Questões de Nutrição - Diabetes para Concurso
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Julgue o item que se segue.
O magnésio é essencial para quem sofre de diabetes Tipo
II ou de resistência à insulina, pois o metabolismo da
glicose no organismo está estreitamente ligado a esse
mineral. Ele pode estabilizar a constante elevação e
queda de glicose no sangue, associadas às crises de
hiperglicemia.
Leia o caso a seguir.
S.V., paciente do sexo feminino, 40 anos, diagnóstico de cirrose hepática, diabetes e hipertensão arterial. Foi internada devido a quadro de alteração de pressão severa e hiperglicemia. Há um ano, pesava 55 kg e nega alteração da ingestão alimentar na última semana. Dados: Peso atual: 53 kg e Altura: 1,60 m.
Qual é o score final do instrumento de triagem nutricional utilizado e qual é a interpretação?
Leia o caso a seguir.
D.C., paciente do sexo feminino, 60 anos, 55 kg, 1,60 m, com o diabetes descompensado e doença renal crônica, internada na clínica médica, sem dificuldades para levantar do leito, porém apresentando dificuldade de subir escadas e de caminhar. Apresentou como resultados para força de preensão palmar 21 kg e, no teste para avaliação da massa muscular apendicular, 6,0 kg/m².
De acordo com os dados fornecidos e com a tabela, como classificar essa paciente?
Acerca da fisiopatologia de tal doença e a diretriz supracitada, avalie as afirmativas a seguir.
I. A fisiopatologia do DM2 é caracterizada pela resistência à insulina, na qual há prejuízo na atuação da insulina, que não consegue desempenhar sua função adequadamente, dificultando a translocação do transportador GLUT3 para a membrana plasmática de todas as células do corpo.
II. Para pessoas com DM2 que apresentem sobrepeso ou obesidade é recomendado perder, no mínimo, 5% do peso corporal inicial para melhora do controle glicêmico.
III. Em pessoas com DM2 e função renal preservada, é recomendado o consumo de proteínas entre 15 a 20% do valor energético total diário, podendo variar de 1 a 1,5g/kg/dia.
Está correto o que se afirma em
( ) A gota é uma artrite inflamatória que provoca dor articular de grande intensidade e tem como um dos maiores fatores de risco a hiperuricemia (ácido úrico plasmático acima de 7,0mg/dia), o que leva à formação e à deposição de cristais de urato monossódico em vários tecidos do organismo, sendo comuns tanto em homens quanto em mulheres. ( ) Em geral, a hiperuricemia é assintomática, e apenas uma pequena parcela de pacientes apresentará manifestações clínicas como nefrolitíase ou gota. Ela é considerada um marcador da síndrome metabólica (SM) que, muitas vezes, pode preceder o aparecimento de hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus (DM) e insuficiência renal crônica (IRC). ( ) O tratamento deve envolver mudança de hábitos de vida, com dieta, prática regular de exercícios físicos e restrição de bebidas alcoólicas. Devem ser evitados alimentos ricos em purinas, como frutos do mar (mariscos) e refrigerantes (que reduzem a excreção de ácido úrico). Uma restrição rigorosa de alimentos que contenham purinas é fundamental e muito indicada em todos os casos de gota. A perda de peso é indicada de maneira gradual, para evitar uma crise aguda. É aconselhável grande ingestão de água para auxiliar a excreção de ácido úrico.
( ) O plano alimentar deverá ser equilibrado em todos os grupos alimentares e assegurar todas as necessidades nutricionais do indivíduo diabético, para que este alcance e mantenha um peso corporal saudável, tendo as refeições fracionadas em três principais e a inclusão de lanches intermediários opcionalmente, não sendo necessários sempre, somente quando o paciente apresentar fome ou hipoglicemia. ( ) Alimentos com designação diet, light ou zero podem ser indicados no contexto do plano alimentar, mas não de maneira exclusiva, mesmo porque é importante que a base da alimentação seja composta de alimentos in natura e minimamente processados. ( ) A sacarose e os alimentos contendo sacarose não são proibidos para indivíduos com diabetes, uma vez que não aumentam a glicemia mais do que outros carboidratos, quando ingeridos em quantidades equivalentes. Dessa forma, a sacarose pode ser inserida no contexto de uma alimentação saudável; no entanto, se adicionada à refeição, deve ser usada como substituição de outras fontes de carboidratos e compensada com doses adicionais de insulina.
( ) A circunferência da cintura e o diâmetro abdominal sagital, ou “altura abdominal”, estão entre os melhores indicadores antropométricos de gordura visceral e RI. ( ) Um bom marcador antropométrico proposto para triagem de RI é a circunferência do pescoço, que se correlaciona positivamente com excesso de peso, fatores de risco cardiovascular e componentes da síndrome metabólica. ( ) Um marcador muito fidedigno e utilizado é a relação cintura-altura, que se baseia no pressuposto de que a medida de circunferência da cintura tem relação de proporcionalidade com a medida da altura corporal de cada indivíduo. Em pessoas saudáveis, para alturas menores, são esperadas menores circunferências da cintura, e, para alturas mais elevadas, são esperadas maiores circunferências da cintura.
I. A CC é uma ferramenta eficiente apenas para os pacientes com diabetes tipo 1 que fazem uso de insulinoterapia no auxílio do tratamento dietético, em que uma unidade de insulina cobre 15g de carboidratos. Assim, para saber quanto de insulina deve ser utilizada, é necessário conhecer a quantidade desse nutriente na refeição.
II. Na CC, é realizado o somatório, em gramas, de cada alimento que compõe a refeição, a partir de informações obtidas de rótulos ou de tabelas de composição de alimentos. Dessa forma, após o estabelecimento das necessidades de carboidratos em cada refeição, os pacientes podem fazer a escolha alimentar de sua preferência, não se esquecendo de orientar a importância quanto à escolha de alimentos mais saudáveis.