Questões de Concurso Sobre epidemiologia veterinária em veterinária

Agentes etiológicos: bactérias tripanosomatídeos do gênero Leishmania

Parasita intracelular facultativo das células do sistema fagocítico mononuclear.

Forma flagelada ou promastigota, encontrada no tubo digestivo do inseto vetor e outra aflagelada ou amastigota nos tecidos dos vertebrados.

Forma flagelada ou promastigota, encontrada nos tecidos dos vertebrados e outra aflagelada ou amastigota encontrada no tubo digestivo do inseto vetor.

O vetor da leishmaniose visceral é o mosquito Anopheles.

No caso das doenças transmissíveis, pode-se reconhecer os seguintes ecossistemas como determinantes epidemiológicos: endêmico, epiendêmico, paraendêmico e indene.

Para formar um ecossistema endêmico primário é necessária a presença contínua da infecção com oscilações de grande magnitude e o equilíbrio relativo entre os componentes do ecossistema. Por outro lado, é necessária a existência de uma baixa, porém persistente taxa de contágio efetivo.

Para formar um ecossistema epiendêmico, é necessária a ocorrência contínua de picos epidêmicos.

O ecossistema paraendêmico está relacionado à presença do agente endógeno.

Os ecossistemas indenes caracterizam-se pela inclusão do agente na taxa de contato efetivo.

A raiva é uma zoonose que afeta somente a população de animais brasileiros.

A febre aftosa é causada por um vírus altamente contagioso que acomete bovinos, suínos, caprinos, ovinos e outros animais de cascos bipartidos. A doença é fatal em animais adultos.

A tuberculose e a brucelose são doenças de natureza aguda e altamente contagiosas, que acometem humanos e animais.

Algumas regiões são consideradas livres de peste suína clássica no Brasil, como os estados do Piauí, do Ceará e de Alagoas.

A influenza aviária pode ser classificada em duas categorias: de baixa e de alta patogenicidade. A última acarreta altas taxas de mortalidade.

Para a identificação da distribuição espacial e temporal das doenças de natureza crônica, como o botulismo, são usadas provas de triagem como a fixação de complemento.

Nos programas de combate às doenças vesiculares, o diagnóstico diferencial é dispensável, uma vez que as estratégias a serem empregadas são sempre semelhantes.

Se, em determinada área do País, uma doença vem ocorrendo esporadicamente nos últimos dez anos, confirmada por diagnóstico laboratorial, a ação recomendada é a da prevenção, com o objetivo de evitar que se reintroduza na região.

A caracterização da evolução da frequência relativa de casos tem papel importante para a tomada de decisão das ações prioritárias em programas específicos de controle e de erradicação das doenças em animais.

O uso das vacinas de eficácia comprovada como estratégia de controle da febre aftosa é o suficiente para diminuir a transmissão, reduzir a frequência de casos clínicos e erradicar a enfermidade em áreas geográficas definidas.

Epidemiologia preditiva.

Epidemiologia analítica.

Epidemiologia descritiva.

Epidemiologia sintética.

Valor preditivo negativo: probabilidade de que a infecção esteja realmente presente, uma vez que é detectada.

Ocorrência Endêmica: apresenta uma frequência esperada e constante de casos de uma doença exótica, numa dada população, sem uma área geográfica pré-definida.

Ocorrência Exótica: enfermidade que só ocorre em uma população específica de animais silvestres exóticos e esporadicamente.

Valor preditivo positivo: probabilidade de que a infecção esteja realmente presente, uma vez que é detectada.

Ocorrência Epidêmica: redução inesperada de casos de determinada doença com ampla disseminação e em diversas áreas geográficas.

1) Todos, exceto os médicos-veterinários, devem trocar a roupa e calçados para adentrar nas granjas. 2) O único acesso deve ser pela barreira sanitária e todo material que entrar na granja deverá ter sido desinfetado.

1) Visitantes que tiveram contato com outros suínos no mesmo dia devem ser impedidos de entrar sem que tenham passado por pedilúvio por, no mínimo, 3 vezes. 2) Pessoas vindas de países com foco de PSA só podem visitar a granja no mesmo dia por, no máximo, 30 minutos.

1) Na granja usar uniformes exclusivos e evitar entrada de roupas e sapatos da área externa. 2) O único acesso deve ser pela barreira sanitária e todo material que entrar na granja deverá ter sido desinfetado.

1) Aquisição de suínos reprodutores deve ser feita somente em Granjas de Terminação de Suídeos do mesmo município, comprovado por Guia de Transporte Animal Específica – GTAE. 2) Visitantes devem estacionar os carros longe dos galpões.

1) Pessoas vindas de países com foco de PSA só podem visitar a granja no mesmo dia por, no máximo, 30 minutos. 2) Tudo que entrar na granja deve ser desinfetado com viricidas, sendo dispensados da desinfecção apenas os itens pessoais como joias e telefones celulares, que devem ficar nos bolsos.

A edificação, as instalações, os equipamentos, os móveis e os utensílios devem ser livres de vetores e pragas urbanas.

Deve existir um conjunto de ações eficazes, intermitentes, com frequência de controle de vetores semestral e de pragas urbanas anual, com o objetivo de impedir a atração, o abrigo, o acesso e/ou a proliferação dos mesmos.

Quando as medidas de prevenção adotadas não forem eficazes, o controle químico deve ser evitado e o controle biológico deve ser empregado e executado por empresa especializada, conforme legislação específica, anualmente.

Quando ocorrer aplicação de controle químico, a empresa especializada não precisa estabelecer procedimentos pré e pós-tratamento a fim de evitar a contaminação dos alimentos, equipamentos e utensílios.

Apenas nos pavimentos térreos as janelas, portas e demais aberturas devem ser construídas e protegidas de forma a prevenir a entrada de vetores e pragas e evitar o acúmulo de sujidades. Os demais pavimentos superiores, em função da altura, são dispensados desta regra.

As medidas profiláticas adotadas em programas epidemiológicos podem ocorrer em três níveis: prevenção, controle e erradicação.

Entende-se por período prodrômico o intervalo de tempo entre a infecção e o início dos sintomas.

Todo caso autóctone é aquele detectado e confirmado no mesmo local onde ocorreu a transmissão da doença.

Morbidade refere-se ao conjunto dos indivíduos que adoecem num dado intervalo de tempo, em uma determinada população.

A infectividade diz respeito à capacidade do agente etiológico de penetrar e multiplicarse em determinado organismo.

A Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) é uma doença infectocontagiosa de origem viral, progressão lenta e invariavelmente fatal.

Animais suspeitos de EEB devem ser destinados ao abate de emergência, sendo a carcaça destinada ao aproveitamento condicional e tratamento pelo frio.

Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) clássica se refere às infecções ocasionadas pela ingestão de alimentos contaminados, e a EEB atípica se refere às formas de ocorrência natural e esporádica, sendo identificada em animais mais velhos.

A farinha de carne e ou ossos só pode ser adicionados na ração de ruminantes após o tratamento térmico, a fim de mitigar os riscos de transmissão da EEB.

A vacina comercialmente utilizada para EEB é baseada na tecnologia do DNA recombinante e seu uso é obrigatório em fêmeas a partir de 8 (oito) meses de idade.

A infecção causada pelo vírus da doença de Newcastle, geralmente, produz uma doença respiratória grave em humanos com alta taxa de mortalidade.

O vírus do Oeste do Nilo produz pneumonia e encefalomielite fatal em equinos e humanos sendo as secreções nasais a principal fonte de infecção para os suscetíveis.

As dermatofitoses são infecções micóticas de alta prevalência em animais e humanos, causadas por fungos dos gêneros Microsporum, Trichophyton e Epidermophiton, divididos em antropofílicos, zoofílicos e geofiílicose.

A infecção humana pelo Toxoplasma gondii, pode ocorrer via oral, por meio da ingestão bradizoitos esporulados presentes na água em alimentos crus contaminados.

As Taenia solium e Taenia saginata têm ciclos indiretos, portanto as infecções de hospedeiros definitivos, respectivamente, suínos e bovinos, impactam no aumento da ocorrência de cisticercose em humanos.

A notificação via e-SISBRAVET deve ser realizada por um médico veterinário após o exame clínico e a confirmação do caso.

A notificação é a informação encaminhada por qualquer cidadão para a autoridade responsável pela vigilância em saúde animal sobre a ocorrência ou suspeita de determinadas doenças de impacto sanitário.

As notificações necessitam ser realizadas presencialmente, em qualquer instância local, regional, estadual ou federal do Serviço Veterinário Oficial (SVO).

A notificação cujos dados não permitiram localizar o estabelecimento e não foi possível contatar o notificante deve ser classificada como procedente pelo médico veterinário local.

A validação da ocorrência é o intervalo entre a data de provável início do evento e a data da notificação ao Serviço Veterinário Oficial (SVO) e não deve ultrapassar 12 horas.

O Aedes aegypti adulto, principal transmissor da dengue, da Chikungunya e da febre amarela urbana, é branco, com faixas pretas nas bases dos segmentos tarsais e com um desenho em forma de adufe no mesonoto.

Culex sp. (vetor da filária e de arbovírus) é uma espécie de vetor mais disseminado no País, ocorrendo por todo o território nacional. São culicídeos, hematófagos, que possuem pernas e antenas longas, sendo os adultos alados, enquanto as larvas são aquáticas, O ataque ao homem pelo C. quinquefasciatus, principal vetor do agente causador da filariose e possível vetor do vírus do Nilo ocidental, ocorre, obrigatoriamente, à noite, preferencialmente durante o repouso.

Carrapatos do gênero Amblyomma são artrópodes hematófagos que possuem dispersão em todas as regiões do País. Depois de infectados, os carrapatos, apesar de não poderem transmitir o agente etiológico de forma vertical (transmissão transovariana), o fazem entre os estágios evolutivos (transmissão transestadial). Essa característica biológica permite ao carrapato permanecer infectado durante toda a sua vida e, também, por muitas gerações, após uma infecção primária.

Lutzomyia sp. (vetor das Leishmanioses) é um flebotomíneo, hematófago de distribuição territorial específica, sendo encontrados em regiões praianas. As fêmeas realizam a ovipostura em lugares úmidos que contenham matéria orgânica em decomposição e protegidos da luz. A forma adulta é um inseto relativamente grande (0,5 cm a 1cm).

Anopheles sp. (vetor da malária) - Nem todas as espécies têm importância epidemiológica, e o Anopheles darlingi é considerado o principal vetor da malária no Brasil. Essa espécie se procria, normalmente, em águas de alto fluxo, superficiais, sujas e com grande aporte de matéria orgânica e sais.

São executadas semestralmente em área determinada (área-alvo), a fim de reduzir ou eliminar o risco iminente de transmissão de doenças.

Podem ser realizadas como medida de controle de doenças aos seres humanos.

Devem ser realizadas de forma coordenada, visando manter a população-alvo sob determinadas restrições para sua diminuição, sua contenção e/ou seu equilíbrio.

As ações e os serviços públicos de saúde voltados para vigilância e prevenção de zoonoses de relevância para a saúde pública causadas por roedores sinantrópicos e vetores são executados de forma permanente.

Podem ser realizadas como medida de prevenção de doenças aos seres humanos.

O homem é o principal reservatório e fonte de infecção no meio urbano.

A enzootia humana tem precedido a ocorrência de casos caninos e a infecção em humanos tem sido mais prevalente do que no cão.

No ambiente silvestre, os reservatórios são as raposas e os marsupiais.

No Brasil, duas espécies, até o momento, são consideradas vetores da doença: Lutzomyia chagasi e Lutzomyia lutzomyia.

A forma de transmissão é por meio da picada de vetores infectados pela Leishmania (L.) cruzi.

Representa o risco de óbito na comunidade.

Corresponde ao número de novos casos de doença durante um período específico de tempo.

É a principal medida para doenças ou condições agudas, mas pode, também, ser utilizada para doenças crônicas.

Mede a severidade de uma doença e é definida como a proporção de mortes dentre aqueles doentes por uma causa específica em certo período de tempo.

Mais útil em estudos que visam determinar a carga de doenças crônicas em uma população e suas implicações para os serviços de saúde.

27,9 por 100 mil aniamis/ano.

22,0 por 100 mil animais/ano.

31,9 por 100 mil animais/ano.

30,2 por 100 mil animais/ano.

Não há relação de risco entre essas duas variáveis.

Transmissão indireta ou pessoa a pessoa: é a transferência direta do agente infeccioso por uma porta de entrada para que se possa efetuar a infecção.

A transmissão direta ou por vetor biológico: é o simples traslado mecânico do agente infeccioso por meio de um inseto terrestre ou voador, seja por contaminação de suas patas ou tromba ou pela passagem em seu trato intestinal, sem multiplicação ou desenvolvimento cíclico do micro-organismo.

A transmissão direta: mediante veículos de transmissão ou fômioes.

A transmissão direta ou pessoa a pessoa: é a transferência direta do agente infeccioso por uma porta de entrada para que se possa efetuar a infecção.

A transmissão direta ou por vetor mecânico: o agente necessariamente deve propagar-se (multiplicar-se), desenvolver-se ciclicamente ou ambos (ciclopropagação) por meio do ar.

Formigas.

Bactérias como a Sporotrix nana.

Plantas como a Pterium magastem.

Fungos como a Giárdia sp.

Ectoparasitas como o carrapato da espécie Rhipicephalus (Boophilus) microplus.

Epidemiologia do envelhecimento.

Epidemiologia da terceira idade.

Epidemiologia do idoso.

Epidemiologia de determinantes populacionais.

Epidemiologia ativa.