Questões de Concurso
Sobre equipes de saúde, multidisciplinaridade e interdisciplinaridade em psicologia
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I. A presença do psicólogo em equipes multiprofissionais ajuda a identificar e abordar fatores emocionais e comportamentais que impactam a adesão dos pacientes aos tratamentos de saúde.
II. A atuação psicológica em equipe multiprofissional preconiza a humanização e integralidade, respeitando as questões sociais, sexuais, ambientais e psicológicas dos pacientes.
III. O psicólogo não contribui com a equipe multiprofissional ao traduzir questões subjetivas dos pacientes para os outros profissionais, ampliando a compreensão sobre o processo de adoecimento.
I. A presença do psicólogo em equipes multiprofissionais ajuda a identificar e abordar fatores emocionais e comportamentais que impactam a adesão dos pacientes aos tratamentos de saúde.
II. A atuação psicológica em equipe multiprofissional preconiza a humanização e integralidade, respeitando as questões sociais, sexuais, ambientais e psicológicas dos pacientes.
III. O psicólogo não contribui com a equipe multiprofissional ao traduzir questões subjetivas dos pacientes para os outros profissionais, ampliando a compreensão sobre o processo de adoecimento.
A equipe multidisciplinar pode ser estruturada de duas formas: vertical e horizontal.
Em relação a essa perspectiva, é correto afirmar que
I. A deficiência é o resultado da interação dos atributos das pessoas, de um lado, e das barreiras ambientais e atitudinais, do outro, que podem impedir a participação plena da pessoa com deficiência na sociedade.
II. As deficiências podem ser parte ou expressão de uma condição de saúde e, portanto, indicam necessariamente ao menos a presença de uma doença ou que o indivíduo passa a ser considerado doente.
III. Para implantação e execução da rede de cuidados à pessoa com deficiência, é necessário considerar os aspectos históricos, políticos e ideológicos que influenciam sua implementação.
Quais estão corretas?
(__)O pré-natal psicológico é importante para a prevenção de problemas gestacionais e o controle de agravantes psicológicos, proporcionando um ambiente adequado para uma vivência positiva pela gestante.
(__)A gestação é considerada de alto risco quando existem fatores que implicam riscos tanto para a mãe quanto para o feto, como trabalho de parto prematuro, síndromes hipertensivas da gestação e diabetes gestacional.
(__)O transtorno "baby blues" acomete de 50 a 70% das puérperas e é caracterizado por um estado depressivo mais brando, com remissão espontânea em até duas semanas após o parto.
Assinale a alternativa cuja respectiva ordem de julgamento esteja correta:
No atendimento à saúde, o trabalho em equipe multidisciplinar tem se mostrado uma prática cada vez mais relevante e eficaz. Assim, analise as afirmativas a seguir:
I. A interação transdisciplinar ocorre quando as ações são definidas e planejadas em conjunto, com integração total entre os profissionais de diferentes especialidades;
II. O interesse pelo trabalho em equipe multidisciplinar vem se fortalecendo, tendo como base a crescente aceitação do modelo biopsicossocial de saúde;
III. No âmbito hospitalar, a falta de clareza quanto às atribuições dos diferentes profissionais é um dos fatores que dificulta o trabalho em equipe.
Está correto o que se afirma em:
Lívia, 14 anos de idade, teve uma perda ponderal considerável nos últimos meses. Estranhando o comportamento da filha, a genitora decidiu levá-la para receber atenção profissional na rede pública de saúde, em seu território. Chegando lá, a equipe multidisciplinar, composta por médico e psicólogo, iniciou a entrevista com mãe e filha presentes. A mãe relatou o seguinte:
“Nos últimos 4 meses, Lívia tem comido bem menos. Como trabalho muito e a crio sozinha, não sei muito bem como começou. Passei a estranhar quando ela começou a não comer a marmita que sempre deixo pronta para ela e passou a não pedir para eu fazer as comidinhas e sobremesas que pedia aos finais de semana. Ficou mais quieta e mais fraca. Até achei que tinha relação com o período menstrual, pois ela tem um fluxo intenso e fica mais na dela quando está naqueles dias. Quando perguntei, ela me contou não tinha nada a ver com isso e que a menstruação não vinha havia mais de dois meses. Passamos logo no postinho e ela fez um teste de gravidez. Fez três vezes pra termos certeza. Mas não era menino não.” [sic].
