Questões de Pedagogia - Inclusão e Exclusão - diversidade, desigualdade e diferença para Concurso
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Com base no relatório e nas teorias sobre Educação Inclusiva, avalie as seguintes afirmativas e assinale a alternativa correta:
1. A personalização do ensino apesar de ser fundamental para responder às necessidades individuais dos estudantes com deficiência não pode ser efetivada sem o uso de tecnologias assistivas, segundo Tomlinson (2001).
2. A formação especializada dos professores em inclusão deve ser contínua e incorporar aspectos teóricos e práticos, conforme defendido por Stainback & Stainback, contudo os currículos brasileiros não apresentam obrigação legal dessa formação pedagógica.
3. O uso de tecnologias assistivas avançadas apresenta papel secundário para a promoção da autonomia dos estudantes com deficiência, segundo Booth & Ainscow (2002).
4. Políticas públicas coerentes e com escuta ativa das várias camadas sociais são essenciais para a implementação eficaz de práticas inclusivas, não esquecendo de analisar a viabilidade da implantação, conforme o relatório da OCDE (2022).
5. Um suporte institucional robusto é imprescindível para a sustentação das práticas inclusivas e o desenvolvimento de um ambiente escolar inclusivo, conforme defendido por Sassaki (2010).
Alternativas:
Considerando o estudo mencionado e as teorias sobre Educação Inclusiva, avalie as assertivas abaixo e selecione a alternativa correta:
1. A capacitação contínua dos docentes é vital para o desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas, conforme defendido por Ainscow.
2. A adaptação curricular é uma estratégia para atender às necessidades diversificadas dos estudantes com deficiência, segundo Mittler.
3. As tecnologias assistivas desempenham um papel importante, porém secundário na promoção da autonomia dos estudantes com deficiência, de acordo com Booth & Ainscow.
4. Sem políticas públicas definidas para garantir a equidade educacional e a inclusão efetiva, não é possível realizar educação inclusiva em nenhuma instância, seja pública, ou privada. Conforme o relatório da UNESCO (2023).
5. A criação de um ambiente escolar acolhedor é uma condição sine qua non para o sucesso das práticas inclusivas, conforme defendido por Sassaki (2010).
Alternativas:
I. As políticas educacionais e os atuais marcos normativos e legais rompem com uma trajetória de exclusão e segregação das pessoas com deficiência.
PORQUE
II. Os marcos legais de educação inclusiva alteram as práticas educacionais para garantir a igualdade de acesso e permanência na escola.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
A escola deve facilitar a inserção do aluno surdo em seu meio, pois isso é previsto pelo Plano Nacional de Educação. Essa inclusão, porém, ainda enfrenta muitos problemas, dentre eles a necessidade de formação continuada de professores. Com a formação continuada na perspectiva da inclusão, há urgência em preparar os docentes para essa experiência com os alunos surdos, pois essas dificuldades representam a complexidade da inclusão escolar.
Na visão de Paulo Freire, cabe ao educador segregar os historicamente excluídos, não se omitindo diante da opressão e legitimando o discurso do opressor.
A partir do momento em que os sistemas de ensino universalizam o acesso, mas continuam excluindo os indivíduos e os grupos considerados fora dos padrões homogeneizadores da escola, o processo de democratização da educação evidencia o paradoxo inclusão/exclusão, apresentando características comuns nos processos e segregação e integração que pressupõem a seleção, naturalizando o fracasso escolar.
Itens para verificação:
1. A educação inclusiva é apenas para estudantes com deficiência.
2. A inclusão efetiva requer que a escola adapte suas práticas pedagógicas para todos os alunos.
3. A inclusão é benéfica apenas para os alunos com necessidades especiais.
Em relação aos itens acima, assinale a alternativa correta:
A diversidade em sala de aula exige abordagens pedagógicas inclusivas para atender às diferentes necessidades dos alunos. Avalie as afirmativas abaixo e selecione a alternativa correta.
1. Estratégias de ensino devem ser uniformes garantindo a equidade, aplicando métodos e recursos para todos os alunos, independentemente de suas necessidades individuais (Freire, 1996).
2. Adaptações curriculares são necessárias para atender às necessidades de aprendizagem diversificadas, incluindo materiais diferenciados e métodos de avaliação ajustados, contudo não retrata uma realidade do modelo educacional brasileiro (Tomlinson, 2001).
3. Aulas expositivas são eficazes para atender estilos de aprendizagem, proporcionando uma base sólida de conhecimento teórico para os alunos (Bloom, 1956).
4. A implementação de metodologias ativas, como aprendizagem baseada em projetos e ensino híbrido, é altamente eficaz para engajar os alunos e atender à diversidade.
5. A avaliação formativa contínua permite ajustar o ensino às necessidades individuais dos alunos, promovendo um aprendizado mais eficaz e inclusivo (Black & Wiliam, 1998).
Alternativas:
Com base no relatório e nas teorias sobre Educação Inclusiva, avalie as seguintes afirmativas e assinale a alternativa correta:
1. A personalização do ensino apesar de ser fundamental para responder às necessidades individuais dos estudantes com deficiência não pode ser efetivada sem o uso de tecnologias assistivas, segundo Tomlinson (2001).
2. A formação especializada dos professores em inclusão deve ser contínua e incorporar aspectos teóricos e práticos, conforme defendido por Stainback & Stainback, contudo os currículos brasileiros não apresentam obrigação legal dessa formação pedagógica.
3. O uso de tecnologias assistivas avançadas apresenta papel secundário para a promoção da autonomia dos estudantes com deficiência, segundo Booth & Ainscow (2002).
4. Políticas públicas coerentes e com escuta ativa das várias camadas sociais são essenciais para a implementação eficaz de práticas inclusivas, não esquecendo de analisar a viabilidade da implantação, conforme o relatório da OCDE (2022).
5. Um suporte institucional robusto é imprescindível para a sustentação das práticas inclusivas e o desenvolvimento de um ambiente escolar inclusivo, conforme defendido por Sassaki (2010).
Alternativas:
Considerando o estudo mencionado e as teorias sobre Educação Inclusiva, avalie as assertivas abaixo e selecione a alternativa correta:
1. A capacitação contínua dos docentes é vital para o desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas, conforme defendido por Ainscow.
2. A adaptação curricular é uma estratégia para atender às necessidades diversificadas dos estudantes com deficiência, segundo Mittler.
3. As tecnologias assistivas desempenham um papel importante, porém secundário na promoção da autonomia dos estudantes com deficiência, de acordo com Booth & Ainscow.
4. Sem políticas públicas definidas para garantir a equidade educacional e a inclusão efetiva, não é possível realizar educação inclusiva em nenhuma instância, seja pública, ou privada. Conforme o relatório da UNESCO (2023).
5. A criação de um ambiente escolar acolhedor é uma condição sine qua non para o sucesso das práticas inclusivas, conforme defendido por Sassaki (2010).
Alternativas:
Texto I:
Apesar das reivindicações históricas dos anos 1970 e da crescente conscientização em relação ao machismo em todos os âmbitos culturais e políticos nos últimos anos, há pequenos resquícios que continuam interiorizados em muitos de nós. São sequelas da nossa educação e dos produtos culturais que nos formaram como pessoas e que fazem com que, apesar de criticarmos e denunciarmos o machismo, ainda possamos cair em algumas de suas armadilhas sem perceber. O micromachismo, como vem sendo chamado nos últimos cinco anos, se manifesta em formas de discriminação muito sutis que acontecem todos os dias, até mesmo nos ambientes mais progressistas. Segue uma lista baseada em exemplos que demonstram que talvez tenhamos entendido o grosso das reivindicações feministas, mas ainda precisamos ler as letras miúdas.
1. Achei necessário explicar algo a uma mulher sem que ela me pedisse, pelo simples fato de ser mulher.
2. Comentei com um amigo que ficou cuidando dos filhos: “Hoje te deixaram de babá.”
3. Perguntei a uma mulher se ela estava “naqueles dias” quando me respondeu com indiferença ou desprezo.
4. Disse que “ajudo” nas tarefas do lar, subentendendo que esse é um trabalho da mulher em que eu estou ajudando, e não participando em condições de igualdade.
5. Em meu trabalho ou entre amigos, só chamo os homens para jogar futebol, pressupondo que as mulheres não querem jogar.
6. Perguntei a uma mulher quando vai ter filhos, mas nunca perguntei o mesmo a um homem.
7. Pago todos os meus jantares com mulheres acreditando que é o que se espera de mim.
8. Descrevi uma mulher como “pouco feminina”.
9. Usei a palavra “provocante” para descrever a roupa de uma mulher.
10. Comentei que “essas não são formas para uma moça falar.”
11. Na televisão, aprecio homens ácidos e divertidos e mulheres bonitas.
12. Fiz o comentário “Ela é uma mulher forte”, subentendendo que as mulheres, em geral, são fracas.
13. Deixo meu filho adolescente ficar na rua até as 3 da madrugada, mas obrigo minha filha a voltar antes da meia-noite.
(Adaptado de Ianko López, Micromachismos: se é homem e faz alguma destas coisas, deve repensar seu comportamento. Disponível em El País. https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/07/politica/ 1520426823_220468.html. Acessado em 28/06/2019.)
Considere o texto fornecido, que discute o conceito de micromachismo e apresenta exemplos de comportamentos sutis que perpetuam a discriminação de gênero. Com base nas informações apresentadas, assinale a alternativa que melhor expressa o que caracteriza o micromachismo:
Ya temí xoa, aê-êa
Ya temí xoa, aê-êa
Meu Salgueiro é a flecha pelo povo da floresta
Pois a chance que nos resta é um Brasil cocar
É Hutukara, o chão de Omama
O breu e a chama, deus da criação
Xamã no transe de Yãkoana
Evoca Xapiri, a missão
Hutukara ê, sonho e insônia
Grita a Amazônia antes que desabe
Caço de tacape, danço o ritual
Tenho o sangue que semeia a nação original
Eu aprendi o português, a língua do opressor
Pra te provar que meu penar também é sua dor
Falar de amor enquanto a mata chora
É luta sem flecha, da boca pra fora
Falar de amor enquanto a mata chora
É luta sem flecha, da boca pra fora (...)
(É Hutukara!, de Pedrinho Da Flor, Marcelo Motta, Arlindinho Cruz, Renato Galante, Dudu Nobre, Leonardo Gallo, Ramon Via 13 e Ralfe Ribeiro, 2024.)
Ao utilizar o samba-enredo em sala de aula, nos anos finais do Ensino Fundamental, o/a professor/a deve realizar os seguintes procedimentos, com EXCEÇÃO de:
Texto I
A importância da escola na sociedade moderna, assim como a importância da educação amplo senso em qualquer sociedade, é visível. Ela instrui novas gerações [...], adaptando-as ou assimilando-as às instituições, hábitos e valores da sociedade. O exemplo mais banal que se pode dar é que imaginemos se seria possível a continuidade ou a reprodução da sociedade capitalista, em qualquer de suas variantes [...] sem que as pessoas soubessem contar ou mesmo ler e escrever. Poderíamos ainda questionar se seria possível o desenvolvimento do capitalismo em sua fase atual, quando vivemos a revolução técnico-científica, sem uma força de trabalho cada vez mais escolarizada, sem a inovação tecnológica que pressupõe pesquisadores e universidades...
VESENTINI, William. Educação e ensino de geografia: instrumentos de dominação e/ou libertação. In. Carlos, A. (Org.). A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1999, p. 16.
Texto II
Na construção dos currículos, através do mecanismo do domínio simbólico, tudo o que não estiver ligado à cultura dominante é desprestigiado, indigno de ser reproduzido, especialmente em locais considerados “formadores” de cidadãos, como por exemplo, a escola. [...] A escola possui aquele “modelo” de estudante idealizado, que corresponde, com perfeição, ao que se espera dele. Não sabendo lidar com os estudantes que não correspondem a esse modelo, a escola acaba por contribuir para introjetar em todos, cada vez mais, o pensamento discriminatório. Os preconceitos estão de tal forma arraigados no pensamento social que, muitas vezes, os professores reproduzem os discursos de discriminação sem perceber.
FACCO, Lucia. A escola como questionadora de um currículo homofóbico. in: Silva, J.; Silva, A. (Org.). Espaço, Gênero e Poder: conectando fronteiras. Ponta Grossa: Todapalavra, 2011, p. 26 e 27. Adaptado.
Nos textos acima, abordam-se as persistentes desigualdades sociais no espaço escolar da Educação Básica. Na abordagem, essa persistência decorre diretamente da reprodução curricular do seguinte tipo de capital:
I. Historicamente, alguns grupos sociais ficaram à margem do processo de socialização, não tendo o devido acesso a direitos como educação, emprego digno, moradia, saúde e alimentação adequada. Para resolver esse problema, os governos passaram a criar, a partir do século XVIII, medidas de inclusão das camadas marginalizadas da população na sociedade. II. Em 1946, dez anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, e visando a evitar outro genocídio como o Holocausto, a ONU promulgou uma carta chamada Declaração Universal dos Direitos Humanos, que indica que toda pessoa humana, independentemente de sua origem, opinião política, crença religiosa, classe social ou cor, deve ter seus direitos básicos atendidos. III. Na Sociologia, dizemos que a inclusão social é uma medida de controle social, ou seja, ela atua como meio de integração entre administração pública e sociedade a fim de solucionar conflitos e resolver problemas resultantes da formação da sociedade capitalista.
Está CORRETO o que se afirma: