Questões de Concurso
Comentadas sobre educação sexual: na família, na escola em pedagogia
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I – A abordagem sobre a sexualidade deve fundar-se na visão tradicional, a partir da qual se demarca o “certo” e o “errado” em relação às concepções, valores, crenças e comportamentos.
II – Compete à escola intervir nas orientações que cada família oferece como base para a educação sexual dos filhos.
III – O respeito às diferenças é um fundamento pedagógico que deve ser considerado pela escola em relação às famílias.
IV – A escola somente poderá intervir nas famílias quando deflagradas situações sobre a sexualidade em que ocorra violação de direitos da criança e do adolescente, principalmente comunicando ao Conselho Tutelar.
V – A transversalidade da orientação sexual deve considerar, prioritariamente, os aspectos biológicos e religiosos, seguidos das condições psíquicas relacionadas aos desvios comportamentais.
I. Problematizar.
II. Assumir um caráter de aconselhamento individual do tipo psicoterapêutico.
III. Ampliar o leque de conhecimentos e de opções para que o aluno, ele próprio, escolha seu caminho.
IV. Levantar questionamentos.
( ) Deve reconhecer como legítimas e lícitas, por parte das crianças e dos jovens, a busca do prazer e as curiosidades manifestas acerca da sexualidade, uma vez que fazem parte de seu processo de desenvolvimento.
( ) Considerando que é um trabalho escolar, não é necessário que se estabeleça nenhuma relação de confiança entre alunos e professores.
( ) Os professores precisam se mostrar disponíveis para conversar a respeito dos temas propostos e abordar as questões de forma direta e esclarecedora, mesmo às informações que se refiram à intimidade do educador.
( ) Os professores (e as demais pessoas), mesmo sem perceber, transmitem valores com relação à sexualidade no seu trabalho cotidiano, inclusive na forma de responder ou não às questões mais simples trazidas pelos alunos.
( ) A escola deve informar, problematizar e debater os diferentes tabus, preconceitos, crenças e atitudes existentes na sociedade.
I. Aponta que praticamente todas as escolas trabalham o aparelho reprodutivo em Ciências Naturais. Geralmente o fazem por meio da discussão sobre a reprodução humana, com informações ou noções relativas à anatomia e fisiologia do corpo humano. Essa abordagem normalmente não abarca as ansiedades e curiosidades das crianças, nem o interesse dos adolescentes, pois enfoca apenas o corpo biológico e não inclui a dimensão da sexualidade.
II. Articula- se, também, com a promoção da saúde das crianças, dos adolescentes e dos jovens. A existência desse trabalho possibilita a realização de ações preventivas das doenças sexualmente transmissíveis de forma mais eficaz.
III. Devido ao tempo de permanência dos jovens na escola e às oportunidades de trocas, convívio social e relacionamentos amorosos, a escola constitui- se em local privilegiado para a abordagem da prevenção das doenças sexualmente transmissíveis, não podendo se omitir diante da relevância dessas questões.
IV. A discussão de questões polêmicas e delicadas como masturbação, iniciação sexual, o “ficar” e o namoro, homossexualidade, aborto, disfunções sexuais, prostituição e pornografia devem ser feitas exclusivamente pela família.
( ) O comportamento sexual e os padrões reprodutivos de pessoas jovens são altamente suscetíveis à influências sociais e estão relacionadas à sua própria sensação de bem- estar psicológico.
( ) A probabilidade do desenvolvimento de anemia durante a gravidez e de retardo no crescimento fetal, parto prematuro e complicações obstétricas são todas significativamente menores para a mãe adolescente, bem como o risco de óbito durante a gestação ou o parto.
( ) Embora em geral uma adolescente tenha filhos e os eduque no contexto de uma família extensa, os riscos de doença, lesão e morte para ela e seus filhos são muito maiores do que os de uma mulher madura, entre 20 e 30 anos.
( ) Como o assunto da sexualidade adolescente foi tabu em muitas sociedades, existe, entre os jovens, uma procura por informações acerca dos riscos associados à atividade sexual desprotegida.
I. as mudanças corporais, fatores pessoais e conflitos familiares.
II. serem dóceis, amáveis e muito flexíveis quando conseguem um diálogo onde são compreendidos.
III. uma série de questionamentos afetivo- sexual.
IV. a passagem de uma atitude ativa para mero espectador, questionadora, geradora de revisão e consequente transformação.
( ) A violência institucional se manifesta de diferentes formas (física, psicológica e/ou sexual) e se caracteriza por estar associada às condições específicas dos locais onde ocorre, como instituições de saúde, escolas e abrigos.
( ) A negligência é um tipo de relação entre adultos e crianças ou adolescentes baseada na omissão, na rejeição, no descaso, na indiferença, no descompromisso, no desinteresse e na negação da existência.
( ) A carência de pessoal e de equipamentos, as filas de espera, a falta de material, os horários inadequados de atendimento, a ausência de profissionais no trabalho e outras questões que conduzem ao não atendimento, ao atendimento precário e ao desrespeito dos direitos dos usuários não podem ser consideradas como manifestações da violência institucional, uma vez que o Estado tem se ocupado dessas questões.
( ) Em nível institucional, há um tipo de violência que é a negligência profissional. Sua manifestação caracteriza- se pelo desprezo (por desinteresse, despreparo ou incompetência) pelas outras formas de violência e de violação de direitos de crianças e adolescentes, ignorando os sinais de risco e a existência de processos violentos em curso que poderão levar a violências mais graves (como a sexual, por exemplo) ou até mesmo à morte.
( ) É importante destacar que a negligência é o “primeiro estágio” e também “o fio da meada” das diferentes formas de violência praticadas contra crianças e adolescentes. Quando são protegidos, cuidados, amados e respeitados eles dificilmente serão expostos a alguma forma de violência. Assim, a negligência é considerada de exclusiva responsabilidade das mães.