E continuou:
“Passou a ficar irritadiça quando eu perguntava sobre sua alimentação ou oferecia as coisas que antes ela gostava de comer. Ficou mais calada, quieta e passou a ficar mais tempo no quarto. Com muito jeito, depois de alguns dias, ela conseguiu se abrir comigo. Comentou que nunca gostou de seu corpo, que sempre se achou gorda demais, que o nariz é ‘grande e de batata’, que tem vontade de morrer só de pensar em engordar. Revelou para mim que tem contado as calorias de tudo o que come e que a cabeça falta explodir, porque os pensamentos não param. Meu coração quase não aguentou, doutor. Mas o que quase acabou comigo foi encontrar umas marcas no braço dela. Depois de muito esforço meu, ela confessou que tem tido pensamentos muito ruins e tem perdido a vontade de tudo, inclusive de viver. Minhas pernas falharam na hora. Pensei que fosse ter um ataque. Nunca tinha visto minha filha assim. Estou disposta a largar tudo para cuidar dela e ela sabe disso. Falava que não precisava de tratamento nenhum e que a única coisa da qual gostaria de se livrar é do medo de engordar. Mas, depois que fizemos os exames na unidade básica de saúde, o médico disse que precisaríamos buscar ajuda psicológica também, pois o quadro dela não melhoraria se não cuidássemos da sua saúde mental. Aí ela amoleceu e aceitou vir hoje.” [sic].
Lívia, 14 anos de idade, teve uma perda ponderal considerável nos últimos meses. Estranhando o comportamento da filha, a genitora decidiu levá-la para receber atenção profissional na rede pública de saúde, em seu território. Chegando lá, a equipe multidisciplinar, composta por médico e psicólogo, iniciou a entrevista com mãe e filha presentes. A mãe relatou o seguinte:
“Nos últimos 4 meses, Lívia tem comido bem menos. Como trabalho muito e a crio sozinha, não sei muito bem como começou. Passei a estranhar quando ela começou a não comer a marmita que sempre deixo pronta para ela e passou a não pedir para eu fazer as comidinhas e sobremesas que pedia aos finais de semana. Ficou mais quieta e mais fraca. Até achei que tinha relação com o período menstrual, pois ela tem um fluxo intenso e fica mais na dela quando está naqueles dias. Quando perguntei, ela me contou não tinha nada a ver com isso e que a menstruação não vinha havia mais de dois meses. Passamos logo no postinho e ela fez um teste de gravidez. Fez três vezes pra termos certeza. Mas não era menino não.” [sic].
E continuou:
“Passou a ficar irritadiça quando eu perguntava sobre sua alimentação ou oferecia as coisas que antes ela gostava de comer. Ficou mais calada, quieta e passou a ficar mais tempo no quarto. Com muito jeito, depois de alguns dias, ela conseguiu se abrir comigo. Comentou que nunca gostou de seu corpo, que sempre se achou gorda demais, que o nariz é ‘grande e de batata’, que tem vontade de morrer só de pensar em engordar. Revelou para mim que tem contado as calorias de tudo o que come e que a cabeça falta explodir, porque os pensamentos não param. Meu coração quase não aguentou, doutor. Mas o que quase acabou comigo foi encontrar umas marcas no braço dela. Depois de muito esforço meu, ela confessou que tem tido pensamentos muito ruins e tem perdido a vontade de tudo, inclusive de viver. Minhas pernas falharam na hora. Pensei que fosse ter um ataque. Nunca tinha visto minha filha assim. Estou disposta a largar tudo para cuidar dela e ela sabe disso. Falava que não precisava de tratamento nenhum e que a única coisa da qual gostaria de se livrar é do medo de engordar. Mas, depois que fizemos os exames na unidade básica de saúde, o médico disse que precisaríamos buscar ajuda psicológica também, pois o quadro dela não melhoraria se não cuidássemos da sua saúde mental. Aí ela amoleceu e aceitou vir hoje.” [sic].
