Questões de Pedagogia - Teorias e Práticas para o Ensino Religioso para Concurso
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“O novo Ensino Religioso, nas Escolas da Rede Pública, está de acordo com o novo paradigma que está surgindo. A partir das indicações desse novo paradigma, podem-se apontar algumas características que o Ensino Religioso deve levar em conta.”
SILVA. Walmor da. (org.). Ensino Religioso: educação centrada na vida. São Paulo: Paulus, 2004. p. 31.
Acerca da citação acima, compreende-se o desafio do ministério do Ensino Religioso voltado para seis características que visem integrar o todo humano. Essas características são:
“O mundo atual é marcado por muitas crises ecológicas ou ambientais. Temos aí todo um feixe de problemas. Alguns temas estão constantemente nas discussões e na mídia. São problemas como poluição do ar (...), contaminação química das águas por resíduos industriais e esgotos domésticos não tratados.”
SILVA, Walmor da. Ensino Religioso: educação centrada na vida. São Paulo: Paulus, 2004. p. 52.
De acordo com o texto acima, também cabe ao educador religioso a abordagem de temáticas atuais e que, de certa forma, envolvem as mais diversas religiões, como:
Segundo SILVA (2004: 31) “dogmatismos e radicalismos em assuntos religiosos não são caminhos de libertação, mas de alienação e escravização de consciências” refletem a relação em que vivemos: de um processo de alienação e de cultivo do medo, da repressão e da ortodoxia mesmo em muitas religiões. Na prática docente, esse tipo de postura impede o desenvolvimento de:
Numa classe de 8º ano, Isaac, um adolescente judeu, mantém longa amizade com Hassan, um adolescente de origem islâmica. Ambos jogam no time de basquete onde há jovens budistas, dois gêmeos hindus e os demais são cristãos de várias denominações. As famílias, mantém uma amizade e um respeito profundo quanto a fé de cada um e, em muitos casos, participam dos eventos religiosos uma das outras.
O recorte acima denota dois elementos importantes que devem constar na prática docente de um professor de Ensino Religioso Escolar, que são:
Um novo fenômeno vem ocorrendo no seio do Catolicismo brasileiro: o surgimento das comunidades de aliança e vida fundamentalmente oriundas do movimento da Renovação Carismática Católica. Procurando viver nos carismas e nos dons do Espírito Santo, apresentam características que se aproximam sobremaneira do Pentecostalismo, sobretudo a ênfase no fervor das orações de libertação e cura, da ortodoxia e da constante metanoia de seus membros.
Entretanto, esse movimento (Renovação Carismática) oriundo do meio protestante, iniciou-se na/no:
“Quando tensões ou conflitos irrompem em regiões como no Sudão, em alguns Estados do norte da Nigéria, na Costa do Marfim, na Índia, na Indonésia, em partes do Oriente Médio, na Bósnia-Herzegovina e mesmo na Irlanda do Norte, alguns analistas simplificam demasiadamente a questão dizendo que a situação é provocada pela religião.”
ARINZE, Cardeal Francis. Religiões para a paz. São Paulo: Pensamento-Cultrix, 2002. p. 45.
A religião pode ser instrumentalizada para muitos fins, exceto o de seu sentido lato: religar o homem. As diferentes leituras de mundo, a ortodoxia, o fanatismo, o discurso proselitista e, em muitos casos, o nacionalismo, tendem a tornar o mundo polarizado entre as forças do bem contra as forças do mal.
Com base nos dados acima e recorrendo ao texto, podemos afirmar que:
“O que está em primeiro lugar é a perenidade da vida. A morte é sua face invisível como o negativo de uma fotografia. (...) O verdadeiro nada é a exclusão da vida social (...) maldição do homem enfeitiçado ou expulso da comunidade."
SAMUEL, Albert. As religiões hoje. 2ª ed. São Paulo: Paulus, 2003. p. 45.
A religião possui um espaço vital na vida social das comunidades tribais polinésias, sendo que a ritualística, as festas, os símbolos e a própria natureza refletem diretamente na vida do indivíduo. A morte, no entanto, possui uma relação de:
Vivemos em um período marcado pela secularização, emprenhado de interesses pela religião; em outras palavras, existe uma difusão das experiências religiosas, relacionada com política, antropologia e filosofias de vidas diversificadas, um arcabouço existencial relacionado à vida e às culturas da sociedade. Considerando esse contexto histórico, assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas, para as seguintes assertivas:
( ) A “religião”, em termos conceituais, pode determinar uma instituição social; foi assim que as religiões marcaram a história da humanidade, porém o que articula e impulsiona todas religiões são as atitudes religiosas, a filosofia de vida, sua relação com o sagrado e o divino.
( ) A forma gratuita de praticar louvores pode ser compreendida como uma relação ao serviço e ao mistério da fé. É a própria existência humana se relacionando com o absoluto, “Deus em si”.
( ) A própria estrutura cognitiva do homem pode levá-lo a relacionar-se ou não com os elementos lógicos do ambiente religioso, criando um contexto cultural diversificado; contudo, essa relação existencial, cultural e antropológica, por mais adversa que seja, deve ser respeitada, e, quando isso é configurado, pode se dizer que, dentro de uma proposta pedagógica ecumênica, estabeleceu-se um respeito aos fenômenos religiosos.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Analise as seguintes afirmações tendo como base o diálogo inter-religioso e a possibilidade ou não de refletir esses temas em sala de aula, observando as orientações curriculares nacionais do ensino religioso, e assinale a alternativa correta.
I. Corão é a palavra de Deus revelada ao profeta Mohamed.
II. Bíblia é o livro sagrado dos cristãos.
III. Vedas para os hinduístas, é a religião que nasceu na Índia.
Sobre o ensino religioso e a prática pedagógica, analise as assertivas a seguir:
I. No passado, o ensino religioso abordava a prática de uma única religião, atualmente é compreendido como a educação da cultura religiosa dos brasileiros.
II. A atual constituição brasileira afirma que é “inviolável” o livre exercício da religião.
III. O conteúdo abordado pelo Ensino Religioso não pode ter a preocupação com os processos históricos de constituição do sagrado, pois os processos históricos ficam a cargo da disciplina de história.
Quais estão corretas?
Nesse contexto, quais princípios deverão nortear a proposta de trabalho elaborada pela professora?
[...]
— A alma que não atingiu a perfeição durante a vida corpórea como acaba de depurar-se?
— Submetendo-se à prova de uma nova existência.
— Como ela realiza essa nova existência? Pela sua transformação como Espírito?
— Ao se depurar, a alma sofre sem dúvida uma transformação, mas para isso necessita da prova da vida corpórea.
— A alma tem muitas existências corpóreas?
— Sim, todos nós temos muitas existências. Os que dizem o contrário querem manter-vos na ignorância em que eles mesmos se encontram; esse é o seu desejo.
— Parece resultar, desse princípio, que, após ter deixado o corpo, a alma toma outro. Dito de outra maneira, que ela se reencarna em novo corpo. É assim que se deve entender?
— É evidente.
— Qual a finalidade da reencarnação?
— Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isso, onde estaria a justiça?
— O número das existências corpóreas é limitado ou o Espírito se reencarna perpetuamente?
— A cada nova existência o Espírito dá um passo na senda do progresso: quando se despojou de todas as impurezas, não precisa mais das provas da vida corpórea.
— O número das encarnações é o mesmo para todos os Espíritos?
— Não. Aquele que avança rapidamente se poupa das provas. Não obstante, as encarnações sucessivas são sempre muito numerosas porque o progresso é quase infinito.
— Em que se transforma o Espírito depois de sua última encarnação?
— Espírito bem-aventurado; um Espírito puro.
Kardec, A. O livro dos Espíritos. Ed. Araras, 2013 (Adaptação)
A tradição religiosa descrita no texto compõe o grupo das chamadas:
GUERREIRO, S. Novos Movimentos Religiosos. Quadro Brasileiro. São Paulo: Paulinas, 2016 (Adaptação).
GUERREIRO, S. Novos Movimentos Religiosos. Quadro Brasileiro. São Paulo: Paulinas, 2016 (Adaptação).