Questões de Psicologia - Esquizofrenia e outros Transtornos Psicóticos para Concurso

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Q1690702 Psicologia
Uma paciente de 45 anos de idade dá entrada no pronto-socorro psiquiátrico, conduzida pela gerente da cafeteria onde trabalha. Ela mostra-se confusa e desorientada, prolixa, repete a mesma frase várias vezes e afirma que está em perigo e que pessoas más estão atrás dela. De acordo com o relato da gerente, a paciente estava trabalhando e começou a apresentar esses sintomas depois que, sem querer, quebrou um prato. A psicóloga presente no momento da admissão da paciente consegue contato com o esposo dela pelo telefone, e ele informa que a paciente faz uso de medicamentos psiquiátricos, mas não sabe informar quais medicamentos e nem o diagnóstico prévio da esposa, uma vez que ela não conversa com ele a esse respeito. O psiquiatra responsável pelo caso opta por deixar a paciente em observação, fazendo uso de benzodiazepínicos, e aguarda a chegada de alguém da rede de apoio para acompanhá-la.  

Quanto a esse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.


Os surtos psicóticos não têm como característica a alteração do juízo da realidade.

Alternativas
Q1690701 Psicologia
Um paciente de 63 anos de idade é encaminhado ao pronto-socorro cardiológico, apresentando dor no peito e fadiga extrema. Após a realização de alguns exames, constata-se a necessidade de realização de cirurgia cardíaca para retirada de um aneurisma cardíaco. Quando comunicado a respeito da conduta médica necessária, o paciente informa que não vai fazer a cirurgia e diz que tem superpoderes, que consegue se curar sozinho e que pode fazer uma consulta com seres de outros planetas, que o ajudarão a retirar o aneurisma por meio de energias solares. O paciente também apresenta discurso desorganizado e delírio de grandeza. O psicólogo responsável pela unidade foi chamado para avaliar o paciente.  

Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.


O uso de substâncias psicoativas, como álcool ou drogas ilícitas, não é fator desencadeante para a esquizofrenia ou para sintomas psicóticos.

Alternativas
Q1690700 Psicologia
Um paciente de 63 anos de idade é encaminhado ao pronto-socorro cardiológico, apresentando dor no peito e fadiga extrema. Após a realização de alguns exames, constata-se a necessidade de realização de cirurgia cardíaca para retirada de um aneurisma cardíaco. Quando comunicado a respeito da conduta médica necessária, o paciente informa que não vai fazer a cirurgia e diz que tem superpoderes, que consegue se curar sozinho e que pode fazer uma consulta com seres de outros planetas, que o ajudarão a retirar o aneurisma por meio de energias solares. O paciente também apresenta discurso desorganizado e delírio de grandeza. O psicólogo responsável pela unidade foi chamado para avaliar o paciente.  

Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.


Entre os sintomas mais característicos da esquizofrenia, estão alucinações e delírios, transtornos de pensamento e fala, deficits cognitivos e avolição.

Alternativas
Q1678761 Psicologia
Caso clínico 13A1-I

         Denis, de 15 anos de idade, estudante, foi encaminhado pela escola para avaliação psicológica. De acordo com os pais dele, Denis sempre foi um menino muito agitado e “esquisito”, mas que "fazia o que precisava fazer" e parecia conseguir lidar bem com isso. No atendimento psicológico, a mãe iniciou com o seguinte relato: “Doutor, as coisas foram só piorando. Primeiro, ele nunca gostou de dormir. Mexia e remexia a noite toda desde pequeno. Sempre muito agressivo e impaciente. A gente percebia que ele era mais agitado que o normal, pois temos outra filha e ela era completamente diferente dele quando tinha a mesma idade. O medo, Denis só apresentou depois; na verdade, o pavor veio depois que a irmã se trancou, sem querer, no quarto. Denis ficou incontrolável. Chorava e se batia, dizendo que nunca mais veria a irmã. Nessa época, ele tinha 4 anos. Depois dessa situação, ficou com muito medo de tudo. Certa vez, ele disse que não entraria no carro, pois tinha medo de que colidisse contra um ônibus. Mas cada dia era uma coisa diferente. Procuramos ajuda na época, e ele foi acompanhado por psiquiatra e psicólogo. Depois de 1 ano, recebeu alta. Mas ele sempre foi um menino diferente. Na escola, as coisas pioraram de um ano pra cá: o rendimento dele caiu, ele não consegue acompanhar as aulas e não faz tarefas. Esse ano mesmo, já é repetente... é a terceira vez que faz. Nunca teve amigos. Seu círculo social é pobre e não se sustenta. É imaturo demais. Chama de amigo o garoto que conheceu há dois dias na Internet. Passa muito tempo trancado no quarto, envolvido com jogos e redes sociais. Está mais calado e na dele. Já peguei Denis falando sozinho algumas vezes. Tem uns comportamentos estranhos: há 3 meses, aproximadamente, estávamos todos dormindo em casa. Era tarde da noite. Nossa filha sentiu o cheiro de velas e correu pro quarto dele. A única coisa que ele dizia era: 'Frente à treva, só a luz... Eu sou a luz do mundo!’, enquanto segurava velas — e tinha mais umas 15 acessas em toda a casa. Foi preciso chamar o Corpo de Bombeiros. Ninguém segurava ele" (sic). 
        O pai de Denis acrescentou: "Tem épocas que ele está mais tranquilo. Mas já me disse que tem algo na sua cabeça que não o deixa descansar, mas que não pode falar muito a respeito ‘por motivos de segurança’. Ontem, a coordenadora da escola nos contatou. Pensávamos que tivesse relação com a queda de rendimento, mas ela nos pediu que comparecêssemos à escola. Na reunião agendada, nos contou que Denis foi pego se autolesionando na hora do intervalo. Ao ser interrompido, não falava coisa com coisa. Só dizia: 'Não me interrompam. Tenho uma missão! Vocês saberão qual será minha verdadeira identidade'" (sic).
Considerando o caso clínico 13A1-I, julgue o item seguinte, com base no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), na Classificação Internacional de Doenças (CID-10) e na psicopatologia.

Há evidências de alucinações cinestésicas no quadro de Denis.
Alternativas
Q1678759 Psicologia
Caso clínico 13A1-I

         Denis, de 15 anos de idade, estudante, foi encaminhado pela escola para avaliação psicológica. De acordo com os pais dele, Denis sempre foi um menino muito agitado e “esquisito”, mas que "fazia o que precisava fazer" e parecia conseguir lidar bem com isso. No atendimento psicológico, a mãe iniciou com o seguinte relato: “Doutor, as coisas foram só piorando. Primeiro, ele nunca gostou de dormir. Mexia e remexia a noite toda desde pequeno. Sempre muito agressivo e impaciente. A gente percebia que ele era mais agitado que o normal, pois temos outra filha e ela era completamente diferente dele quando tinha a mesma idade. O medo, Denis só apresentou depois; na verdade, o pavor veio depois que a irmã se trancou, sem querer, no quarto. Denis ficou incontrolável. Chorava e se batia, dizendo que nunca mais veria a irmã. Nessa época, ele tinha 4 anos. Depois dessa situação, ficou com muito medo de tudo. Certa vez, ele disse que não entraria no carro, pois tinha medo de que colidisse contra um ônibus. Mas cada dia era uma coisa diferente. Procuramos ajuda na época, e ele foi acompanhado por psiquiatra e psicólogo. Depois de 1 ano, recebeu alta. Mas ele sempre foi um menino diferente. Na escola, as coisas pioraram de um ano pra cá: o rendimento dele caiu, ele não consegue acompanhar as aulas e não faz tarefas. Esse ano mesmo, já é repetente... é a terceira vez que faz. Nunca teve amigos. Seu círculo social é pobre e não se sustenta. É imaturo demais. Chama de amigo o garoto que conheceu há dois dias na Internet. Passa muito tempo trancado no quarto, envolvido com jogos e redes sociais. Está mais calado e na dele. Já peguei Denis falando sozinho algumas vezes. Tem uns comportamentos estranhos: há 3 meses, aproximadamente, estávamos todos dormindo em casa. Era tarde da noite. Nossa filha sentiu o cheiro de velas e correu pro quarto dele. A única coisa que ele dizia era: 'Frente à treva, só a luz... Eu sou a luz do mundo!’, enquanto segurava velas — e tinha mais umas 15 acessas em toda a casa. Foi preciso chamar o Corpo de Bombeiros. Ninguém segurava ele" (sic). 
        O pai de Denis acrescentou: "Tem épocas que ele está mais tranquilo. Mas já me disse que tem algo na sua cabeça que não o deixa descansar, mas que não pode falar muito a respeito ‘por motivos de segurança’. Ontem, a coordenadora da escola nos contatou. Pensávamos que tivesse relação com a queda de rendimento, mas ela nos pediu que comparecêssemos à escola. Na reunião agendada, nos contou que Denis foi pego se autolesionando na hora do intervalo. Ao ser interrompido, não falava coisa com coisa. Só dizia: 'Não me interrompam. Tenho uma missão! Vocês saberão qual será minha verdadeira identidade'" (sic).
Considerando o caso clínico 13A1-I, julgue o item seguinte, com base no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), na Classificação Internacional de Doenças (CID-10) e na psicopatologia.

Denis não apresenta critérios para diagnóstico de psicose funcional.
Alternativas
Respostas
126: E
127: E
128: C
129: E
130: C