Questões de Psicologia - Adoção, Guarda e Tutela de Crianças e Adolescentes para Concurso
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Quanto à obra Adoção Tardia de Vargas, julgue os itens seguintes.
I A questão do preconceito é levantada pela maioria dos autores de diversas formas, desde a pouca disponibilidade das pessoas para a adoção até a carência de publicação em seu meio.
II A adoção continua sendo mais aceita quando atende a uma necessidade “natural” de um casal, com impedimentos para gerar filhos, de adotar crianças de qualquer idade.
III A maioria dos pais referiu ter sido ou estar sendo alvo de perguntas ou observações do tipo: “por que não adotaram um nenezinho?”; “deve ser muito difícil educar uma criança ‘assim’, não pode contrariar nem nada, né?”; ou “puxa, que coragem a sua!”.
IV Alguns, por terem a prática como algo inserido na cultura familiar e na fé religiosa, consideram‐na bem aceita dentro desse contexto. Por outro lado, todos os guardiões, em algum momento do acompanhamento, expressaram de forma quase idêntica: “parece que ele(a) sempre viveu aqui, sempre foi nosso(a) filho(a)”.
V Pode‐se acompanhar o quão sofrido pode ser para os pais adotivos lidarem com esse procedimento, principalmente quando ele se soma à sensação de impotência, ao sentimento de menos‐valia relacionado à não procriação do filho.
A quantidade de itens certos é igual a
I. É a constante difamação da parte de um dos genitores ou de outro familiar com a intenção de difamar ao outro genitor. II. É um transtorno ou doença mental da criança ou adolescente vítima de práticas alienadoras. III. É realizada com a intenção de afastar ou alienar a criança ou adolescente em relação ao outro genitor. IV. É entendida como a conduta do alienador (que difama e critica) ao alienado (que sofre as críticas).
Quais estão corretas?
os preconceitos dos familiares do casal adotante contra a infertilidade não interferem na participação dos mesmos na vida da criança.
é importante que os pais adotivos não tenham preconceito contra infertilidade/esterilidade.
a fantasia do casal de incompetência de gerar um filho associada à idéia de a criança ter sido abandonada, consiste uma dupla carga negativa que poderá levar a criança a cumprir o destino de ser problemática.
o fato de adotar uma criança resolve os conflitos e as frustrações do casal adotante.
I. a entrega de uma criança em adoção é permeada por violências sociais e psicológicas contra mãe e bebê.
II. a desistência da entrega de um filho recém-nascido para adoção só é possível quando as violências sociais e psicológicas foram minimizadas ou abolidas.
III. o melhor interesse da criança é ficar com a mãe biológica, desde que o Estado ofereça a essa mãe as condições materiais necessárias para criar seu(sua) filho(a).
Está correto o que se afirma em:
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, a institucionalização deveria ser excepcional e provisória, sem caracterizar privação de liberdade. Entretanto, na realidade brasileira, há crianças e adolescentes abrigados que permanecem institucionalizados por toda a infância, e até atingem a maioridade nessa condição. Com relação a esse assunto, julgue o próximo item.
O convívio apenas com outros abrigados durante o tempo de
institucionalização é danoso para o desenvolvimento
psicossocial da criança e do adolescente abrigados, por
inviabilizar a observação comportamental de pares na
sociedade em geral.
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, a institucionalização deveria ser excepcional e provisória, sem caracterizar privação de liberdade. Entretanto, na realidade brasileira, há crianças e adolescentes abrigados que permanecem institucionalizados por toda a infância, e até atingem a maioridade nessa condição. Com relação a esse assunto, julgue o próximo item.
Em se tratando de criança negligenciada pela família, em
termos físicos, emocionais e educacionais, é preferível o seu
retorno à família, se assistida e engajada em processo de
melhoria, que sua permanência como institucionalizada ou seu
encaminhamento a lar provisório.
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, a institucionalização deveria ser excepcional e provisória, sem caracterizar privação de liberdade. Entretanto, na realidade brasileira, há crianças e adolescentes abrigados que permanecem institucionalizados por toda a infância, e até atingem a maioridade nessa condição. Com relação a esse assunto, julgue o próximo item.
É desejável que o abrigamento de criança de família pobre em
vulnerabilidade psicossocial prolongue-se por mais de
cinco anos, porque, assim, os familiares têm mais
possibilidades de buscar o próprio crescimento econômico
enquanto a criança fica em segurança.
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, a institucionalização deveria ser excepcional e provisória, sem caracterizar privação de liberdade. Entretanto, na realidade brasileira, há crianças e adolescentes abrigados que permanecem institucionalizados por toda a infância, e até atingem a maioridade nessa condição. Com relação a esse assunto, julgue o próximo item.
A entrada de um adolescente em um abrigo é um momento
facilitador do seu processo de desenvolvimento emocional e
social, porque, com isso, ele é introduzido em um ambiente
novo, onde há pessoas novas, regras a serem seguidas por
todos, rotinas adequadas e autoridade única.
A respeito da proteção integral, do acolhimento institucional e dos direitos fundamentais da criança e do adolescente, bem como de aspectos diversos ligados a esse tema, julgue o item subsecutivo.
Em casos de vulnerabilidade psicossocial de criança abrigada,
a reestruturação familiar é um processo necessário e rápido,
que pode ser trabalhado em curto prazo, desde que conduzido
por profissionais competentes e treinados na área.
A respeito da proteção integral, do acolhimento institucional e dos direitos fundamentais da criança e do adolescente, bem como de aspectos diversos ligados a esse tema, julgue o item subsecutivo.
No contexto de alta vulnerabilidade psicossocial familiar, é
indicado o desenvolvimento de programas interdisciplinares
para assistência da família, independentemente de a criança
abrigada retornar ao convívio familiar.