Questões de Pedagogia - Teorias e Práticas para o Ensino Religioso para Concurso

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Q2328314 Pedagogia
Todo processo de aprendizagem no âmbito escolar se pauta em objetivos, métodos e técnicas para garantir a apreensão do conteúdo de cada disciplina. Por mais que o Ensino Religioso tenha um caráter subjetivo, partindo do princípio da fé, enquanto disciplina curricular deve trabalhar com teorias e fundamentos teológicos e científicos. Evidentemente, isso não anula a perspectiva de reflexão e de multidisciplinaridade que coloca o Ensino Religioso numa relação com a filosofia, a ética, a política, a história, a geografia, a sociologia e a psicologia, sem esquecer da arte e da estética. A educação no Brasil tem sido analisada e avaliada como ineficaz, como produtora de resultados negativos e em crise pedagógica revelada, especialmente, pelo “fracasso escolar”. O que se verifica na realidade do cotidiano escolar é o desinteresse do aprendiz, cada vez mais crescente em termos estatísticos. Há aí uma necessidade de motivação? Sem dúvida, há. Em “Teoria psicológica & prática educacional”, McFarland, ao abordar o subtema “aprendizagem e motivação”, afirma que “motivação, aprendizagem, inteligência e memória são parecidas pelo menos quanto a um aspecto. Sua compreensão apropriada depende da consideração do que significam, tanto quanto do estudo de quaisquer dados experimentais acerca de como operam, como funções psicológicas. Isto pode parecer óbvio, quando afirmado em tantas palavras, mas é muito menos óbvio quando se sabe como muitas pessoas tratam esses conceitos como entidades distintas e quase como entidades físicas. De fato, os conceitos se sobrepõem consideravelmente e os dados a respeito das funções envolvidas requerem apreciação sutil.” Nesse contexto, qual das considerações que McFarland faz em relação à motivação e ao reforço para a aprendizagem corresponde à sua tese? 
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Q2328313 Pedagogia
Da Idade Moderna para a Contemporaneidade, assiste-se a paradoxal existência do homem que se movimenta entre uma “evolução científica e tecnológica” (especialmente marcada pelo “progresso positivista”), a qual pressupõe uma evolução também ontológica e a barbárie, a incivilidade e a crise de identidade do ser. Nesse contexto, considera-se a crise de identidade do ser como crise de identidade da religião e do próprio Deus, como referência do ser do homem. Na atualidade, torna-se visível que as religiões atuam muito mais como mero e útil psicologismo do que de fato como religiosidade garantidora da revelação do Divino. Há um afastamento das igrejas e das religiões. Tal distanciamento é notório no ambiente escolar, no esvaziamento de sentido da própria disciplina de Ensino Religioso, configurando um estado de conflito na finalidade educacional de uma formação ontológica. Sobre isso, Lukács escreve, em “Para uma ontologia do ser social I”, que “a desmitologização da Bíblia quer resolver tais conflitos. E o faz à medida que Bultmann aplica o método ontológico de Heidegger aos conteúdos bíblicos e, com auxílio, procura diferenciar, nos conteúdos religiosos, o ‘eterno’ do puramente histórico-temporal. Trata-se – teologicamente falando – do que constitui o verdadeiro conteúdo da revelação e do que é historicamente condicionado, acessório historicamente transitório. O leitor imparcial dessa discussão iniciada de maneira consideravelmente acirrada ficará surpreso, antes de tudo, com a similitude entre a determinação de revelação de Bultmann e a de Jaspers”. Desse modo, em tempos de crises políticas, sociais, culturais, econômicas, étnicas e éticas, a religião da revelação não escapa à sua própria crise. Em relação à concepção do fenômeno da revelação como paradigma de uma ética ontológica da religião, Lukacs afirma que: 
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Q2328312 Pedagogia
Em sua obra “Sociologia da religião”, o sociólogo português Joaquim Costa, de forma resumida, porém fiel às teses, escreve sobre as principais teorias sociológicas acerca da religião. A sua abordagem engloba autores clássicos da sociologia que se dedicaram à análise filosófico-científica da religião e força influente na história humana. Costa descortina temas e tópicos essenciais da sociologia da religião em Marx, Engels, Durkheim, Weber e Bourdieu. Com importância acadêmica para os processos de formação dos cientistas da religião, cientistas sociais, cientistas políticos, filósofos e a ética dos tempos modernos e na contemporaneidade, o autor, de forma objetiva e profunda, apresenta autorias teóricas. Qual das alternativas a seguir apresenta uma correspondência CORRETA entre a definição ou concepção de religião e o seu respectivo autor/pensador?
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Q2328311 Pedagogia
Considerando as definições das citações em relação à religiosidade, qual das conclusões de Valle a seguir corresponde a um processo pedagógico formal do ensino religioso? 
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Q2328310 Pedagogia

INSTRUÇÃO: Analise o trecho a seguir para responder a esta questão.  


Em “O espectro disciplinar da ciência da religião”, ao escrever sobre a psicologia da religião, Edênio Valle traz as seguintes citações, ao se referir à religião e à religiosidade: “[...] é um conjunto orientado e estruturado de sentimentos e pensamentos, através dos quais o homem e a sociedade tomam consciência vital do seu ser íntimo e último e, simultaneamente, tornam aí presente o poder divino [...]” (VERGOTE, p. 25); “[...] é religioso tudo o que para os seres humanos encerra uma relação a algo que ultrapassa o humano, prescindindo-se dos modos concretos pelos quais o religioso pode ser concebido e experimentado [...]” (FILORAMO, p. 403) e, ainda, “[...] a religião é um fato humano complexo e específico: um conjunto de sistemas de crenças, de práticas, de símbolos e de estruturas sociais através do qual o homem, de acordo com as diferentes épocas e culturas, vive sua relação específica com um mundo específico: o mundo do sagrado. Este fato caracteriza-se por sua complexidade – nele são postos em movimento todos os níveis da consciência humana – e pela intervenção nele de uma intenção específica de referência a uma realidade superior, invisível, transcendente, misteriosa, da qual faz depender o sentido último da vida [...]” (VELASCO, p. 75).

Tratando da existência de Deus em seu “Compêndio de teologia”, Tomás de Aquino segue o pensamento filosófico de Aristóteles ao afirmar que “Deus é imóvel”, assim posto: “Daqui se infere ser necessário que o Deus que põe em movimento todas as coisas é imóvel. Com efeito, por ser a primeira causa motora, se ele mesmo fosse movido, sê-lo-ia ou por si mesmo ou por outro. Deus não pode ser posto em movimento por outra causa motora, pois neste caso haveria outra causa anterior a Ele, com o que já não seria Ele a primeira causa motora”.
Nessa perspectiva, São Tomás, alinhado ao pensamento aristotélico, reconhece, teologicamente, uma natureza criada que tem um princípio causador de todo efeito e a imobilidade de Deus como “perfeição”. Fundamentando a sua teologia, Aquino afirma, na sequência: 
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Q2328309 Pedagogia
INSTRUÇÃO: Considere o trecho a seguir para responder a esta questão. 

¹ No princípio criou Deus o céu e a terra. ² E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. ³ E disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro. E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi. E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo. E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi. ¹ E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom. [...] ² E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. ² E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. ² E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.

