Questões de Psicologia - Ludoterapia para Concurso
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Assinale a alternativa correta:
I. Dimensão 1 – análise de como a criança se relaciona com os pais;
II. Dimensão 2 – análise das formas da atividade lúdica da criança;
III. Dimensão 3 – análise dos conteúdos da atividade lúdica da criança;
IV. Dimensão 4 – análise da experiência de encontro da criança com o psicólogo.
Assinale a alternativa correta.
1- Fatores constitucionais. 2- Fatores biológicos. 3- Fatores psicossociais. 4- Fatores emocionais.
Está correto o que se afirma em:
Texto 18A1-I
Maria, de três anos de idade, fruto do relacionamento
entre Jonas e Antonela, está em acompanhamento psicológico há
um ano, desde o início do processo de separação do par parental.
Com encaminhamento da pediatra, Antonela procurou
especialista em atendimento infantil. A queixa inicial consistia
em dores abdominais, labilidade emocional, terror noturno,
irritabilidade, dificuldade de acatar regras e limites, regressão
comportamental, ansiedade de separação e ganho de peso. Na
entrevista inicial, ao ser indagada a respeito do cenário familiar,
Antonela informou a respeito do processo judicial em curso, que
definirá a modalidade de guarda e pensão alimentícia. Comentou
sobre a relação conturbada vivenciada no último ano por todos os
envolvidos, apontando o comprometimento na comunicação e
decisões divergentes quanto ao cuidado integral da criança.
Afirmou, ainda, que Jonas não concordava com o
encaminhamento feito pela pediatra: “Ele diz que nossa filha não
precisa de psicólogo porque a louca sou eu. Disse, ainda, que não
concorda, não será conivente nem participará dessa palhaçada.
Fala logo que isso é coisa da minha cabeça e que sou eu quem
crio tudo pra atrapalhar a relação deles. Se você quiser chamar
ele pra uma conversa, não há problemas pra mim. Mas ele já
disse que não trará Maria para sessões nem participará de modo
efetivo desse trabalho” (sic).
De acordo com as contribuições psicanalíticas, o psicólogo responsável pela avaliação de Maria deverá observar os fenômenos psíquicos presentes tanto no momento lúdico quanto na maneira como a criança utiliza os materiais no setting terapêutico.
Acerca das peculiaridades da psicoterapia infantil, julgue o item subseqüente.
A indicação de escolha para o tipo de psicoterapia deve levar
em conta as questões de tratamento (conflitos familiares,
déficits de habilidades comportamentais, déficits de
habilidades cognitivas, conflitos psicodinâmicos) e outros
fatores, como severidade da doença, limite de tempo,
capacidade de resposta e envolvimento da criança e da
família e recursos psicossociais disponíveis. Assiste-se
atualmente a uma tendência a considerar muito mais essas
questões como determinantes da escolha do tipo de
intervenção do que a formação teórico-prática do terapeuta.
Acerca das peculiaridades da psicoterapia infantil, julgue o item subseqüente.
A indicação de psicoterapia na infância resume-se a três
situações básicas: sintomas específicos, conflitos
interpessoais persistentes e atraso ou regressão no
desenvolvimento adaptativo e emocional.
Acerca das peculiaridades da psicoterapia infantil, julgue o item subseqüente.
A avaliação na psicoterapia infantil compõe-se de entrevistas
com os pais ou responsáveis e entrevistas com a criança.
Algumas vezes são necessários contatos com outros
cuidadores da criança, assim como com profissionais que
estejam trabalhando com ela ou a tenham atendido
previamente. A comunicação com professores e
orientadores, na escola, costuma ser muito útil, assim como
o parecer do pediatra, pelo conhecimento que ele tem do
paciente e da família.
Acerca das peculiaridades da psicoterapia infantil, julgue o item subseqüente.
No processo psicoterápico infantil, é necessário formular as
interpretações de maneira compreensível para a criança,
levando-se em conta que o raciocínio formal só é atingido na
adolescência, devendo-se assim infantilizar a fala para
diminuir o impacto da interpretação.
Acerca do atendimento psicológico de crianças e adolescentes, julgue o seguinte item.
Nas crianças com bom rendimento em outras áreas de sua
vida e que até então não apresentaram motivos para
preocupação, pode-se aguardar que o sintoma desapareça
espontaneamente na fase seguinte do desenvolvimento. É
preciso estar atento para não banalizar uma dificuldade e
achar que acolher as ansiedades dos pais e orientá-los quanto
aos entraves esperados para a idade em que se encontra a
criança seja suficiente para que eles próprios auxiliem seus
filhos.