Questões de Concurso Sobre patologias endodônticas: diagnóstico e tratamento em odontologia

Nessa situação, não há necessidade de uso de um pino intrarradicular. No entanto, a utilização, seja de um pino de fibra de vidro, seja de um de metal, reforçaria a estrutura coronal, dificultando a fratura desse remanescente, durante os movimentos funcionais e parafuncionais realizados pelo paciente.

Nessas situações, atualmente, os pinos pré-fabricados metálicos de aço inoxidável, titânio ou, especialmente, aqueles de fibras de vidro ou fibras de carbono têm sido, amplamente, usados, por oferecerem vantagens como: tempo clínico reduzido; resistência à corrosão e à fadiga; propriedades mecânicas semelhantes às do dente; facilidade de remoção do pino do canal; estética; baixo custo; e preparo mais conservador.

Deve-se dar preferência a núcleo metálico fundido de ouro ou a ligas nobres, por oferecerem maior resistência à corrosão e baixa rigidez (comparativamente, aos pinos de liga não nobre).

Devido a cáries extensas, uso prévio de núcleos com largo diâmetro, iatrogenias, durante abertura da câmara coronária, sobre instrumentação endodôntica, rizogênese incompleta, reabsorção interna, gerando uma adaptação imprecisa desses pinos aos condutos alargados, ficando os pinos envolvidos por quantidades excessivas de cimento.

um procedimento conservador de polpa exposta à cárie profunda de dentes permanentes realizados com cureta de dentina.

uma pulpotomia profunda, realizada para preservar a capacidade de formação da polpa radicular em dentes imaturos com inflamação pulpar profunda.

um procedimento que não deve ser realizado em ápices em forma de bacamarte.

uma pulpotomia profunda onde é recomendado o uso de MTA, que deve ser levado ao canal com auxílio de porta-amálgama ou sistema de pistola.

micro-organismos que compõem o “complexo vermelho" (Porphyromonas gingivalis, Tannerella forsythia, Treponema denticola) são os principais agentes etiológicos das infecções endodônticas persistentes;

Enterococcus faecalis são os micro-organismos mais comumentes isolados dos casos onde a terapia endodôntica fracassou e a infecção endodôntica persiste;

fungos, como a Candida albicans, são os principais fatores etiológicos das infecções endodônticas persistentes;

micro-organismos que persistem no interior de canais acessórios após a instrumentação e obturação são os principais agentes etiológicos das infecções endodônticas persistentes;

micro-organismos responsáveis pelas infecções endodônticas persistentes são sensíveis ao hidróxido de cálcio como medicamento intracanal.