Fonte: BÍBLIA. Gênesis 1:1-10; 26-28. Disponível em: https://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/1. Acesso em: 15 set. 2023. 
A teologia e os teólogos ainda afirmam que o começo de tudo e o princípio de todas as coisas está com e em Deus. Na Grécia Antiga Clássica, encontramos o “primeiro motor imóvel” de Aristóteles como causa de todo princípio e de toda a natureza. Diferentemente não foi com a “ideia absoluta” de Platão, no seu construto de um “mundo das ideias perfeitas”, como não fora com o ápeiron que seria a causa originária de todos os seres materiais: esse termo grego que indica o ilimitado, o infinito, uma realidade originária e indiferenciada, sem limites e sem fronteiras, “de onde provêm todos os céus e os mundos neles contidos”. Hans Küng, constatando a preocupação de filósofos e teólogos com o problema da origem desde a Antiguidade, afirma que “Um início que ultrapassa tempo e espaço pode ser expresso pela palavra ‘origem’ (em latim, ‘origo’). Esta palavra lembra inicialmente a fonte ‘nascendo’ do chão, ou o astro subindo do horizonte, mas logo ela se amplia para significar todo e qualquer ponto de partida, também no sentido intelectual. É verdade que ‘origem’ não pode de antemão ser identificada com ‘criação’ nem com ‘criador’. Nesse sentido, teólogos facilmente estão expostos a um curto-circuito. Seja como for, o pensamento filosófico moderno, ao contrário do pensamento medieval ou reformador, já não pode simplesmente começar com Deus: ele precisa começar ‘de baixo’. Para o pensamento moderno, o começo do conhecimento está na experiência do homem”. Como, pois, provar a existência de Deus?. Assinale a alternativa que apresenta respostas apontadas por Küng, em sua obra “O princípio de todas as coisas: ciências naturais e religião”, sobre esse questionamento. 
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Q2328308 Pedagogia
Em pleno século XXI os povos e as sociedades continuam convivendo com intolerâncias de toda ordem. As religiões não escapam aos comportamentos de intolerâncias individuais e coletivos. Em “Ciências das religiões: uma análise transdisciplinar” (vol. 3), lê-se: “No final do século XX as ideias multiculturalistas discutem como podemos entender e até resolver os problemas gerados pela heterogeneidade cultural, sexual, política, religiosa, étnico-racial, comportamental, econômica, já que temos que conviver de alguma maneira (CANDAU, 2011; SILVA, 2011). [...] O multiculturalismo, enquanto movimento teórico, é um meio de compreender os movimentos culturais que colocam em choque algumas bases da sociedade ocidental, como a religião cristã e o casamento heterossexual. Falar em multiculturalismo é falar em diferenças, identidades, grupos historicamente oprimidos que lutam pelo reconhecimento de direitos e pelo combate à discriminação” (HANNA, 2015, grifo nosso). Partindo dessas visões e concepções acerca das intolerâncias e do multiculturalismo como condição de compreensão dos movimentos culturais na contemporaneidade, considera-se pertinente a declaração de Candau (2011, p. 54) ao escrever que “O multiculturalismo intercultural, portanto, a nosso ver, é um ótimo percurso teórico para orientar as práticas de Ensino Religioso uma vez que não propõe uma submissão a cultura/religião dominante e nem, muito menos, criar guetos curriculares, ou seja, ensinar determinada religião apenas para o grupo que acredita nela, mas buscando a boa convivência com a diversidade religiosa presente no ambiente escolar”. O autor da obra “Ciências das religiões: uma análise transdisciplinar” faz as seguintes considerações em relação à instituição escolar, a saber: 
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Q2328307 Pedagogia
A espécie humana, a priori, é a única na natureza que se relaciona com divindades. Essa relação estabelecida se funda na necessidade de identidade de si do homem com o infinito, dado que a finitude o coloca diante da morte. Nessa perspectiva, vê-se que desde os tempos mais remotos a humanidade busca constituir o sagrado concebendo deuses e deusas, do mesmo modo concebendo espaços metafísicos, o que exigiu ao longo da sua história a instituição de religiões e de seus rituais como forma de ligação da natureza humana com a “natureza” divina. Juan Antônio Estrada, em sua obra “Deus nas tradições filosóficas: aporia e problemas da teologia natural” (vol. 1), escreve que “[...] na realidade, a visão do divino está determinada pela consideração do mundano e do empírico, que se nega e se supera desde o paradigma da compreensão do ser proposto por Parmênides [...]” e segue “Surge, aqui, uma metafísica da necessidade que encerra em seu sistema Deus, ao mundo e ao homem com grandes consequências para a posteridade da cultura ocidental. Por um lado, a imagem da divindade se define, em termos de necessidade, imutabilidade e impassibilidade. Chega-se a Deus em conexão com o mundo”. Na sequência da sua narrativa sobre os problemas da teologia natural, Estrada, em relação a Deus, argumenta que se trata de um 
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Q2320121 Pedagogia
Considerando que todos os espaços sagrados, além de possuírem grande simbolismo, transformam a paisagem e demandam engajamento da comunidade que a eles se integram — correlacione os espaços sagrados alistados na Coluna 2 às suas correspondentes tradições religiosas indicadas na Coluna 1.

COLUNA 1
I. Islamismo B. Budismo J. Judaísmo F. Francomaçonaria

COLUNA 2
( ) Loja ( ) Sinagoga ( ) Mesquita ( ) Templo

A sequência correta da correlação é:
Alternativas
Q2320120 Pedagogia
Não é incomum surgir no cenário religioso discriminações socialmente propagadas e opiniões distorcidas, muitas vezes como base em generalizações simplistas e estereotipadas para com os devotos de algumas tradições religiosas, do tipo: “católico-carola”, “crente-fanático”, espírita-macumbeiro”, “adepto do candomblé-adepto do demônio” e, mais recentemente, “muçulmano-terrorista” (MESSEDER, 2023:188-189). Decorre daí a importância do ensino religioso no contexto escolar como forma de:
Alternativas
Q2320118 Pedagogia
Primeiro estágio da evolução religiosa da humanidade, o Animismo (do lat. animus, “alma”) é a cosmovisão segundo a qual todas as entidades não humanas identificáveis na natureza — animais, plantas, objetos inanimados ou fenômenos — possuem uma essência espiritual e agem intencionalmente (TYLOR, Edward. Primitive culture. 4.ed. vol. 2. London: John Murray, 1903). Dentre as religiões que apresentam a perspectiva animista em suas crenças, destacam-se:

I. Cristianismo e religiões indígenas. II. Budismo e cientologia. III. Judaísmo e islamismo. IV. Xintoísmo e jainismo.

Estão corretos apenas os itens:
Alternativas
Q2320117 Pedagogia
Para explicar a origem do mal em nosso planeta, conforme nos conta o poeta Hesíodo em seu livro Os trabalhos e os dias (c. 700 a.C.), a religião grega antiga elaborou um mito, segundo o qual, a primeira mulher criada por Zeus, teria impulsiva e curiosamente, uma caixa proibida, espalhando, assim, pelo mundo todos os males que estavam aprisionados dentro dela (BULFINCH, Thomas. 26.ed. O livro de ouro da mitologia. Rio de Janeiro: Ediouro, 2022). Os manuais de mitologia identificam esse relato simbólico como:
Alternativas
Q2320116 Pedagogia
Conforme Mircea ELIADE e Ioan P. COULIANO (Dicionário das religiões. Lisboa: Edições Dom Quixote, 1993), um dos registros documentais mais interessantes dos Maias, povo pré-colombiano da região centro-americana, é o Popol Vuh. Essa coletânea abrange vários mitos nomeados nas alternativas abaixo, com exceção de um, assinale-o:
Alternativas
Q2320115 Pedagogia
Ciente de que as tradições religiosas de matriz africana compartilham entre si alguns traços característicos em comum, identifique tais características como Verdadeiras (V) ou Falsas (F) nas afirmativas que se seguem.

( ) O sacerdócio é monopólio do sexo feminino.
( ) Ressalta-se uma mistura de monoteísmo com animismo.
( ) Cultuam-se ancestrais divinizados.
( ) Crê-se que a vida cotidiana é controlada por divindades, espíritos e forças da natureza.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo:
Alternativas
Q2320113 Pedagogia
“Embora o Hinduísmo possa ser considerado a religião mais antigas dentre as existentes hoje em dia, o termo é relativamente novo, dando a impressão equivocada de uma fé unificada, com um único conjunto de crenças e práticas religiosas. As origens do hinduísmo remontam à Idade do Ferro, mas a palavra hinduísmo é mais um hiperônimo conveniente para denominar a maior parte das religiões do subcontinente indiano” (WERNER, Camila. O livro das religiões. 2.ed. São Paulo: Globo Livros, 2016). Algumas ideias, porém, são centrais em praticamente todas as vertentes do hinduísmo, exceto:
Alternativas
Q2320112 Pedagogia
“Em sociedades democráticas as religiões devem se articular por baixo, na sociedade civil, para colaborarem no debate sobre os valores comuns da sociedade e combinarem atitudes em defesa do bem comum, e não se associar por cima em mútuo apadrinhamento com o poder estatal para defesa das suas igrejas” (ARAGÃO, Gilbraz de Souza. Dos magistérios eclesiásticos para os magistérios acadêmicos. Florianópolis, 2021). Analisando o trecho sublinhado acima, pode-se concluir que o autor está:

I. Defendendo a laicidade do Estado. II. Combatendo o proselitismo. III. Incentivando a neutralidade ateísta. IV. Estimulando os favorecimentos eclesiásticos.

Assinale:
Alternativas
Q2315695 Pedagogia
A disciplina “ensino religioso” foi sendo construída na história do Brasil a partir de interesses religiosos particulares da Igreja Católica no início, sendo consolidada pelas legislações implantadas ao longo do tempo por concepções realizadas por debates de políticos e de grupos de representantes religiosos. Considerando o exposto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) O ensino religioso esteve presente em todo o processo histórico educacional brasileiro desde o início da instituição da República.

( ) Foi no final do século XIX, houve a ideia da criação de uma identidade pedagógica, pautada em parâmetros epistemológicos a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, que permitiu a inclusão dessa disciplina como componente curricular da educação básica.

( ) Os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Religioso (PCNER) se referem a um documento elaborado com o objetivo de sustentar a substituição do artigo 33 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, que versa sobre o ensino religioso nas escolas públicas. Trata-se de uma proposta inovadora para esta disciplina que tem como principal característica a mudança do ensino religioso do campo religioso para o campo secular. Apresenta essa modalidade de ensino com caráter científico, epistemológico destituído de proselitismo.

( ) O ensino religioso conseguiu tanto espaço na esfera pública que, além de ter afiançado sua permanência na Constituição Federal de 1988, garantiu pela Lei nº 9.475/1997 o status de disciplina junto às demais constantes do currículo básico nacional.

A sequência está correta em
Alternativas
Q2315694 Pedagogia
Historicamente, o ensino religioso, uma área de conhecimento da educação básica brasileira, tem sido motivo de polêmicas e contendas na sociedade, escolas e academias. Em muitas situações não recebe valor e atenção de forma similar às demais áreas de conhecimento, embora possua uma episteme própria, [...] e deva ser respeitada como tal.
(GRIJO, Elizabeth Dondoni. Breve Trajetória do Ensino Religioso no Brasil. Revista Unitas, v.5, n.2, n. especial, 2017. P. 958.)

Em seu processo de desenvolvimento no país, várias concepções de ensino religioso foram desenvolvidas e aplicadas. Especificamente, sobre a concepção presente na Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB, Lei nº 9.394/1996, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) O enfoque central do ensino religioso está na religiosidade. ( ) O ensino religioso é entendido como uma área do conhecimento. ( ) A finalidade do ensino religioso está ligada ao ato de reler o fenômeno religioso. ( ) O ensino religioso é caracterizado como uma espécie de pastoral escolar.

A sequência está correta em
Alternativas
Q2315693 Pedagogia
A trajetória do debate envolvendo o ensino religioso na rede pública de ensino evidencia que, após deixar de ser a religião oficial do Estado, a Igreja Católica manteve a pressão por garantir sua presença oficial nas escolas e foi lenta e gradualmente recompondo suas bases de sustentação social, recuperando, inclusive, prerrogativas no interior do Estado brasileiro. Nesta perspectiva, a Igreja Católica se organizou para transformar a admissibilidade da disciplina, garantindo-a como um direito Constitucional. Esta estratégia de normatização da educação religiosa como disciplina oficial se intensificou após a promulgação da Constituição Federal de 1988. Como decorrência, a CNBB, por intermédio do seu setor de ensino religioso, divulgou, logo em seguida, orientações aos bispos e coordenadores estaduais, objetivando acelerar o acompanhamento da elaboração das Constituições Estaduais e leis menores. Este processo gerou elementos e legislações específicas em cada estado, como é o caso do Rio de Janeiro.
(MENDONÇA, Amanda; SEPULVEDA, Denize; SEPULVEDA, José Antonio; Laicidade na Educação: políticas, conceitos e práticas. Londres: Novas Edições Acadêmicas, 2022. P. 51.)

Considerando a história do ensino religioso na lei brasileira, qual foi a única Constituição que não tratou explicitamente sobre o ensino religioso? 
Alternativas
Q2315692 Pedagogia
“Os sentimentos e as ações, nascidos de uma opção entre o bom e o mau ou entre o bem e o mal, também se referem a algo mais profundo e subentendido: nosso desejo de afastar a dor e o sofrimento e de alcançar a felicidade, seja por ficarmos contentes conosco mesmos, seja por recebermos a aprovação dos outros. Além disso, os sentimentos e as ações morais são aqueles que dependem apenas de nós mesmos, que nascem de nossa capacidade de avaliar e decidir por nós mesmos e não levados por outros ou obrigados por eles; em outras palavras, o senso e a consciência morais têm como pressuposto fundamental a ideia de ___________ do agente. O senso moral e a consciência moral dizem respeito a valores, sentimentos, intenções, decisões e ações referidos ao bem e ao mal, ao desejo de felicidade e ao seu exercício. Dizem respeito às relações que mantemos com os outros e, portanto, nascem e existem como parte de nossa vida com outros agentes morais. O senso e a consciência morais são por isso constitutivos de nossa existência ___________.”
(CHAUI, Marilena. Iniciação à Filosofia. Volume único. São Paulo: Ática, 2010. P. 263-4.)

Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior. 
Alternativas
Respostas
341: C
342: D
343: A
344: E
345: C
346: B
347: E
348: B
349: A
350: C
351: D
352: B
353: A
354: C
355: E
356: B
357: B
358: B
359: B
360: D