Questões de Concurso
Sobre documentação museológica em museologia
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Dentre as alternativas abaixo, assinale a alternativa que NÃO representa o termo:
Entende-se que a constituição documental sobre a paisagem foi um movimento político movido pelo interesse de dominá-la (relação objetiva) e pelo sentimento de fascínio exercido pela ideia do belo e do sublime (relação subjetiva). Nesse sentido, o documento é o ponto de interconexão entre o objetivo e o subjetivo, cujas informações inserem na representação do espaço natural as mesmas características presentes na noção de patrimônio (histórico ou cultural).
KARPINSKI, C. Patrimônio natural, documentação e pesquisa. Transinformação, vol. 30, nº 3, 2018.
Com base no texto, assinale a afirmativa correta.
I. Ao inventariar uma paisagem natural, é necessário desconsiderar a atividade humana para registrá-la em sua integridade.
II. O estabelecimento da unidade de um lugar depende da contiguidade física e espacial dos seus componentes no interior de um limite.
III. Uma feira tradicional de alta participação popular e ocorrência periódica é considerada um lugar para fins de registro.
É correto o que se afirma em
( ) Visam substituir os instrumentos oficiais de identificação de patrimônio por uma atividade que envolve a participação da comunidade.
( ) Colocam a comunidade em contato com os princípios e as técnicas da pesquisa de campo e do levantamento documental.
( ) Envolvem a construção dialógica do conhecimento acerca do território e do convívio como componentes do patrimônio cultural.
As afirmativas são, respectivamente,
(Disponível em: https://tokdehistoria.com.br/tag/documentos-antigos/. Acesso em: julho de 2024.)
O amigo Urano Andrade, de Salvador, Bahia, publicou uma interessante história ocorrida em junho de 1761, na bela cidade baiana de Ilhéus, onde dois homens negros foram presos como “feiticeiros”, resistiram à prisão e, na sequência do processo, houve algo bem diferenciado. Além das informações contidas no texto, é interessante ver a forma como estes documentos oficiais eram elaborados há 255 anos, os termos utilizados na época e as preocupações dos membros da justiça. Vale frisar que os documentos produzidos em terras potiguares no período setecentista não diferem em nada da forma aqui apresentada.
(Disponível em: https://tokdehistoria.com.br/tag/documentos-antigos/. Acesso em: julho de 2024. Adaptado.)
O documento apresentado anteriormente é parte do acervo do Arquivo Público do Estado da Bahia, da seção colonial, maço: 201. No caso específico dos museus, para se tornar parte do acervo, o objeto ou documento, entre outras ações
Entre os conceitos presentes na museologia, ao conjunto de objetos materiais ou imateriais (obras, artefatos ,documentos arquivísticos, testemunhos, etc.) que um indivíduo, ou um estabelecimento, se dedicou por reunir, classificar, selecionar e conservar em um contexto protegido e que, com frequência, é comunicada a um público mais ou menos vasto, dá-se o nome de:
O tombamento e a atribuição de um número de inventário encerram os procedimentos que formalizam a inclusão de um objeto no acervo permanente.
O tombamento é um dos primeiros passos imediatos a serem tomados ao receber um objeto para doação.
Caso esse objeto se caracterize como restos humanos e(ou) na categoria de objetos sagrados, ele poderá ser exposto, desde que respeite as normas profissionais e considere os interesses e as crenças das comunidades e dos grupos religiosos ou étnicos de origem, com cuidado e respeito à dignidade humana.
A etapa de análise do objeto é, também, seu processo de musealização, ou seja, ele deixará de ter uma função cotidiana e passará a ter uma função simbólica.
É importante que o museu avalie o estado de conservação do objeto e verifique se a aquisição está alinhada à política de acervo da instituição, se há recursos suficientes e se há espaço na reserva técnica para acondicioná‑lo.
Ao receber um objeto para doação, o museu deve emitir um termo de recibo do objeto, realizar um registro provisório e providenciar um armazenamento temporário adequado.
A documentação museológica tem como função primária a manutenção da preservação física dos objetos do acervo.
No caso de extinção de museus, seus inventários e registros poderão ser descartados pelo órgão ou pela entidade sucessora, que determinará um novo sistema de registro.
A melhor prática ao se criar um número de registro para acervos museológicos é decidir entre um sistema numérico sequencial ou uma codificação alfanumérica, considerando a necessidade específica da instituição, o que permite flexibilidade e adaptação ao contexto particular de cada museu.
A política de acervo de uma instituição é estabelecida com bases flexíveis e possui caráter orientador para aquisição, descarte, conservação e exposição dos objetos culturais.
A revisão e a atualização constantes dos dados dos acervos, juntamente com a documentação fotográfica dos objetos, são prejudiciais ao gerenciamento e à segurança patrimonial das coleções, possibilitando uma duplicata de informações em plataformas digitais.
Alguns dos metadados essenciais no registro de qualquer tipologia de acervo são origem, história, localização atual e estado de conservação.