Questões de Concurso
Comentadas sobre paradigmas educacionais: pensamento moderno e contemporâneo em pedagogia
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“ Defende que a função social e política da escola deve se assegurar, através de um trabalho com conhecimento sistematizado.[...] Prioriza o domínio do conhecimento científico, a prática de métodos de estudos, a construção de habilidades e raciocínio científico. [...] Sua metodologia defende que o ponto de partida no processo formativo do aluno seja a reflexão da prática social, porém embasada teoricamente”. (QUEIROZ E MOITA, 2007).
A partir da leitura, é notório perceber que as autoras fazem referência a qual tendência pedagógica?
( ) A Arte não é só o conhecimento da atividade social que exibe o belo e o feio, mas também é um modo de praticar e transmitir cultura. ( ) A Arte possibilita às pessoas uma leitura do mundo não apenas pela praticidade dos objetos ou pelo olhar utilitário, mas através de suas manifestações humanas, seus sentimentos e pela existência que a cultura carrega. ( ) Quando nos referimos a Arte como linguagem, estamos afirmando que, por meio da forma e de seu conteúdo, ela anula significados. ( ) Toda criação é intuitiva, hipóteses que o ser humano levanta espontaneamente. Na Arte, a verificação se dá através da obra, já na ciência se dá pela comprovação cientifica da hipótese levantada, analisada por outros cientistas.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo
Conceituar a educação como bem de consumo ajuda a promover uma mentalidade consumista em seus usuários, professorado e alunado; estimula-os a abraçarem o trabalho escolar e as ofertas de formação pensando como consumidores, ou seja, em seu valor de intercâmbio com o mercado ou nos benefícios que podem auferir ao cursarem uma disciplina, especialidade ou titulação. A instituição escolar aparece como imprescindível somente enquanto proporcionadora de recursos para se obterem, no dia de amanhã, benefícios estritamente privados, visando ao enriquecimento a título individual.
Contudo, ao mesmo tempo que se produz esta aposta na mercantilização do sistema educativo, surgem diagnósticos acerca da degradação das sociedades atuais, da decadência moral, violência e egoísmo das pessoas que habitam os países desenvolvidos. Vivemos uma época que algumas pessoas, bem como grupos sociais, definem como de pânico moral; para alguns grupos, a educação é responsável por tudo e, ao mesmo tempo, quase todo mundo a considera tábua de salvação capaz de nos conduzir a um futuro social diferente.
Uma população atemorizada, que vive em situação de pânico moral, surge da constatação de que aquilo que até determinado momento eram ideais compartilhados, estilos de vida que serviam de modelo e parâmetros de avaliação da convivência e do modo de viver de uma comunidade, está sendo destruído. Insegurança e medo do desconhecido se convertem em pânico à medida que alguns meios de comunicação amplificam os delitos cometidos pelas pessoas, especialmente as de determinados grupos sociais – que são absolutamente rotuladas como perigosas. Assim, algumas etnias minoritárias – como a cigana, os imigrantes marroquinos ou nigerianos, ou grupos juvenis específicos, como os punks, cabeças raspadas, roqueiros, hooligans etc. – acabam convertendo-se nos principais inimigos da sociedade e acusadas de toda a violência que existe em nosso entorno, devido à forma como os meios de comunicação de massa relatam suas ações, destacando-as, normalmente, com exagero. Dessa maneira, gera-se na sociedade uma forte hostilidade contra estes grupos sociais marginalizados, vistos como ameaça à paz social, capazes de destruir o mundo de valores hegemônicos e de levarem os cidadãos a submergirem em um ambiente de caos e destruição.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. A instituição escolar em tempos de intolerância. TEIAS: Revista da Faculdade de Educação / UERJ – n. 3, jun. 2001.
O autor do texto é doutor em Pedagogia e catedrático de Didática e Organização Escolar da Universidade da Corunha, na Espanha, e, portanto, pesquisador de temas e problemas da área de Educação. Neste texto, interessa-lhe, principalmente, destacar:
1. Pedagogia Tradicional. 2. Tecnicismo.
3. Construtivismo.
A. Prática pedagógica altamente controlada e dirigida pelo professor, com atividades mecânicas inseridas numa proposta educacional rígida e passível de ser totalmente programada em detalhes.
B. As idéias de descobrir, inventar, redescobrir, criar, sendo que aquilo que se faz é tão importante quanto o motivo e a maneira que se faz.
C. Prática pedagógica altamente controlada e dirigida pelo professor; proposta educacional rígida, com atividades mecânicas.
D. Prática pedagógica que se caracteriza pela sobrecarga de informações veiculadas ao aluno; processo de aquisição de conhecimento muitas vezes destituído de significação.
E. O conhecimento já adquirido pelo aluno não é valorizado, sendo a cartilha sequencialmente seguida, a base do processo de alfabetização.
I – A ideia de preparar melhor o aluno para um mundo de transformação permanente depende apenas de melhores recursos didáticos, de melhores condições de trabalho e da qualificação dos professores . II – A problematização do mundo, indispensável nos processos educacionais, sejam quais forem os conteúdos que abarquem, necessita da construção não somente de novas tecnologias, mas de metodologias que se edifiquem por sobre novas sensibilidades, que podem ser compreendidas por meio da cultura midiática. III – Práticas educativas no contexto da diversidade cultural são tessituras em movimento entre a inclusão e a exclusão, em busca de uma formação humana para educandos e educadores.
Assinale a alternativa que indica as afirmativas corretas.
As escolas públicas devem ser preservadas de interferências externas, incluindo-se a da comunidade, como forma de garantia da independência e da universalidade de sua tarefa educativa.
Assegurar às escolas a autoridade, a responsabilidade, os benefícios e os eventuais custos de seu desempenho são itens importantes de uma agenda que pretenda garantir a modernidade na educação básica.
Educação e democracia constituem valores que se incluem, entre outros, no âmbito das expectativas relacionadas às sociedades modernas.
O termo modernidade, cuja significação está relacionada à racionalização e à produção industrial, é atualmente empregado com sentido mais restrito que o termo modernização.
Nas sociedades modernas, identifica-se como dilema fundamental a criação de condições de convivência democrática, justa e autônoma com os instrumentos da racionalidade.