O microrganismo reconhecido como um patógeno de importância veterinária, por
causar pneumonia grave, muitas vezes fatal, em potros de um a seis meses de idade, hoje, ele é
também reconhecido como um patógeno oportunista em humanos, causando pneumonia, muito
semelhante à de equinos. Dentre as características da bactéria, destacam-se a versatilidade e a ampla
capacidade de adaptação a ambientes tão diversos como o solo e o organismo de mamíferos. É um
problema mundial e, no Brasil, é assinalada como uma das doenças mais severas na criação de potros.
Potros infectados são a principal fonte de infecção em fazendas com histórico da doença, pois
disseminam grandes quantidades do agente infeccioso virulento em suas fezes até a sétima semana
de vida. A infecção ocorre principalmente pela inalação de partículas de poeira contaminadas com o
agente, apesar de o trato alimentar ou a pele lesada servirem de porta de entrada. A alta concentração
de cepas virulentas dessa bactéria encontrada no ar exalado por potros doentes sugere que a
transmissão direta entre potros é possível, podendo levar a um impacto significante na prevalência
da doença em haras de criação. Esse trecho é compatível com a doença causada pela bactéria
classificada como: