Questões de Pedagogia - As Tecnologias da Comunicação e Informação nas Práticas Educativas para Concurso
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Leia a tirinha e o fragmento de texto a seguir:
“Nossos alunos mudaram radicalmente. Os alunos de hoje não são os mesmos para os quais o nosso sistema educacional foi criado.” (PRENSKI, 2001)
No que se refere à presença das Tecnologias da Informação e Comunicação no contexto escolar, a charge se relaciona com a afirmação de Prenski indicando que
TEXTO 2
Na escola, todos os professores devem se preocupar com a qualidade de interlocução desenvolvida com todos os membros da comunidade. A interlocução deverá estar sempre apontando para novas aprendizagens, para as formas mais avançadas de pensar o mundo e de conviver no espaço/tempo simultâneo que incorpora aspectos vividos na história individual e coletiva às dificuldades e alegrias dos momentos presentes e, ainda, à interface com a construção do amanhã.
Afinal, inclusão implica constituição de conhecimentos, pois não basta manter o aluno na escola. Sua permanência deve ser revestida de qualidade, sem o que estaremos reproduzindo a exclusão social que nossas crianças e jovens vivem fora da escola. (...)
As escolhas precisam ser muito bem pensadas. Não podem ser guiadas somente pelas necessidades da vida prática, tampouco bastar-se pela tradição ou senso comum e muito menos pelo momento vivido. Precisamos estar sempre atentos para saber que aprendizagens promovem o desenvolvimento, que ideologias estão balizando nossas escolhas e a que estruturas sociais elas poderão servir. A seleção dos conteúdos, assim como os procedimentos de ensino, estão repletos de significados embutidos que, muitas vezes, reforçam as práticas sociais discriminatórias.
(Multieducação – Temas em debate; trocando idéias. – Texto adaptado)
Com base no TEXTO 2, responda à questão.
A utilização pela escola de tecnologias relativas às mídias
tais como TV e DVDs, rádio comunitárias escolares, jornais
e internet devem ser utilizadas priorizando-se sua
importância como:
Observa-se, na contemporaneidade, profundas transformações nas inter-relações humanas, desencadeadas pela conectividade no meio informacional, e que afetam diretamente a construção identitária dos jovens. Em termos geográficos, fala-se em “desterritorialização” e, sociologicamente, como afirma Canclini, uma “deslocalização”. Deste modo é possível inferir que, nos jovens, essas transformações estão processando:
“Os usos das novas tecnologias de telecomunicações nas duas décadas passaram por três estágios distintos: a automação de tarefas, as experiências de usos e a reconfiguração das aplicações. Dessa forma, os usuários podem assumir o controle da tecnologia como no caso da Internet. Há, por conseguinte, uma relação muito próxima entre os processos sociais de criação e manipulação de símbolos (a cultura da sociedade) e a capacidade de produzir e distribuir bens e serviços (as forças produtivas). Pela primeira vez na história, a mente humana é uma fonte direta de produção, não apenas um elemento decisivo no sistema produtivo”. (CASTELLS, M. A sociedade em rede. Volume I. 10ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007, pág. 69)
Manuel Castells dá uma importante contribuição para o ensino da Geografia no contexto das rápidas transformações da produção e circulação de novos conhecimentos existentes na contemporaneidade.
No cotidiano escolar, o professor de Geografia é o mediador nesse processo, o qual contribui para que o aluno: