Questões de Pedagogia - Teorias e Práticas para o Ensino Religioso para Concurso
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( ) Os budistas acreditam em um ciclo de reencarnação em que a pessoa morre e renasce até atingir a iluminação. Segundo essa crença, são os atos praticados por cada pessoa que vão determinar a vida que ela terá ou o que será quando reencarnar. As ilusões e os apegos fazem com que as pessoas permaneçam aprisionadas ao ciclo de nascimentos e mortes. ( ) Os cristãos acreditam no dia do juízo final, que seria um ajuste de contas de toda a humanidade. A doutrina dessa religião baseia-se na crença de que todo ser humano é eterno. A morte é uma passagem dessa vida para outra e, dependendo de seus atos em vida, o indivíduo alcançará o céu e, se for condenado, irá para o inferno. ( ) Os hindus acreditam que haverá o dia do juízo final, no qual as pessoas serão julgadas. Para eles, não existe a reencarnação e sim uma vida no paraíso para os fiéis, justos e esforçados. O corpo após a morte não significa mais nada, portanto a morte acontece quando a alma se separa do corpo e é levada por anjos da morte que ajudam a realizar essa tarefa. ( ) Os islâmicos acreditam na reencarnação, isto é, que a alma não morre com a pessoa, mas volta em outro corpo para pagar pelos erros acumulados em vidas passadas até purificar-se. A crença na reencarnação contém a ideia do karma que determina a sucessão de nascimentos e mortes pelos quais o ser humano tem que passar. ( ) Para os judeus, a vida é sagrada, a morte não é o final da vida, apenas o fim do corpo ou da matéria. Creem na ressurreição da carne no final dos tempos, mas também existe a possibilidade de reencarnação. Acreditam que existe outro mundo para onde as almas vão. No entanto, a alma pode voltar para a terra em outro corpo para completar a sua missão.
I. seus seguidores tentam relembrar o animal de seu totem ancestral em marcas que são feitas por todo o corpo por meio de cortes profundos. II. o objetivo da prática é marcar e lembrar a sua origem e delimitar algumas condutas sociais, entre elas o casamento, que só deve acontecer entre pessoas que sejam do mesmo animal totêmico. III. os feiticeiros que fazem as cerimônias ou cultos são pessoas respeitadas dentro do clã, pois consolidam a cultura religiosa por meio das cerimônias e dos ritos de cura, de passagem e de iniciação. V. segundo sua cultura, o totem confere força mágica ao homem.
I. Cada nação indígena possui a sua própria religião, com seus ritos, cantos, danças, acessórios, símbolos, indumentária, pinturas corporais, mitos e jeitos de celebrar os importantes momentos da vida. II. Nas comunidades indígenas, a religião é parte integrante do cotidiano. A vida gira em torno do sagrado. III. A estrutura das religiões indígenas não permite o equilíbrio do homem com o meio e a harmonia com a “Mãe Terra”. IV. A religiosidade indígena é marcada pela burocracia institucional, tudo gira em torno das experiências do sagrado e não em uma fundamentação teórica. V. As comunidades indígenas acreditam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados.
“O islã, que se encontraria manchado pelo terror de extremistas árabes e iranianos, deveria ser introduzido com uma fisionomia, mas alegre no século XXI, dizem por vezes os turcos. Isso é de se esperar, mas pressupõe que os direitos universais do homem recebam uma clara fundamentação por parte do islamismo e que a questão dos curdos seja resolvida. Os direitos humanos exigem e impõem a igualdade jurídica, tanto de mulheres como também de não-muçulmanos. No tocante a isso, a “Declaração do Cairo sobre os Direitos Humanos no islã”, emitida pelos quarenta estados membros da Organização da Conferência Islâmica, fica atrás da Declaração dos Direitos Humanos das Nações Unidas, de 1948 (também no tocante à integridade corporal).
KÜNG, Hans. Religiões do mundo. Em busca dos pontos comuns. Campinas: Verus Editora, 2004. p. 279.
Hans Küng ressalta a importância de que cada religião pode contribuir na resolução dos grandes problemas da humanidade, contribuindo e somando esforços para o diálogo comum, altero e fraterno. Ao analisar a 2ª maior religião do planeta – e em vertiginosa crescente –, enfatiza a busca das soluções no seio do Islamismo, de suas divisões e das concepções diversas de interpretação do Alcorão.
O texto acima, aborda os seguintes elementos:
“Faz alguns anos, uma frase de Saint-Exupéry foi muito significativa para a minha geração: “Amar, além do encontro de um com o outro, é também olhar juntos na mesma direção”. Para a frente e para mais longe, sem solipsismos. Hoje poderíamos dizer que o que fundamentalmente nos convoca é a salvação do planeta e da pessoa humana.”
TEIXEIRA, Faustino (Org.). O diálogo inter-religioso como afirmação da vida. São Paulo: Paulinas, 1997. p. 23
O trecho acima destaca um elemento importante para a construção de pontos comuns entre as religiões: o diálogo. Entretanto, o texto dá uma outra dimensão, alimentando-se do sonho, mas, no plano concreto, de uma humanidade plena e fraterna.
O texto alude diretamente para a(o):
Ela significa:
“(...) é o processo pelo qual a pessoa humana se insere em sua própria cultura. Uma criança recém-nascida vai aprendendo os comportamentos, os valores e os padrões culturais de seu mundo. Ela se socializa e passa a fazer parte do seu grupo.”
PALEARI, Giorgio. Religiões do povo. Um estudo sobre a enculturação. São Paulo: Ave Maria Edições, 1990. p. 35
A religião é parte da formação de uma cultura, de um grupo social e, por extensão, do indivíduo. Ritos e rituais compõem a identidade do indivíduo num grupo e, dos quais, são transmitidos de geração por geração.
Esse evento é chamado de:
Se observamos as nações mundiais, cada uma delas foi e é influenciada pela religião. Continentes como a África, a Ásia e as Américas concentram um número significativo de fiéis e, no caso africano, tem-se revelado uma forte expansão do Cristianismo.
Entretanto, o continente asiático apresenta uma vasta diversidade religiosa que, em muitos casos, apresentam conflitos entre si.
Sobre a influência da religião nas diversas regiões do planeta, é correto afirmar que:
“Nós somos bons somente quando praticamos a justiça, o amor e respeitamos nossos semelhantes; também é preciso que sejamos bons com os outros seres da criação. A espécie humana tem usado a Terra como se ela lhe pertencesse, quando é a espécie humana que pertence à Terra, pois, se esta for destruída, não haverá outra morada. O futuro da humanidade estará comprometido se continuarmos utilizando os recursos naturais como se fossem inesgotáveis (...). O preço está sendo cada vez mais caro.
Ser bom significa amar e respeitar todos os seres vivos, semelhantes ou não, porque, como nós, também são criaturas de Deus. Isso, claro, exige uma nova mentalidade para o ser humano. Julgando-nos, hoje, no direito de usar tudo para acumular riquezas e poder – isso não é ser bom.”
BERNA, Vilmar. Deus existe? São Paulo: Paulus. p.17.
Considerando o texto podemos afirmar corretamente que:
“(...) é um dos elementos mais conflitivos do pluralismo eclesial, expressando-se basicamente pelo modo como os agentes de pastoral de uma igreja relacionam-se com os fiéis de outra igreja. Suas estratégias são as mais variadas, e vão desde a abordagem direta até tentativas camufladas de cooptação de fiéis.”
WOLFF, Elias. Caminhos do ecumenismo no Brasil. São Paulo: Paulus, 2002. p.59.
O Ecumenismo encontra obstáculos para a sua efetivação. O obstáculo que o texto acima indica é o(a):
“Os budistas são os seguidores de Buda, que mostrou às pessoas como se libertarem do ciclo da morte e reencarnação, alcançando a iluminação. Para esse fim, ele ensinou aos discípulos as Quatro Nobres Verdades e os Oito Caminhos, que combinam ensinamento moral com regras básicas de meditação e concentração.”
WILKINSON, Philip. O livro ilustrado das religiões. São Paulo: Publifolha, 2000. p.55.
As etapas que constituem os Oito Caminhos no Budismo, são respectivamente: