Questões de Concurso
Sobre efluentes líquidos em engenharia ambiental e sanitária
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I. O ponto de lançamento de efluentes industriais em corpos hídricos receptores será obrigatoriamente situado a jusante do ponto de captação de água do mesmo corpo hídrico receptor utilizado pelo usuário, ressalvados os casos de impossibilidade técnica, que devem ser avaliados pelo órgão ambiental competente.
II. O órgão ambiental competente poderá, mediante análise técnica fundamentada, autorizar o lançamento de efluentes líquidos em desacordo com as condições e padrões estabelecidos na Resolução Consema nº 355/2017, desde que observados certos requisitos específicos.
III. Considera-se que a vazão do efluente (Qe) é a vazão média prevista para lançamento em corpo hídrico receptor.
uais estão INCORRETAS?
I. Os resíduos com características de periculosidade, no estado líquido, devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final ambientalmente adequada.
II. Os resíduos no estado sólido e com características de periculosidade, sempre que considerados rejeitos, devem ser dispostos em aterro de resíduos Classe II-A.
III. As excretas de pacientes tratados com quimioterápicos antineoplásicos podem ser lançadas em rede coletora de esgotos sanitários, conectada à estação de tratamento, desde que atendam às normas e diretrizes da concessionária do sistema de coleta e tratamento de esgotos sanitários ou lançadas diretamente em corpos hídricos após tratamento próprio no serviço.
Quais estão INCORRETAS?
H. M. Araújo et al. O clima de Aracaju na interface com a geomorfologia de encostas. In: Scientia Plena, v. 6, n. 8, 2010. Internet: <https://ri.ufs.br > (com adaptações).
Assinale a opção que indica corretamente o sistema meteorológico citado no fragmento de texto anterior.
( ) Tipo A: águas subterrâneas ou superficiais provenientes de bacias sanitariamente protegidas, com características básicas definidas na tabela de classificação de águas naturais para abastecimento público, e as demais satisfazendo aos padrões de potabilidade. O tratamento mínimo consiste em desinfecção, correção do pH e decantação simples para águas contendo sólidos sedimentáveis. ( ) Tipo B: águas subterrâneas ou superficiais, provenientes de bacias não-protegidas, com características básicas definidas na tabela de classificação de águas naturais para abastecimento público, e que possam enquadrar-se nos padrões de potabilidade, mediante processo de tratamento que não exija coagulação. O tratamento mínimo consiste em desinfecção e correção do pH. ( ) Tipo C: águas superficiais provenientes de bacias não protegidas, com características básicas definidas na tabela classificação de águas naturais para abastecimento público, e que exijam coagulação para enquadrar-se nos padrões de potabilidade. O tratamento mínimo necessário é a coagulação, seguida ou não de decantação, filtração em filtros rápidos, desinfecção e correção do pH. ( ) Tipo D: águas superficiais provenientes de bacias não protegidas, sujeitas a fontes de poluição, com características básicas definidas na tabela de classificação de águas naturais para abastecimento público, e que exijam processos especiais de tratamento para que possam enquadrar-se nos padrões de potabilidade. O tratamento mínimo é o do tipo C e tratamento complementar apropriado a cada caso. ( ) Águas receptoras de produtos tóxicos, excepcionalmente, podem ser utilizadas para abastecimento público, quando estudos especiais garantam sua potabilidade, com autorização e controle de órgãos sanitários e de Saúde Pública competentes.
A sequência está correta em
I. Para alternativa 02: tratamento dos efluentes líquidos e posterior lançamento em águas superficiais, inclusive indiretamente, através da rede pluvial é vedado o lançamento superficial de efluentes, mesmo tratados, em corpos hídricos de Classe Especial. II. Para alternativa 03: tratamento dos efluentes líquidos e reúso para produção agrícola e cultivo de florestas plantadas no caso da disposição de efluentes líquidos industriais em áreas agrícolas, a aplicação de efluentes líquidos tratados somente será avaliada para culturas que são consumidas cruas, pomares, forrageiras (em pasteio direto com restrições de acesso) e áreas de reflorestamento e plantações florestais. Pode ser licenciada a utilização dos efluentes tratados em cultivo de olerícolas, tubérculos e raízes, e culturas inundadas, bem como as demais culturas cuja parte comestível entre em contato com o solo. III. Para alternativa 04: tratamento dos efluentes líquidos com disposição final no solo tem-se como condições gerais de viabilidade ambiental para adoção dessa alternativa, que os locais de disposição final dos efluentes deverão possuir solo favorável para esta finalidade, observando minimamente: espessura não saturada, composição química, capacidade de percolação e enquadramento da água subterrânea. IV. Para alternativa 05: tratamento dos efluentes líquidos e reúso para fins urbanos nos casos em que a água de reúso for destinada à irrigação paisagística, para volume superior a 20 m³/dia, deverá ser solicitada a abertura de processo específico para a atividade. Ainda deverão ser observadas as concentrações de cloretos e sódio, objetivando minimizar riscos de danos ao solo e a vegetação. Para tal, deverá ser observado no projeto parecer técnico de profissional habilitado para a taxa de aplicação, com concentrações para cloretos não superiores a 250 mg/L. V. Para alternativa 06: tratamento dos efluentes líquidos e reúso no processo produtivo deverá ser informado à FEPAM o balanço hídrico e o percentual de reúso dos efluentes líquidos tratados, definindo os diferentes usos dentro do empreendimento, bem como ser disponibilizado o relatório mensal das águas de reúso, reportando os volumes reutilizados e as situações emergenciais que não permitiram a reutilização, com as ações adotadas de descarte e correções operacionais.
Está correto o que se afirma apenas em
I. Verificar a existência de recurso hídrico compatível para lançamento, indicando o ponto de lançamento (coordenadas geográficas em graus decimais, SIRGAS 2000) e a forma, se direta (através de emissário próprio) ou indireta (canalização pluvial). II. O lançamento dos efluentes líquidos deverá ser canalizado desde a saída da estação de tratamento de efluentes até o ponto de lançamento direto ou indireto. III. Informar ao órgão ambiental as substâncias típicas que podem estar presentes nos efluentes líquidos, com base nas matérias-primas e insumos característicos de suas atividades. IV. Em caso de lançamento de efluente líquido sanitário, consultar a lista de mananciais de abastecimento público com registro de floração de cianobactérias (Anexo A) para aferir a necessidade de remoção de nitrogênio amoniacal e fósforo total (Art. 18 da Resolução CONSEMA nº 355/2017). V. Verificar o atendimento à Resolução CONSEMA nº 355/2017, apresentando memorial de cálculo para atendimento ao seu Artigo 7º.
Está correto o que se afirma em