Questões de Pedagogia - Teorias e Práticas para o Ensino de Língua Portuguesa  para Concurso

Foram encontradas 931 questões

Q1877031 Pedagogia
Sobre os gêneros textuais é CORRETO afirmar que: 
Alternativas
Q1877021 Pedagogia
Conforme o Pacto Nacional Pela Idade Certa - PNAIC são direitos gerais de aprendizagem da Língua Portuguesa, EXCETO:
Alternativas
Q1875999 Pedagogia
No que tange ao nível silábico de escrita, é correto afirmar que 
Alternativas
Q1866952 Pedagogia

Observe as afirmativas a seguir:


I - A competência gramatical diz respeito ao domínio da língua, entendida como um sistema, englobando os conhecimentos fonológicos, morfológicos, sintáticos e semânticos, além de pronúncia e ortografia.

II - A competência sociolinguística compreende os fatores de uso da língua em diferentes contextos, depende de fatores contextuais como o status dos participantes, o propósito da interação, além das normas e convenções dos grupos sociais e do repertório do indivíduo.

III - A competência interpessoal diz respeito a capacidade de viver em sociedade, à interação dos seres falantes da língua e como eles usam a língua para se comunicarem entre si formando, assim, ciclos sociais.


Sobre as competências da abordagem comunicativa, assinale a alternativa correta: 

Alternativas
Q1866951 Pedagogia
Canale (1984), baseado nas idéias de Dell Hymes, desenvolveu um modelo de competência comunicativa que envolviam outras competências, são elas, exceto:
Alternativas
Q1858641 Pedagogia
DOLZ; GAGNON; DECÂNDIO (2010), na obra Produção Escrita e Dificuldades de Aprendizagem, problematizam o ensino e a aprendizagem da produção escrita e discutem sobre as cinco operações mais comuns da produção textual escrita. Assinale a alternativa que apresenta essas operações. 
Alternativas
Q1858639 Pedagogia
Segundo Schneuwly; Noverraz e Dolz (2004), o procedimento de ensino de um gênero pode ser sob a forma de sequência didática de atividades escolares, as quais devem ser organizadas, sistematicamente, em torno desse gênero. Tendo por base essa assertiva, assinale a alternativa que CORRETAMENTE descreve a ordem das atividades no interior de uma sequência didática.
Alternativas
Q1858637 Pedagogia
De acordo com MACHADO e CRISTOVÃO (2006), o conceito transposição didática deve ser compreendido como: 
Alternativas
Q1858635 Pedagogia
De acordo SCHNEUWLY e DOLZ (2004), o gênero é utilizado como meio de articulação entre as práticas sociais e os objetos escolares, mais precisamente no domínio da produção de textos orais e escritos. Com a utilização do gênero no funcionamento escolar, este passa a ser considerado megainstrumento porque:
Alternativas
Q1858634 Pedagogia
Machado (2004), baseando-se em Bronckart (1997), afirma que, “com o ensino e aprendizagem dos gêneros, o aluno pode desenvolver seu conhecimento sobre os gêneros, sobre sua relação com o contexto, sobre o conjunto de suas coerções linguísticas e das valorações sociais próprias de cada um deles, assim como seu conhecimento sobre a possibilidade de adaptá-los a uma determinada situação”. Abaixo há duas sequências de enunciações: a primeira, numerada, refere-se aos níveis de análise do texto; a segunda, antecedida por parênteses em branco, refere-se às operações de linguagem. Numere os parênteses do segundo conjunto de enunciações de acordo com a sequência numerada do primeiro conjunto.
1- Com o ensino-aprendizagem dos tipos de discurso, o aluno pode dominar 2- Com o ensino-aprendizagem dos diferentes tipos de planificação, o aluno pode 3- Com o ensino-aprendizagem dos mecanismos enunciativos, o aluno pode 4- O domínio dos mecanismos de coesão verbal permite 5- O ensino-aprendizagem da utilização dos signos da língua, permitiria
( ) o desenvolvimento das representações do tempo e de sua organização. ( ) desenvolver processos mentais e linguageiros complexos: raciocínios práticos, implicados nas interações dialogais; raciocínios causais-cronológicos, implicados nos relatos e nas narrações; raciocínios de ordem lógica e/ou semi-lógica, implicados nos discursos teóricos.
( ) desenvolver a capacidade de selecionar e de utilizar os signos, com a apropriação progressiva de suas nuances semânticas.
( ) a mobilização das unidades e das estruturas linguísticas próprias de cada tipo e aprender as relações de interdependência entre gêneros, tipos e situação discursiva, inserindose nas representações coletivas constituintes dos mundos discursivos. ( ) desenvolver a capacidade de assumir diferentes formas de posicionamento e de engajamento enunciativos construídos em um grupo social e de se situar em relação a eles.
Assinale a alternativa que apresenta a ordem CORRETA da correlação entre operações de linguagem que desenvolvem capacidades de linguagem e níveis de análise do texto. 
Alternativas
Q1858632 Pedagogia
ANTUNES (2003) critica as aulas de português na escola que, de modo geral, segundo a autora, estas se dão numa perspectiva nomeadora e classificatória (centrada no reconhecimento das unidades e de suas nomenclaturas). Nessas aulas, prevalece o estudo de frases soltas, descontextualizadas e artificiais, criadas com o fim, apenas, de fazer o aluno reconhecer as unidades gramaticais, suas nomenclaturas e classificações. Para a autora, as aulas de português deveriam ultrapassar o viés estruturalista e ampliar a competência do aluno para o exercício cada vez mais pleno e mais fluente dessas habilidades comunicativas. Assinale a alternativa que apresenta a proposta de Antunes para as aulas de português nas escolas, nas habilidades de falar, ouvir, ler e escrever. 
Alternativas
Q1856013 Pedagogia
Analise os textos seguintes:

I.Escrever bem é uma arte, um dom, uma inspiração, um talento natural. Mas, escrever "ao correr da pena" é uma ilusão. Escrever não é uma tarefa fácil. A arte de bem escrever exige gênio, rasgo e inspiração mas exige sobretudo raciocínio lógico, disciplina mental, domínio pleno de algumas regras essenciais e dedicação numa base de prática diária. E tempo. Sim, tempo. Escrever dá trabalho. Muito. E quem disser o contrário, mente. Ou não é um escritor! Escrever é fruto de um grande esforço e a habilidade técnica é diretamente proporcional à frequência com que se escreve. Escrever bem não é apenas ser correto gramaticalmente e não dar erros ortográficos. (...)
(Por: René Magritte. A Arte de Bem Escrever)

II.Qualquer um de nós senhor de um assunto é, em princípio, capaz de escrever sobre ele. Não há um jeito especial para redação, ao contrário do que muita gente pensa. Há apenas uma falta de preparação inicial, que o esforço e a prática vencem. A arte de escrever precisa assentar numa atividade preliminar já radicada, que parte do ensino escolar e de um hábito de leitura inteligentemente conduzido, depende muito, por tanto, de nós mesmos, de uma disciplina mental adquirida pela autocrítica e pela observação cuidadosa do que outros com bom resultado escreveram.
(MATTOSO, Joaquim Câmara. Jr. Manual de expressão oral & escrita).

III.Houve um tempo em que a minha janela se abria para um chalé. Na ponta do chalé brilhava um grande ovo de louça azul. Nesse ovo costumava pousar um pombo branco. Ora, nos dias límpidos, quando o céu ficava da mesma cor do ovo de louça, o pombo parecia pousado no ar. Eu era criança, achava essa ilusão maravilhosa, e sentia-me completamente feliz. Houve um tempo em que aminha janela dava para um canal. No canal oscilava um barco. Um barco carregado de flores. Para on¬de iam aquelas flores? Quem as comprava? Em que jarra, em que sala, diante de quem brilhariam, na sua breve existência? E que mãos as tinham criado? E que pessoas iam sorrir de ale¬gria ao recebê-las? Eu não era mais criança, porém minha al¬ma ficava completamente feliz.
(MEIRELES, Cecília. Quadrante. Rio de Janeiro. Editora do Autor)

IV.A diversidade linguística que o português apresenta através do seu enorme espaço pluricontinental é, inevitavelmente, muito grande e certamente vai aumentar com o tempo. Os linguistas acham-se divididos a esse respeito: alguns acham que, já neste momento, o português de Portugal (PE) e o português do Brasil (PB) são línguas diferentes, outros acham que constituem variedades bastante distanciadas dentro de uma mesma língua.

(Algumas observações sobre a "língua portuguesa) - (http://cvc.instituto-camoes.pt/hlp/brevesum/index.html)
Dentre os textos apresentados, identificamos, respectivamente:
Alternativas
Q1856012 Pedagogia
O papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e das sociedades amplia-se ainda mais no despertar do novo milênio e aponta para a necessidade de se construir uma escola voltada para a formação de cidadãos. (...) Os Parâmetros Curriculares Nacionais foram elaborados procurando, de um lado, respeitar diversidades regionais, culturais, políticas existentes no país e, de outro, considerar a necessidade de construir referências nacionais comuns ao processo educativo em todas as regiões brasileiras. Com isso, pretende-se criar condições, nas escolas, que permitam aos nossos jovens ter acesso ao conjunto de conhecimentos socialmente elaborados e reconhecidos como necessários ao exercício da cidadania. (...)A finalidade dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa é constituir-se em referência para as discussões curriculares da área em curso há vários anos em muitos estados e municípios e contribuir com técnicos e professores no processo de revisão e elaboração de propostas didáticas. (...) (http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/portugues.pdf)
Sobre as "Questões Éticas, Culturais e Cidadãs no Ensino da Língua Portuguesa" - analise as assertivas com (V) verdadeiro ou (F) falso:
(__) O ensino de Língua Portuguesa tem sido, desde os anos 70, o centro da discussão acerca da necessidade de melhorar a qualidade de ensino no país. O eixo dessa discussão no ensino fundamental centra-se, principalmente, no domínio da leitura e da escrita pelos alunos, responsável pelo fracasso escolar que se expressa com clareza nos dois funis em que se concentra a maior parte da repetência: na primeira série (ou nas duas primeiras) e na quinta série. No primeiro, pela dificuldade de alfabetizar, no segundo, por não se conseguir levar os alunos ao uso apropriado de padrões da linguagem escrita, condição primordial para que continuem a progredir.
(__)O domínio da linguagem, como atividade discursiva e cognitiva, e o domínio da língua, como sistema simbólico utilizado por uma comunidade linguística, são condições de possibilidade de plena participação social. Pela linguagem, os homens e as mulheres se comunicam, têm acesso à informação, expressam e defendem pontos de vista, partilham ou constroem visões de mundo, produzem cultura.
(__)Sem negar a importância dos textos que respondem a exigências das situações privadas de interlocução, em função dos compromissos de assegurar ao aluno o exercício pleno da cidadania, é preciso que as situações escolares de ensino de Língua Portuguesa priorizem os textos que caracterizam os usos públicos da linguagem. Os textos a serem selecionados são aqueles que, por suas características e usos, podem favorecer a reflexão crítica, o exercício de formas de pensamento mais elaboradas e abstratas, bem como a fruição estética dos usos artísticos da linguagem, ou seja, os mais vitais para a plena participação numa sociedade letrada.
Após análise, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA dos itens acima, de cima para baixo: 
Alternativas
Q1854481 Pedagogia
A Linguagem é uma forma de ação interindividual orientada por uma finalidade específica, um processo de interlocução que se realiza nas práticas sociais existentes nos diferentes grupos de uma sociedade, nos distintos momentos da sua história.
Em relação à Linguagem, é INCORRETO afirmar: 
Alternativas
Q1854479 Pedagogia

A intervenção pedagógica do professor tem valor decisivo no processo de aprendizagem e, por isso, é preciso avaliar sistematicamente se ela está adequada, se está contribuindo para as aprendizagens que se espera alcançar. (PCN Língua Portuguesa).

A respeito da intervenção pedagógica do professor, julgue as afirmativas abaixo:


I.Em se tratando da área de Língua Portuguesa, o professor tem um papel fundamental: o de modelo.

II.Não há necessidade de o professor ensinar o valor que a língua tem, demonstrando o valor que tem para si.

III.Se o professor é um usuário da escrita de fato, se tem boa e prazerosa relação com a leitura, se gosta verdadeiramente de escrever, funcionará como um excelente modelo para seus alunos.

IV.Quando os alunos provêm de comunidades pouco letradas, onde não participam de atos de leitura e escrita junto com adultos experientes, muito provavelmente o professor será a única referência.


Qual(is) afirmativa(s) está(ão) CORRETA(S):

Alternativas
Q1853062 Pedagogia

    A leitura é um processo cognitivo, histórico, cultural e social de produção de sentidos. Isso significa dizer: o leitor — um sujeito que atua socialmente, construindo experiências e história — compreende o que está escrito a partir das relações que estabelece entre as informações do texto e seus conhecimentos de mundo, ou seja, o leitor é sujeito ativo do processo. Na leitura, não age apenas decodificando, isto é, juntando letras, sílabas, palavras, frases, porque ler é muito mais do que apenas decodificar. Ler é atribuir sentidos. E, ao compreender o texto como um todo coerente, o leitor pode ser capaz de refletir sobre ele, de criticá-lo, de saber como usá-lo em sua vida.

     Conceber a leitura desse modo muda radicalmente a forma de pensar e de organizar o seu ensino. Se os sentidos não estão prontos no texto, é preciso contribuir para que os alunos criem boas estratégias para estabelecer relações necessárias à compreensão. É importante que, nas aulas de leitura, o aluno faça perguntas, levante hipóteses, confronte interpretações, conte sobre o que leu e não apenas faça questionários de perguntas e respostas de localização de informação. Aula de leitura, então, começa com o acionamento ou a mobilização de conhecimentos anteriores do leitor. Os textos são marcados pelo momento histórico em que são escritos, pela cultura que os gerou, e ter essas informações, no momento da leitura, contribui para a compreensão.

     Uma nova concepção de leitura pressupõe o outro, os outros. Há um componente social no ato de ler. Lemos para nos conectarmos ao outro que escreveu o texto, para saber o que ele quis dizer, o que quis significar. Mas lemos também para responder às nossas perguntas, aos nossos objetivos. Nas aulas tradicionais de leitura, o aluno lê por ler, ou para responder perguntas para o professor saber que ele leu. Em situações sociais, em nossa vida cotidiana, no entanto, lemos para buscar respostas para nossas perguntas. Ler, portanto, pressupõe objetivos bem definidos. E esses objetivos são do próprio leitor, em cada uma das situações de leitura. São objetivos que vão sendo modificados à medida que lemos o texto. Assim, a cada nova informação, vamos reformulando nossos objetivos. Um grande desafio das aulas de leitura é levar o aluno a formular (e reformular) seus próprios objetivos.


Delaine Cafiero. Letramento e leitura: formando leitores críticos. In: Egon de Oliveira Rangel e Roxane Helena Rodrigues Rojo. Língua Portuguesa: ensino fundamental. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010 (com adaptações).  

Considerando as competências e as habilidades propostas pelo ReCAL com relação ao componente curricular de língua portuguesa no ensino fundamental, julgue o próximo item. 


Devido a demandas relacionadas a falhas nas estratégias de ensino-aprendizagem, a concepção e as estratégias para o ensino de língua portuguesa foram mudando ao longo do tempo, o que incluiu, por exemplo, a ruptura em relação ao ensino tradicional, que se fundamentava no ensino da gramática; por essa razão, atualmente, deve-se dar ênfase à esfera didática em detrimento da esfera normativa. 

Alternativas
Q1853061 Pedagogia

    A leitura é um processo cognitivo, histórico, cultural e social de produção de sentidos. Isso significa dizer: o leitor — um sujeito que atua socialmente, construindo experiências e história — compreende o que está escrito a partir das relações que estabelece entre as informações do texto e seus conhecimentos de mundo, ou seja, o leitor é sujeito ativo do processo. Na leitura, não age apenas decodificando, isto é, juntando letras, sílabas, palavras, frases, porque ler é muito mais do que apenas decodificar. Ler é atribuir sentidos. E, ao compreender o texto como um todo coerente, o leitor pode ser capaz de refletir sobre ele, de criticá-lo, de saber como usá-lo em sua vida.

     Conceber a leitura desse modo muda radicalmente a forma de pensar e de organizar o seu ensino. Se os sentidos não estão prontos no texto, é preciso contribuir para que os alunos criem boas estratégias para estabelecer relações necessárias à compreensão. É importante que, nas aulas de leitura, o aluno faça perguntas, levante hipóteses, confronte interpretações, conte sobre o que leu e não apenas faça questionários de perguntas e respostas de localização de informação. Aula de leitura, então, começa com o acionamento ou a mobilização de conhecimentos anteriores do leitor. Os textos são marcados pelo momento histórico em que são escritos, pela cultura que os gerou, e ter essas informações, no momento da leitura, contribui para a compreensão.

     Uma nova concepção de leitura pressupõe o outro, os outros. Há um componente social no ato de ler. Lemos para nos conectarmos ao outro que escreveu o texto, para saber o que ele quis dizer, o que quis significar. Mas lemos também para responder às nossas perguntas, aos nossos objetivos. Nas aulas tradicionais de leitura, o aluno lê por ler, ou para responder perguntas para o professor saber que ele leu. Em situações sociais, em nossa vida cotidiana, no entanto, lemos para buscar respostas para nossas perguntas. Ler, portanto, pressupõe objetivos bem definidos. E esses objetivos são do próprio leitor, em cada uma das situações de leitura. São objetivos que vão sendo modificados à medida que lemos o texto. Assim, a cada nova informação, vamos reformulando nossos objetivos. Um grande desafio das aulas de leitura é levar o aluno a formular (e reformular) seus próprios objetivos.


Delaine Cafiero. Letramento e leitura: formando leitores críticos. In: Egon de Oliveira Rangel e Roxane Helena Rodrigues Rojo. Língua Portuguesa: ensino fundamental. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010 (com adaptações).  

Considerando as competências e as habilidades propostas pelo ReCAL com relação ao componente curricular de língua portuguesa no ensino fundamental, julgue o próximo item. 


No que se refere às práticas de linguagem, nos anos iniciais do ensino fundamental, deve-se dar ênfase aos processos de análise linguística/semiótica (alfabetização e ortografização), ao passo que, nos anos finais do ensino fundamental, há outros tipos de conhecimentos que são importantes, como o conhecimento da situação de comunicação, do gênero textual e do funcionamento dos recursos da língua.

Alternativas
Q1853060 Pedagogia

    A leitura é um processo cognitivo, histórico, cultural e social de produção de sentidos. Isso significa dizer: o leitor — um sujeito que atua socialmente, construindo experiências e história — compreende o que está escrito a partir das relações que estabelece entre as informações do texto e seus conhecimentos de mundo, ou seja, o leitor é sujeito ativo do processo. Na leitura, não age apenas decodificando, isto é, juntando letras, sílabas, palavras, frases, porque ler é muito mais do que apenas decodificar. Ler é atribuir sentidos. E, ao compreender o texto como um todo coerente, o leitor pode ser capaz de refletir sobre ele, de criticá-lo, de saber como usá-lo em sua vida.

     Conceber a leitura desse modo muda radicalmente a forma de pensar e de organizar o seu ensino. Se os sentidos não estão prontos no texto, é preciso contribuir para que os alunos criem boas estratégias para estabelecer relações necessárias à compreensão. É importante que, nas aulas de leitura, o aluno faça perguntas, levante hipóteses, confronte interpretações, conte sobre o que leu e não apenas faça questionários de perguntas e respostas de localização de informação. Aula de leitura, então, começa com o acionamento ou a mobilização de conhecimentos anteriores do leitor. Os textos são marcados pelo momento histórico em que são escritos, pela cultura que os gerou, e ter essas informações, no momento da leitura, contribui para a compreensão.

     Uma nova concepção de leitura pressupõe o outro, os outros. Há um componente social no ato de ler. Lemos para nos conectarmos ao outro que escreveu o texto, para saber o que ele quis dizer, o que quis significar. Mas lemos também para responder às nossas perguntas, aos nossos objetivos. Nas aulas tradicionais de leitura, o aluno lê por ler, ou para responder perguntas para o professor saber que ele leu. Em situações sociais, em nossa vida cotidiana, no entanto, lemos para buscar respostas para nossas perguntas. Ler, portanto, pressupõe objetivos bem definidos. E esses objetivos são do próprio leitor, em cada uma das situações de leitura. São objetivos que vão sendo modificados à medida que lemos o texto. Assim, a cada nova informação, vamos reformulando nossos objetivos. Um grande desafio das aulas de leitura é levar o aluno a formular (e reformular) seus próprios objetivos.


Delaine Cafiero. Letramento e leitura: formando leitores críticos. In: Egon de Oliveira Rangel e Roxane Helena Rodrigues Rojo. Língua Portuguesa: ensino fundamental. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010 (com adaptações).  

Considerando as competências e as habilidades propostas pelo ReCAL com relação ao componente curricular de língua portuguesa no ensino fundamental, julgue o próximo item. 


O ReCAL foi concebido como um documento somente norteador, pois cabe a cada escola de Alagoas reformular o seu projeto político-pedagógico em consonância com as consolidações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a qual prevê o diálogo apenas com questões globais, devendo ser obedecidas as competências e as habilidades específicas do componente, que são comuns e devem estar presentes em todas as unidades escolares de ensino do estado. 

Alternativas
Q1853059 Pedagogia

    A leitura é um processo cognitivo, histórico, cultural e social de produção de sentidos. Isso significa dizer: o leitor — um sujeito que atua socialmente, construindo experiências e história — compreende o que está escrito a partir das relações que estabelece entre as informações do texto e seus conhecimentos de mundo, ou seja, o leitor é sujeito ativo do processo. Na leitura, não age apenas decodificando, isto é, juntando letras, sílabas, palavras, frases, porque ler é muito mais do que apenas decodificar. Ler é atribuir sentidos. E, ao compreender o texto como um todo coerente, o leitor pode ser capaz de refletir sobre ele, de criticá-lo, de saber como usá-lo em sua vida.

     Conceber a leitura desse modo muda radicalmente a forma de pensar e de organizar o seu ensino. Se os sentidos não estão prontos no texto, é preciso contribuir para que os alunos criem boas estratégias para estabelecer relações necessárias à compreensão. É importante que, nas aulas de leitura, o aluno faça perguntas, levante hipóteses, confronte interpretações, conte sobre o que leu e não apenas faça questionários de perguntas e respostas de localização de informação. Aula de leitura, então, começa com o acionamento ou a mobilização de conhecimentos anteriores do leitor. Os textos são marcados pelo momento histórico em que são escritos, pela cultura que os gerou, e ter essas informações, no momento da leitura, contribui para a compreensão.

     Uma nova concepção de leitura pressupõe o outro, os outros. Há um componente social no ato de ler. Lemos para nos conectarmos ao outro que escreveu o texto, para saber o que ele quis dizer, o que quis significar. Mas lemos também para responder às nossas perguntas, aos nossos objetivos. Nas aulas tradicionais de leitura, o aluno lê por ler, ou para responder perguntas para o professor saber que ele leu. Em situações sociais, em nossa vida cotidiana, no entanto, lemos para buscar respostas para nossas perguntas. Ler, portanto, pressupõe objetivos bem definidos. E esses objetivos são do próprio leitor, em cada uma das situações de leitura. São objetivos que vão sendo modificados à medida que lemos o texto. Assim, a cada nova informação, vamos reformulando nossos objetivos. Um grande desafio das aulas de leitura é levar o aluno a formular (e reformular) seus próprios objetivos.


Delaine Cafiero. Letramento e leitura: formando leitores críticos. In: Egon de Oliveira Rangel e Roxane Helena Rodrigues Rojo. Língua Portuguesa: ensino fundamental. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010 (com adaptações).  

Considerando as competências e as habilidades propostas pelo ReCAL com relação ao componente curricular de língua portuguesa no ensino fundamental, julgue o próximo item. 


As competências específicas de linguagens para o ensino fundamental incluem a competência de compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais.

Alternativas
Q1853058 Pedagogia

    A leitura é um processo cognitivo, histórico, cultural e social de produção de sentidos. Isso significa dizer: o leitor — um sujeito que atua socialmente, construindo experiências e história — compreende o que está escrito a partir das relações que estabelece entre as informações do texto e seus conhecimentos de mundo, ou seja, o leitor é sujeito ativo do processo. Na leitura, não age apenas decodificando, isto é, juntando letras, sílabas, palavras, frases, porque ler é muito mais do que apenas decodificar. Ler é atribuir sentidos. E, ao compreender o texto como um todo coerente, o leitor pode ser capaz de refletir sobre ele, de criticá-lo, de saber como usá-lo em sua vida.

     Conceber a leitura desse modo muda radicalmente a forma de pensar e de organizar o seu ensino. Se os sentidos não estão prontos no texto, é preciso contribuir para que os alunos criem boas estratégias para estabelecer relações necessárias à compreensão. É importante que, nas aulas de leitura, o aluno faça perguntas, levante hipóteses, confronte interpretações, conte sobre o que leu e não apenas faça questionários de perguntas e respostas de localização de informação. Aula de leitura, então, começa com o acionamento ou a mobilização de conhecimentos anteriores do leitor. Os textos são marcados pelo momento histórico em que são escritos, pela cultura que os gerou, e ter essas informações, no momento da leitura, contribui para a compreensão.

     Uma nova concepção de leitura pressupõe o outro, os outros. Há um componente social no ato de ler. Lemos para nos conectarmos ao outro que escreveu o texto, para saber o que ele quis dizer, o que quis significar. Mas lemos também para responder às nossas perguntas, aos nossos objetivos. Nas aulas tradicionais de leitura, o aluno lê por ler, ou para responder perguntas para o professor saber que ele leu. Em situações sociais, em nossa vida cotidiana, no entanto, lemos para buscar respostas para nossas perguntas. Ler, portanto, pressupõe objetivos bem definidos. E esses objetivos são do próprio leitor, em cada uma das situações de leitura. São objetivos que vão sendo modificados à medida que lemos o texto. Assim, a cada nova informação, vamos reformulando nossos objetivos. Um grande desafio das aulas de leitura é levar o aluno a formular (e reformular) seus próprios objetivos.


Delaine Cafiero. Letramento e leitura: formando leitores críticos. In: Egon de Oliveira Rangel e Roxane Helena Rodrigues Rojo. Língua Portuguesa: ensino fundamental. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010 (com adaptações).  

Considerando as competências e as habilidades propostas pelo ReCAL com relação ao componente curricular de língua portuguesa no ensino fundamental, julgue o próximo item. 


Um dos conceitos previstos no ReCAL é o de multiletramentos, cuja ideia está centrada em ampliar os modos de letramento, considerando-se o ensino da língua nas mais diversas formas em que ela se manifesta na escola, tanto no que se refere às novas tecnologias, os gêneros digitais inseridos no contexto escolar, quanto no que se refere às práticas de linguagem presentes no cotidiano dos estudantes. 

Alternativas
Respostas
321: D
322: A
323: B
324: C
325: E
326: C
327: C
328: B
329: D
330: D
331: C
332: D
333: C
334: A
335: B
336: E
337: C
338: E
339: C
340: C