Questões de Psicologia - Dor, Estresse e Luto para Concurso
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Com relação ao processo de perda de um ente ou pessoa querida, o texto traz a descrição para:
A sociedade capitalista, centrada na produção, não suporta ver os sinais da morte. Os rituais do nosso tempo clamam pelo ocultamento e disfarce da morte, como se esta não existisse. As crianças devem ser afastadas do seu cenário, como se esta não ocorresse. Esta supressão do processo de luto traz sérias consequências do ponto de vista psicopatológico.
KOVÁCS, M. J. Morte e desenvolvimento humano. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992, p. 151.
A partir do texto, assinale a opção que identifica corretamente um aspecto da relação humana com a morte relevante para a perspectiva psicológica.
COLUNA A I. Anseio e protesto. II. Desespero. III. Recuperação. IV. Entorpecimento
COLUNA B ( ) O enlutado deixa de procurar pela pessoa perdida e reconhece a imutabilidade da perda. O enlutado duvida de que qualquer coisa que valha a pena na vida possa ser preservada. É comum que ocorram afastamento das pessoas e das atividades, falta de interesse e inabilidade para se concentrar em funções rotineiras ou para iniciar atividades. Os sintomas somáticos persistem, incluindo falta de sono, perdas de apetite, peso e distúrbios gastrointestinais. ( ) É a reação inicial à perda por morte, em que ocorre choque, entorpecimento e descrença. A duração pode ser de poucas horas ou de muitos dias. A pessoa recentemente enlutada sente-se aturdida, atordoada, desamparada, imobilizada e perdida. Há também possíveis evidências de sintomas somáticos, como respiração curta e suspirante, rigidez no pescoço e sensação de vazio no estômago. Nessa fase, há a tentativa de automaticamente continuar vivendo como antes. ( ) Emoções fortes, com muito sofrimento psicológico e agitação física. À medida que se desenvolve a consciência da perda, há muito anseio de reencontrar a pessoa morta, com crises de profunda dor e espasmos incontroláveis de choro. Apesar da consciência da perda irreversível, o desejo de recuperar a pessoa, às vezes, é insuperável. Há momentos em que o indivíduo tem a viva sensação da presença do falecido. Às vezes, a culpa é dirigida contra outras pessoas, principalmente aquelas que oferecerem ajuda e consolo ao enlutado que, também, pode dirigir a raiva ao próprio morto por tê-lo abandonado. A pessoa enlutada vivencia inquietude como em busca do morto (principal característica dessa fase) e mostra-se obsessivamente preocupada com lembranças, pensamentos e objetos do falecido. Ocorrem também sentimentos contrários ou incompatíveis como esperança e desapontamento. ( ) A depressão e a desesperança começam a se entrelaçar a sentimentos mais positivos e menos devastadores. A pessoa enlutada pode aceitar as mudanças em si e na situação. Vem daí uma nova identidade que lhe permite desistir da ideia de recuperar a pessoa morta. Dá-se o retorno da independência e da iniciativa. Mesmo com o processo de recuperação ainda em andamento, é comum a volta de sintomas que haviam cedido, particularmente em datas que ativam lembranças, como dias de nascimento, morte e casamento.
Marque a alternativa que indica a sequência CORRETA.
No que se refere aos aspectos psicológicos inerentes ao câncer e à dor, julgue o seguinte item.
Na intervenção junto a portador de dor crônica, é importante que o psicólogo avalie e intervenha, simultaneamente, no manejo do
estresse.
No que se refere aos aspectos psicológicos inerentes ao câncer e à dor, julgue o seguinte item.
A visualização guiada é uma técnica que pode tanto minorar a percepção álgica quanto produzir efeito placebo fisiológico que
favoreça o tratamento contra o câncer.
No que se refere aos aspectos psicológicos inerentes ao câncer e à dor, julgue o seguinte item.
A omissão de detalhes sobre a evolução do tumor em um paciente com câncer pode impedir a ocorrência da náusea antecipatória
durante o tratamento quimioterápico, que é uma resposta emocional ao diagnóstico.
No que se refere aos aspectos psicológicos inerentes ao câncer e à dor, julgue o seguinte item.
Em pacientes oncológicos, é comum a permanência ou o aumento nos níveis de ansiedade e de estresse relativos à doença,
mesmo após o tratamento por quimioterapia, radioterapia, cirurgia de remoção do câncer e alta médica.
No que se refere à dor e sua neurofisiologia, julgue o item subsequente.
A dor nociceptiva é transitória e pode levar a respostas
autonômicas e comportamentais.
No que se refere à dor e sua neurofisiologia, julgue o item subsequente.
A dor crônica pode estar presente mesmo na ausência do
estímulo desencadeante
No que se refere à dor e sua neurofisiologia, julgue o item subsequente.
A dor visceral é também denominada neuropática e
caracteriza-se por lesão ocorrida nos nervos periféricos,
geralmente após traumatismos ou doenças e infecções virais.
No que se refere à dor e sua neurofisiologia, julgue o item subsequente.
A dor pode ser classificada em dor referida ou dor
patológica.
No que se refere à dor e sua neurofisiologia, julgue o item subsequente.
A dor pode ser definida como uma experiência desagradável
no âmbito sensorial e emocional, que integra aspectos
cognitivos, interpessoais e psíquicos.
Quanto a esse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.
Segundo a teoria freudiana do luto, entende-se que o
enfrentamento ao luto envolve a elaboração das perdas
e a substituição do objeto perdido.
Quanto a esse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.
Para Freud, o luto vivenciado pela filha e pelas netas da
paciente do caso descrito pode ser compreendido como
um conjunto de perdas reais e simbólicas, processo esse
considerado não patológico.
Quanto a esse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.
Segundo Elisabeth Kübler-Ross, as fases do luto são a
negação, a raiva, a barganha, a aceitação e a depressão,
de modo que se pode inferir que, logo após o
falecimento dessa paciente, sua filha e as netas entraram
em fase de negação.