Questões de Biomedicina - Análises Clínicas - Imunologia em Biomedicina para Concurso
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Observe a figura.
O método de ELISA para pesquisa de antígenos apresentado
na figura é o método
Julgue o item a seguir.
Para o diagnóstico de sífilis, somente é recomendado o
uso de testes treponêmicos que detectam anticorpos
totais (IgG e IgM), pois, diferentemente de outros agravos,
como a toxoplasmose, a utilização de testes que
detectam isoladamente anticorpos IgM (ex.: FTA-Abs
IgM) não é útil como marcador de infecção recente. Essa
limitação se justifica porque, no diagnóstico de sífilis, os
anticorpos IgM são detectados tanto como primeira
resposta imune humoral pós-infecção quanto durante o
período latente e em pacientes com doença tardia.
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De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o
diagnóstico padrão ouro para identificação do vírus
SARSCoV-2 é realizado por meio das técnicas de reação
em cadeia da polimerase com transcrição reversa com
amplificação em tempo real, ou RT-PCR, e
sequenciamento parcial ou total do genoma viral. As
amostras para esta análise podem ser obtidas por meio
do aspirado nasofaríngeo, swab nasal e oral, bem como
pela secreção respiratória do trato inferior, como escarro,
lavado traqueal ou lavado broncoalveolar. O ideal é que a
coleta seja realizada após o surgimento dos sintomas,
entre o terceiro e o quinto dia.
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A toxoplasmose, adquirida ou congênita, é diagnosticada
principalmente pela identificação de anticorpos
específicos das classes IgG, IgM e IgA contra o parasito.
A sorologia é sensível, específica e possível de ser
realizada em laboratórios de menor complexidade. Na
toxoplasmose aguda, detectam-se os anticorpos IgG e
IgA cerca de uma semana após a infecção, seus níveis
ascendem até um mês e declinam em meses (6 meses
até mais de 12 meses), na dependência do anticorpo
avaliado e do teste utilizado para sua identificação.
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Aproximadamente 1% dos indivíduos D-positivos é tipado
como D fraco (historicamente conhecido como DU),
caracterizado por aglutinação fraca ou inexistente dos
eritrócitos com anti-D durante os testes sorológicos de
rotina. Nestes indivíduos o antígeno D geralmente é
detectado apenas com o emprego do reagente
antiglobulina humana.
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Uma molécula antigênica poderá ter vários determinantes
antigênicos (haptenos) e cada um deles pode ligar-se a
um anticorpo individual e, por isso, uma única molécula
antigênica pode provocar muitas moléculas de anticorpo
com diferentes sítios de ligação. Algumas moléculas de
baixo peso molecular, chamadas de epítopos, são
incapazes de provocar, por si mesmas, uma resposta
imunológica, embora possam reagir com os anticorpos
existentes.
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Existem cinco classes de imunoglobulinas, sendo a IgG a
mais abundante classe de imunoglobulinas encontrada
nas secreções do organismo de adultos.
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Para detectar a presença de anticorpos não-aglutinadores
nas células vermelhas sanguíneas, simplesmente se
adiciona um segundo anticorpo diretamente contra a
imunoglobulina (anticorpo) que cobre as células
vermelhas. Esta anti-imunoglobulina pode agora fazer
reação cruzada com as células vermelhas sanguíneas e
levar à aglutinação. Esse teste é conhecido como teste de
Coombs Indireto. Se for necessário saber se uma
amostra de soro tem anticorpos dirigidos contra uma
célula vermelha sanguínea em particular e se quer
assegurar de que também vai detectar anticorpos nãoaglutinadores potenciais na amostra, é realizado um teste
de Coombs Direto. Esse teste é feito incubando as células
vermelhas sanguíneas com a amostra de soro, lavandose para retirar quaisquer anticorpos não ligados e depois
adicionando um segundo reagente anti-imunoglobulina
para fazer ligação cruzada com as células.
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A imunofluorescência indireta é o teste de referência na
sorologia de muitas doenças, como as infecciosas e
autoimunes. O mesmo conjugado pode ser utilizado em
sistemas diferentes. Um passo de lavagem é realizado e
um anticorpo anti-humano (conjugado) marcado com
substância fluorescente é adicionado. Após um segundo
passo de lavagem, para remover o conjugado não ligado,
a observação de fluorescência ao microscópio é
indicativa da presença do anticorpo em estudo na
amostra do paciente. O conjugado é isotipo-específico,
sendo assim possível distinguir reações condicionadas
pela presença de IgG, IgA e IgM. O teste é muito utilizado
para a pesquisa de autoanticorpos em doenças difusas
do tecido conjuntivo, nas vasculites sistêmicas (ANCA) e
no diagnóstico de infecções pelo Treponema pallidum,
Tripanosoma cruzi, para as diversas Chlamydiae.
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Nas reações de precipitação, quando as quantidades de
antígeno e anticorpo são equivalentes (zona de
equivalência), há a formação máxima de precipitado,
decrescendo na medida em que um dos dois reagentes
está em excesso: pró-zona ou zona de excesso de
anticorpo e pós-zona ou zona de excesso de antígeno.
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Apesar de não serem utilizados como primeira escolha
para pesquisa da Doença de Chagas, os exames
sorológicos podem ser reagentes na fase aguda, ainda no
primeiro mês de infecção, o que adiciona complexidade
ao diagnóstico diferencial entre as fases aguda e crônica.
A metodologia recomendada para confirmação de caso
agudo pela pesquisa de imunoglobulina M é a
imunofluorescência indireta (IFI). Já para a pesquisa de
imunoglobulina G, podem ser utilizados o ensaio de
imunoabsorção enzimática (ELISA) e/ou a
hemaglutinação indireta (HAI) e/ou a IFI, entre outras
técnicas.
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Os testes rápidos chegaram como uma solução prática,
capaz de levar exames laboratoriais
epidemiologicamente importantes até serviços de saúde
que estão longe dos grandes centros de hospitais e
laboratórios. Uma das metodologias utilizadas é a
imunocromatografia, na qual a amostra é depositada no
local indicado do exame, junto com uma solução-tampão
e aguardar o tempo de reação. Em geral, essa técnica
visa a detectar as Imunoglobulinas IgM e IgG, ou seja,
identifica a presença dos anticorpos que são produzidos
pelo organismo para combater a infecção. Essa
metodologia está sendo amplamente utilizada para
detecção do antígeno SARS-Cov-2 da COVID-19, sendo
útil em amostra coletada até o terceiro dia de início dos
sintomas.
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Logo após a descoberta do HIV, foram desenvolvidos
imunoensaios (IE) para o diagnóstico da infecção. Nas
últimas décadas, quatro gerações de IE foram
desenvolvidas. O ensaio de quarta geração detecta
simultaneamente o antígeno p24 e anticorpos específicos
anti-HIV. O componente de detecção de anticorpo tem o
formato de “sanduíche”; portanto, detecta todas as
classes de imunoglobulinas contra proteínas
recombinantes ou peptídeos sintéticos derivados das
glicoproteínas gp41 e gp120/160. O componente de
detecção de antígeno p24 é constituído por um anticorpo
monoclonal na fase sólida (para capturar o antígeno p24
presente no soro) e de um conjugado constituído por um
antissoro (anticorpo) poliespecífico contra a proteína p24.
Em média, a janela diagnóstica dos ensaios de quarta
geração é de aproximadamente 15 dias, dependendo do
ensaio utilizado.