Questões de Concurso
Comentadas sobre dor, estresse e luto em psicologia
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Os transtornos de adaptação não são transitórios e não desaparecem depois de seis meses, nem é preciso que o evento estressante seja maciço ou abrupto, e sim contínuo e acumulativo, sendo a cronicidade do estresse decisiva para definir esse diagnóstico.
Os transtornos de adaptação (CID-X: F43.2) caracterizam-se por um estado de sofrimento emocional subjetivo que entrava o desempenho social, em razão da adaptação a uma mudança existencial ou a um acontecimento estressante, como o luto, ou crise do desenvolvimento, como a escolarização, a aposentadoria, o hospitalismo da criança, excluindo o transtorno ligado à angústia de separação na infância.
O estado de estresse pós-traumático (CID-X: F43.1), ou neurose traumática constitui uma resposta retardada a um evento estressante, cujo período que separa a ocorrência do traumatismo do transtorno varia de algumas semanas a meses, alguns de seus sintomas sendo a rememoração do evento traumático sob a forma de lembranças invasivas, pesadelos, anedonia, estado de alerta e insônia.
A reação aguda ao estresse (CID-X: F43.0), ou fadiga de combate é transitória, pode desaparecer em alguns dias ou horas, se manifestando de início por um estado de aturdimento, desorientação, taquicardia, ondas de calor, e ocorre apenas quando não se manifesta nenhum outro transtorno mental em seguida a um estresse excepcional.
A diversidade cultural na relação com a experiência da morte é ilustrada também no ritual funerário e de cremação entre os antigos gregos. O mesmo gesto cultural de outros povos, embora as cinzas não fossem lançadas ao anonimato, mas cuidadosamente guardadas como memória dos mortos, os antigos gregos cremavam os mortos como sacrifício e expiação de tudo o que era mortal e perecível, e preparar a passagem dos mortos para outra condição de existência, a condição social de mortos.
O ritual funerário das sociedades da antiga Mesopotâmia não incluía o sepultamento ou a edificação de mausoléus e a representação pictórica e escultural, mas a incineração crematória. O cadáver não era conservado com as marcas de sua identidade, personalidade e inserção social, mas completamente consumido pelo fogo, destruído até as cinzas, as quais eram lançadas ao vento, ou nas águas dos rios, sendo o morto despojado de todos os seus traços identitários.
A percepção das vivências da morte e do morrer tem sofrido transformações ao longo do tempo histórico, acompanhando as transformações da sociedade no que diz respeito às atitudes diante da morte, evoluindo desde uma possibilidade impregnada de angústia, temor e aflição, que deve ser evitada a todo o custo, tal como na idade média, para uma experiência tranquila, natural e até mesmo desejada, tal como mais recentemente.
As formas simbólicas como a morte se registra nos rituais e monumentos fúnebres permitem distinguir as principais figuras históricas da morte, cujo perfil singular foi traçado a partir das maneiras como diferentes sociedades assimilaram o fato bruto da morte, dando a ela uma significação cultural, e inscrevendo- a no sistema dos valores simbólicos que asseguram o funcionamento e a reprodução da ordem social.
No imaginário social, uma das enfermidades mais associadas à questão da morte na contemporaneidade é o câncer. No Brasil, o câncer ocupa posição de destaque no quadro sanitário nacional e está referido nas taxas de mortalidade como a principal causa de morte por doença entre adultos de 40 a 69 anos de idade.
Para o filósofo Schopenhauer, o homem é o único animal metafísico, e sua condição existencial lhe proporciona o privilégio de ser o único animal que sabe por antecipação da própria morte.
O alerta é uma das fases do estresse e se manifesta quando o organismo se prepara para as reações de luta ou fuga, seguida pela fase de resistência, momento em que tenta uma adaptação ao evento estressor, predominando a sensação de desgaste. Caso a pessoa possua estratégias para lidar com o estresse, o organismo exaure sua reserva de energia adaptativa e a fase de exaustão se manifesta.
Com base no caso clínico acima, julgue os itens que se seguem.
As situações estressantes, típicas do trabalho do paciente, e o padrão de comportamento tipo A descrito nesse caso são condições que devem ser trabalhadas em psicoterapia porque são fortemente associadas a doenças cardíacas.
Julgue os itens de 66 a 72 com base no caso clínico acima.
A percepção dos profissionais de que a dor de Bruno é menos intensa do que ele percebe é provavelmente acurada, considerando que as emoções relacionadas ao acidente e à própria dor podem alterar a percepção do paciente.
Julgue os itens de 66 a 72 com base no caso clínico acima.
A dor relatada por Bruno é classificada como dor crônica porque decorre de acidente automobilístico traumático, que teve consequências graves, como a morte dos pais e a internação do paciente
Julgue os itens de 66 a 72 com base no caso clínico acima.
No referido caso clínico, o tratamento interdisciplinar do paciente nesse momento, realizado por médico, fisioterapeuta e psicólogo, apresenta maior probabilidade de sucesso que o tratamento multidisciplinar com estes mesmos profissionais.
Julgue os itens de 66 a 72 com base no caso clínico acima.
Conforme descrito nesse caso clínico, o estilo de enfrentamento adotado por Bruno é totalmente focado no problema
Julgue os itens de 66 a 72 com base no caso clínico acima.
O insucesso no manejo da dor leva à percepção de perda do controle sobre o tratamento e a saúde, o que agrava a situação emocional do paciente, pode aumentar a intensidade da dor e deve ser o foco de atenção no tratamento psicológico.
Julgue os itens de 66 a 72 com base no caso clínico acima.
A dor experienciada por Bruno, a frustração e o medo no contexto em que se desenvolveram podem favorecer o desenvolvimento de depressão e ideação suicida.
Julgue os itens de 66 a 72 com base no caso clínico acima.
A dor que o paciente relata é difícil de ser avaliada quanto à intensidade, pois a escala visual analógica não é sensível a esse tipo de dor