Questões de Concurso
Sobre código de ética profissional do psicólogo (resolução cfp nº 10/05) em psicologia
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Um psicólogo foi denunciado por suspeita de ter sido conivente com ações irregulares ao trabalhar junto a uma empresa prestadora de serviços de recolocação profissional. Essa empresa recebia currículos, convocava candidatos para a realização de testes psicológicos aplicados por esse psicólogo, e encaminhava os candidatos selecionados para preenchimento das vagas no mercado de trabalho. De acordo com a denúncia, após o processo seletivo, o psicólogo fazia devolutivas dos resultados aos candidatos que pagavam antecipadamente para participar dos testes psicológicos, não explicava a conclusão a que chegara a partir da avaliação feita, não apresentava com clareza os motivos que levavam os candidatos a não serem aprovados para o cargo pretendido e apresentava relatórios incompletos, referentes ao processo seletivo em que cada candidato convocado estava envolvido.
Considerando a situação hipotética apresentada, os dilemas éticos
e as resoluções do Conselho Federal de Psicologia, julgue o item a seguir.
Sabe-se que o código de ética da profissão de psicólogo no Brasil visa a responder ao contexto organizativo dos psicólogos, ao momento do país e ao estágio de desenvolvimento da Psicologia enquanto campo científico e profissional. Nesse contexto, analise os princípios presentes nos itens seguintes.
I Atuar com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.
II Atuar com responsabilidade comportamental, analisando os aspectos da realidade atual, tendo em vista que o indivíduo é a-histórico.
III Considerar as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas relações sobre suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica e em consonância com os demais princípios do código de ética profissional.
IV Promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades, sendo necessária a eliminação territorial dos casos de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão para uma melhor compreensão das questões de saúde.
São princípios fundamentais de ética da profissão de psicólogo no Brasil os que estão presentes nos itens
I. Avaliará os riscos envolvidos, tanto pelos procedimentos, como pela divulgação dos resultados, com o objetivo de proteger as pessoas grupos, organizações e comunidades envolvidas estimular a cidadania e a participação social. II. Garantirá o caráter voluntário da participação dos envolvidos, mediante consentimento livre e esclarecido, salvo nas situações previstas em legislação específica. III. Garantirá o anonimato das pessoas, grupos ou organizações. IV. Garantirá o acesso das pessoas, grupos ou organizações aos resultados das pesquisas ou estudos, após seu encerramento, sempre que assim o desejarem.
Estão corretos os itens
Considerando o Código de Ética Profissional do Psicólogo, julgue o item que se segue.
Um psicólogo, ao divulgar serviços, métodos, técnicas e
resultados de seu trabalho para se promover publicamente,
estará amparado pelo Código de Ética Profissional do
Psicólogo.
Considerando o Código de Ética Profissional do Psicólogo, julgue o item que se segue.
É permitido ao psicólogo que atue com atendimento clínico
empresarial recusar-se a repassar o material de trabalho ao
psicólogo substituto, avocando sigilo profissional.
Considerando o Código de Ética Profissional do Psicólogo, julgue o item que se segue.
Mesmo que o psicólogo opte por participar de greves ou
paralisações convocadas por sindicato trabalhista, ele tem o
dever de garantir que as atividades de emergência na
organização não sejam interrompidas.
Considerando o Código de Ética Profissional do Psicólogo, julgue o item que se segue.
É facultado ao psicólogo negar aos candidatos o acesso aos
resultados de testes e avaliações psicológicas aplicados em
processo seletivo realizado para identificar candidatos com
maior possibilidade de sucesso no trabalho.
Considerando o Código de Ética Profissional do Psicólogo, julgue o item que se segue.
O psicólogo deve garantir o anonimato das pessoas e o acesso
delas, sempre que desejarem, aos resultados de pesquisas ou
estudos dos quais elas tenham participado.
Texto 5A5AAA
Marlene tem cinquenta e cinco anos de idade e diagnóstico de depressão, dado quando ela tinha quinze anos de idade. Ela faz acompanhamento psicológico com frequência semanal há dois anos. Mesmo em uso de medicação prescrita pelo psiquiatra responsável pelo caso, ela tentou suicídio há trinta dias, por ingestão de medicamentos. Após vinte dias de internação, ela foi encaminhada a uma clínica de saúde mental. Como plano terapêutico, a equipe dessa clínica propôs a Marlene psicoterapia individual, acompanhamento psiquiátrico, terapia familiar, oficinas de arte e de culinária e aulas de ioga.
A respeito de Marlene, o pai dela afirmou o seguinte para a equipe clínica: “Ela sempre foi minha filha problemática. Nunca se deu bem na escola. Já tentou se matar inúmeras vezes. Desde jovem, era difícil. Chorava sempre e sem nenhum motivo aparente. Houve uma época em que ela se cortava. Não tinha amigos nem animação para nada. Nunca foi de sair. Sempre ficou no seu quarto com suas coisas. Acho mesmo é que Marlene nunca quis viver. Já nasceu deprimida. Era um bebê triste. A mãe dela sempre teve depressão. Nunca conseguiu cuidar das nossas filhas. Sempre ficou tudo por minha conta.”.
Mariana, psicóloga com alguns anos de formação clínica, possui dois sobrinhos, filhos de sua única irmã Miriam. Certo dia, em uma conversa familiar, Miriam informou a toda a família que as crianças estão sofrendo muito com a separação conjugal dela e do marido.
Miriam foi casada com Ricardo e, após doze anos de relacionamento, o casal decidiu se separar. Comunicaram essa decisão aos filhos de 5 e 7 anos e resolveram que seriam pais amigos e presentes, o que motivou a opção pela guarda compartilhada. No entanto, após 1 ano da separação, Ricardo entrou com uma ação judicial de reversão da guarda para unilateral, sob a alegação que Míriam não estava dando permissão total para seu acesso aos filhos.
O juiz determinou perícia psicológica e o ex-casal Míriam e Ricardo, de comum acordo, sugeriu que o trabalho fosse realizado pela psicóloga Mariana, pois ela conhecia melhor do que ninguém as crianças, a história do casal e poderia também oferecer melhores custos para a família que, naquele momento, atravessava dificuldades financeiras.
Levando-se em consideração o Código de Ética Profissional do Psicólogo divulgado pelo Conselho Federal de Psicologia é correto afirmar que