Considerando o caso clínico apresentado no texto 17A1, julgue os itens a seguir.
Lívia, 14 anos de idade, teve uma perda ponderal considerável nos últimos meses. Estranhando o comportamento da filha, a genitora decidiu levá-la para receber atenção profissional na rede pública de saúde, em seu território. Chegando lá, a equipe multidisciplinar, composta por médico e psicólogo, iniciou a entrevista com mãe e filha presentes. A mãe relatou o seguinte:
“Nos últimos 4 meses, Lívia tem comido bem menos. Como trabalho muito e a crio sozinha, não sei muito bem como começou. Passei a estranhar quando ela começou a não comer a marmita que sempre deixo pronta para ela e passou a não pedir para eu fazer as comidinhas e sobremesas que pedia aos finais de semana. Ficou mais quieta e mais fraca. Até achei que tinha relação com o período menstrual, pois ela tem um fluxo intenso e fica mais na dela quando está naqueles dias. Quando perguntei, ela me contou não tinha nada a ver com isso e que a menstruação não vinha havia mais de dois meses. Passamos logo no postinho e ela fez um teste de gravidez. Fez três vezes pra termos certeza. Mas não era menino não.” [sic].
E continuou:
“Passou a ficar irritadiça quando eu perguntava sobre sua alimentação ou oferecia as coisas que antes ela gostava de comer. Ficou mais calada, quieta e passou a ficar mais tempo no quarto. Com muito jeito, depois de alguns dias, ela conseguiu se abrir comigo. Comentou que nunca gostou de seu corpo, que sempre se achou gorda demais, que o nariz é ‘grande e de batata’, que tem vontade de morrer só de pensar em engordar. Revelou para mim que tem contado as calorias de tudo o que come e que a cabeça falta explodir, porque os pensamentos não param. Meu coração quase não aguentou, doutor. Mas o que quase acabou comigo foi encontrar umas marcas no braço dela. Depois de muito esforço meu, ela confessou que tem tido pensamentos muito ruins e tem perdido a vontade de tudo, inclusive de viver. Minhas pernas falharam na hora. Pensei que fosse ter um ataque. Nunca tinha visto minha filha assim. Estou disposta a largar tudo para cuidar dela e ela sabe disso. Falava que não precisava de tratamento nenhum e que a única coisa da qual gostaria de se livrar é do medo de engordar. Mas, depois que fizemos os exames na unidade básica de saúde, o médico disse que precisaríamos buscar ajuda psicológica também, pois o quadro dela não melhoraria se não cuidássemos da sua saúde mental. Aí ela amoleceu e aceitou vir hoje.” [sic].
Considerando o caso clínico apresentado no texto 17A1, julgue os itens a seguir.
I. “Uma criança ou adolescente que não aprende deve ser encarado como um desafio a ser esmiuçado e entendido, levando- -se em conta toda a complexidade envolvida na situação analisada.”
PORÉM
II. “Ele não pode ser o centro do problema, porque muitos aspectos contribuíram para a instalação da dificuldade. E a escola tem o papel fundamental de refletir sobre como ajudar essa criança, o que não deve ser feito de forma individual e sim de forma coletiva, envolvendo a equipe gestora, os professores, as parcerias possíveis e os alunos.”
Assinale a alternativa correta.
I- Na perspectiva da clínica ampliada, é necessário que o sujeito cuidado assuma papel ativo na construção e direcionamentos do seu projeto terapêutico, receptivo às intervenções dos profissionais de saúde, em uma relação verticalizada.
II- A clínica ampliada cria possibilidades de integrar a equipe de trabalhadores da saúde de diferentes áreas na busca de estratégias para um cuidado singular, com a criação de responsabilização e vínculo com o usuário.
III- A clínica ampliada propõe uma desierarquização do processo, que permite, inclusive, perceber riscos e vulnerabilidades, potências e fragilidades para além da doença e do espaço físico do cuidado.
IV- O incentivo de relações de autonomia e o protagonismo, apresenta-se como um fator de risco, ao desresponsabilizar as equipes na construção do processo de cuidado a partir da compreensão do contexto relacional e comunitário onde esse sofrimento é vivenciado.
É CORRETO o que se afirma em: