Questões de Concurso
Sobre técnicas sorológicas e de imunofluorescência em biomedicina - análises clínicas
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Nas tiras de monitores digitais de glicemia, a glicose oxidase imobilizada reage com a glicose da amostra de sangue, processo que gera ácido glucônico.
Os métodos usados para testar a função imune em humanos são mais limitados do que aqueles usados em animais experimentais, porém muitos testes diferentes estão disponíveis. Eles classificam-se em diferentes grupos, dependendo do motivo pelo qual o paciente está sendo avaliado. Com base na avaliação da resposta imune e competência imunológica em humanos, considere as afirmativas a seguir.
I. Para avaliar a imunidade humoral contra vírus, a produção de anticorpos é, em geral, medida pela capacidade do soro em neutralizar o potencial infeccioso do vírus vivo em células em cultura. Além de fornecer informações sobre a imunidade protetora, a presença de um anticorpo contra um patógeno em particular indica que o paciente foi exposto a ele, fazendo com que esses testes apresentem importância crucial na epidemiologia.
II. A imunidade mediada por células T é tecnicamente mais fácil de avaliar do que a imunidade humoral. Isso, principalmente, porque as células T secretam um produto que se liga a antígenos e há um ensaio de ligação simples para suas respostas antígeno-específicas.
III. Testes muito semelhantes são usados na investigação da alergia, em que os alérgenos são usados como anticorpos em testes para antígenos IgE específicos por ELISA ou RIA, os quais podem ser usados para confirmar os resultados de testes cutâneos.
Assinale:
I. Pode-se dizer que com este novo teste houve um número de 80 resultados falso-positivos e um resultado falso-negativo.
II. Define-se sensibilidade como a percentagem dos resultados que serão negativos quando o anticorpo testado não estiver presente.
III. Um ensaio pouco sensível significa que haverá a detecção de um grande número de falso-negativos.
Assinale:
Compõem fases do teste para pesquisa de anticorpos irregulares: temperatura ambiente, incubação a 37 ºC e fase antiglobulina.
Fazem parte dos tipos de prova de compatibilidade: a imediata, importante na detecção de incompatibilidade ABO, e a completa, que, além da incompatibilidade ABO, detecta outros anticorpos contra antígenos de outros grupos sanguíneos.
Suponha que, durante um procedimento cirúrgico intrauterino, uma gestante Rh negativo, com 24 semanas de gestação, passou por uma imunização por contato com o sangue fetal, que, após resultado de amostragem, foi confirmado ser Rh positivo. Nesse caso, como o contato aconteceu durante a gestação não há o risco de a gestante desenvolver anticorpo anti-D.
Tipagens direta e reversa são testes utilizados para classificação ABO, sendo que, na tipagem direta que determina a presença ou ausência de anticorpos plasmáticos, são utilizados como reagentes os soros anti-A, anti-B, anti-AB e Anti-O, licenciados pelo Ministério da Saúde.
A amostra sanguínea coletada para a realização dos testes pré- transfusionais deve ser utilizada até 24 h antes da transfusão programada.
São exemplos de testes imunoematológicos a prova de compatibilidade, o sistema ABO e a aglutinação de partículas.
O marcador sorológico utilizado na triagem sorológica para prevenir a transmissão do vírus da hepatite B (HBV) é o anticorpo específico contra o antígeno de superfície da hepatite B (anti-HBs), pois surge no sangue logo após o episódio de infecção.
Na França, o teste sorológico para o vírus linfotrófico das células T humanas (HTLV/II) é obrigatório desde 1991; entretanto, no Brasil, tornou-se obrigatório apenas a partir de 2003, com a Portaria n.º 1.376, editada pelo Ministério da Saúde.
Western blot e aglutinação de partículas são técnicas sorológicas que detectam a presença de anticorpos específicos contra o HIV.
No Brasil, são obrigatórios os testes sorológicos para as doenças de Chagas, sífilis, hepatites B e C, AIDS e HTLV1-2 e, em regiões endêmicas com transmissão ativa, também para a malária