.
Sobre essa doença, é correto afirmar que 
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Q2210953 Veterinária
As soluções comumente utilizadas na reposição hídrica pertencem a duas classes, as soluções cristalóides e as colóides. Com base nessa informação, assinale a opção INCORRETA.
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Q2210945 Veterinária
Ovino, macho, dez meses, 50 Kg da raça Dorper, animal criando em sistema intensivo. Foi relatado pelo proprietário que o animal havia recentemente participado de uma exposição de animais. Durante o exame clínico, constatou-se que os parâmetros fisiológicos não tinham alterações. O animal demonstrava dor em região inguinal quando submetido à palpação, membros posteriores rígidos com posição de cavalete e tremores musculares. Os sinais clínicos observados foram: anorexia, contrações abdominais e disúria, ataxia, apresentando ainda balanite e, por decorrência da mesma, a glande encontrava-se necrosada. Foi realizado a cistocentese para análise urinária, os resultados revelaram presença de hematúria. Com base na avaliação clínica, foi instituído tratamento durante dois dias. Houve leve melhora do quadro clínico durante um período médio de 12h com retorno à ingestão de alimento e de água, além de oligúria. Após 24h, ao retornar à clínica, o animal apresentava glande com mucosa normocorada. Porém, houve aumento de volume abdominal, hálito cetônico perceptível, incoordenação motora e coma, seguido de óbito. A necropsia revelou petéquias no canal uretral e próximo à glande, processo uretral colabado e isquêmico, a bexiga apresentava- se espessa com coleção purulenta e hemorrágica, presença de fibrina e petéquias difusas, além de líquido urinário na cavidade abdominal com hálito cetônico. A análise desse líquido revelou alta concentração de urina. Diante do exposto, o diagnóstico é de:
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Q2210943 Veterinária
Bovino, fêmea, 400 kg, sem raça definida, cinco anos de idade, recém parida, criada em sistema semi-intensivo. O animal se alimentava de silagem, capim, sal mineral na quantidade de 180g dia e ração balanceada com 28% de proteína bruta. Foi realizada toda a avaliação clínica e observou-se os parâmetros fisiológicos sem alterações. A vaca teve um parto eutócico, porém não houve expulsão de restos placentários desde então (mais de 12 horas após a parição). À palpação transretal detectou-se espessamento uterino, distensão uterina com tamanho VI. Diante do exposto, o diagnóstico é de:
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Q2210942 Veterinária
Poucas enfermidades do sistema nervoso podem ser diagnosticadas com base em critérios puramente clínicos. É uma doença neurológica certamente passível de diagnóstico clínico, uma vez que possui manifestações características: rigidez muscular generalizada (membros, pescoço e cabeça) e hiperestesia. A excitação pode ocorrer, mas não há outros sinais de síndrome cerebral e os animais com quadros avançados podem apresentar grave rigidez muscular. A exposição da terceira pálpebra, comum nos equinos, nem sempre está presente nos ruminantes. Diante do exposto, a suspeita clínica é de:
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Q2210941 Veterinária
Nos ruminantes, a fluidoterapia, mais adequadamente conhecida como hidratação, em suas diferentes modalidades, pode ser definida como a modalidade terapêutica que tem por finalidade a recomposição dos desequilíbrios hidroeletrolíticos e ácido base, sendo a medida terapêutica considerada de maior importância para a sobrevivência do paciente. Considerando essas informações, avalie os itens a seguir:
I. As modalidades e vias de administração das soluções eletrolíticas para uso em ruminantes são oral (ingestão espontânea da solução), enteral (oroesofágica, nesoesofágica, ororuminal e nasoruminal) e parenteral (intravenosa);
II. A indicação terapêutica de hidratação se dá pelos mais variados motivos, sendo a desidratação a razão principal para a sua utilização;
III. A veia jugular é a via de acesso mais utilizada para a administração de soluções eletrolíticas de uso intravenoso em ruminantes;
IV. A veia auricular em bovinos não é satisfatória para hidratação em pacientes adultos;
V. As principais enfermidades relacionadas com desequilíbrio hidroeletrolítico e acido base em ruminantes são síndromes como diarreias, indigestões, acidose láctica ruminal, ectopias de abomaso, dilatação cecal, obstruções intestinais, peritonite, entre outras.
Marque a opção CORRETA.
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Q2210940 Veterinária
Caprino, macho, 5 meses, 15Kg, sem raça definida, criado de forma intensiva, com dieta a base de pasto nativo, concentrado a base de milho, e com acesso a restos de comida, atendido no Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal do Piauí, Teresina -PI. Na anamnese, o proprietário relatou que há três dias o animal havia começado a ficar “rodando a cabeça”, berrando, com andar cambaleante, cabeça voltada para cima e parado de se alimentar. Ao exame físico, os parâmetros fisiológicos estavam dentro da normalidade para a espécie, porém detectou-se apatia, ataxia, hipermetria, instabilidade ao se movimentar, desequilíbrio com episódios de queda, opistótono, torneios de cabeça e cegueira de origem central. Com base nos sinais clínicos, foi instituído o tratamento à base de dexametasona (0.2 mg/kg EV, SID) e vitamina B1 (20mg/kg, IM, 6/6 horas), durante cinco dias. Devido à evolução satisfatória do quadro clínico e à abolição dos sinais clínicos, o paciente recebeu alta hospitalar. Diante do exposto, o diagnóstico é de:
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Q2210939 Veterinária
A deficiência de fósforo está intimamente ligada ao botulismo dos bovinos, que é uma das causas de grande importância de mortalidade nesta espécie no Brasil, tendo como consequência principal os animais apresentarem como causa por esta deficiência a sintomatologia de: 
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Q2210938 Veterinária
Ovino, fêmea, sem raça definida, 26,0 Kg. Na anamnese, o proprietário relatou que o animal não tinha histórico de vacinação e nem de vermifugação e estava prenhe, porém o proprietário não sabia informar o tempo de gestação. Animal criado no quintal de casa, foi levado à Clínica de Grandes Animais com a queixa principal de que estava fraco, sem se alimentar e em decúbito esternal. Ao exame físico, foram observados os parâmetros fisiológicos sem alterações, entretanto, nos exames complementares, observou-se alterações na pesquisa de corpos cetônicos (+++), valor de referência: (<15 mg/dL - Valores da fita reagente (mg/dL): + (5); ++ (15); +++ (50); ++++ (150), pH (6,5) (Valor de referência: 7,0 – 8,0) e glicose (positiva) – (Valor de referência: negativa) na urina. Diante do exposto, a suspeita diagnóstica é de:
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Q2210937 Veterinária
Bezerra da raça girolanda, com 15 dias de nascida. O animal foi atendido no Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal do Piauí com a queixa de estar urinando pelo umbigo e não ter ingerido colostro adequadamente após o nascimento. O problema foi identificado quatro dias após o nascimento. Na propriedade foi realizado tratamento local com iodo, mas o problema não tinha sido solucionado. Após obtenção da anamnese e realização de exame físico, levantou-se a suspeita de persistência de úraco, uraquite e onfalite, pois, além da eliminação de urina, a região umbilical estava sensível à palpação e com secreções. A identificação de neutrofilia no hemograma e presença de leucócitos, cristais de fosfatos amorfos, bactérias e células tubulares renais na análise da urina demonstravam que estava se instalando um quadro de cistite e já se iniciava um comprometimento renal. Ao exame ultrassonográfico foram observadas estruturas na região do umbigo, com características de conteúdo hiperecóico. No HVU, foram realizadas duas tentativas de tratamento com o uso de antibióticos e iodo, porém, não houve resolução do problema, sendo então o animal encaminhado para o procedimento cirúrgico. Dez dias após a cirurgia foi realizada a retirada dos pontos e o animal recebeu alta. Diante do exposto, o diagnóstico é:
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Q2210936 Veterinária
Nos casos de distúrbios hidroeletrolíticos em bezerros, a substância que é mais eficiente para o tratamento da acidose metabólica em bezerros com diarreia, ou seja, considerada superior ao L-Iactato de sódio e ao acetato de sódio é:
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Q2210935 Veterinária
Durante os primeiros meses de vida, a diarreia neonatal é uma das principais enfermidades dos bezerros, causando perdas econômicas e zootécnicas observadas pela mortalidade, pela baixa conversão alimentar, pelos custos com tratamento e profilaxia. No Brasil, a morbidade desta enfermidade é geralmente elevada, afetando de 90-100% dos neonatos com mortalidade de até 50%, podendo levar a uma incidência de 3,5% a 56,4% na fase de aleitamento. Considerando essas informações, avalie as afirmações a seguir:
I. A diarreia neonatal ocorre nas primeiras quatro semanas de vida e é definida como um aumento na frequência de defecação e no volume das fezes. É um problema de alta incidência em bezerros neonatos e pode ser causada por uma ampla variedade de agentes infecciosos ou até ser de caráter nutricional;
II. As diarreias são resultantes de três mecanismos: hipersecreção, má digestão e má absorção. No entanto, independente do mecanismo e do agente causador da diarreia neonatal, a sintomatologia clínica é semelhante para a maioria dos casos em neonatos, com desidratação, acidose metabólica, desequilíbrio de eletrólitos (hiponatremia e hipercalemia, e menos frequentemente, hipocloremia e hipernatremia) e balanço energético negativo com ou sem hipoglicemia;
III. Os animais jovens possuem maior percentual de água na sua constituição corporal quando comparados com adultos sendo, portanto, as perdas de líquidos, mais representativas nessa categoria;
IV. O tratamento consiste em corrigir a desidratação, corrigir alterações metabólicas/iônicas, promover a eliminação do agente causador, favorecer a regeneração da mucosa intestinal e restabelecer a flora intestinal;
V. Independente do mecanismo, a diarreia acarreta aumento nas perdas fecais de água e eletrólitos. Há aumento nas perdas de sódio, potássio, cloretos e bicarbonato, com diminuição concorrente nas concentrações de sódio plasmático, resultando em hiposmolaridade do plasma, fluido extracelular e acidose metabólica.
Marque a opção CORRETA.
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Q2209717 Veterinária
Os problemas digestivos são frequentes em bovinos e, em sua maioria, estão relacionados a um inadequado manejo nutricional, seja pelo fornecimento de nutrientes em excesso, seja devido ao fornecimento de alimentos em quantidade ou qualidade inadequada. No que diz respeito às afecções digestórias em bovinos, numerar a 2ª coluna de acordo com a 1ª e, após, assinalar a alternativa CORRETA.
(1) Paraceratose ruminal. (2) Timpanismo ruminal. (3) Reticulite traumática. (4) Deslocamento de abomaso.
(_) É uma sequela comum do fornecimento de uma dieta exclusivamente à base de concentrado aos bovinos. Essa síndrome inclui lesões associadas, com abscesso hepático e, possivelmente, laminite, podendo ocorrer como estágio secundário de acidose ruminal aguda. (_) Acomete principalmente bovinos adultos. Os bovinos podem apresentar anorexia e redução na produção de leite e exibir abdômen retraído e dorso arqueado. A temperatura retal se eleva para 39,1 a 40ºC. A auscultação cardíaca se torna difícil, pois as bulhas cardíacas ficam abafadas. (_) A ruminação cessa, e as contrações ruminais ficam fracas e infrequentes. A temperatura retal permanece normal, e a frequência cardíaca fica entre 80 e 110bpm; nota-se sinais de cólica discretos, e, frequentemente, ocorre distensão notável do flanco direito. (_) É evidenciado pela distensão da fossa sublombar esquerda. Está mais associado à ingestão de pastagens em geral que contêm grande quantidade de leguminosas, em particular trevo ou alfafa. 
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Q2206143 Veterinária
Sobre as diretrizes do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT), é correto afirmar que: 
Alternativas
Respostas
101: B
102: B
103: B
104: C
105: E
106: C
107: D
108: B
109: E
110: B
111: B
112: C
113: C
114: C
115: B
116: B
117: A
118: D
119: B
120: E