Questões de Concurso Comentadas sobre psicodiagnóstico e avaliação psicológica em psicologia

Psicodiagnósticos partem de hipóteses diagnósticas, as quais devem ser formuladas antes que se efetue o contato efetivo do psicólogo com a demanda a ser diagnosticada.

Em processos psicoterapêuticos com adultos, o psicodiagnóstico é desenvolvido nas duas primeiras sessões, para que posteriormente possam ser traçados os encaminhamentos à queixa apresentada.

Enquanto a avaliação psicológica se utiliza de testes e inventários, processos de psicodiagnóstico são conduzidos exclusivamente por meio de entrevistas clínicas e observações.

Sendo a subjetividade inerente ao psicodiagnóstico, os laudos e pareceres decorrentes desse processo avaliativo não possuem validade legal, senão como indicativos de condutas esperadas.

Trata-se de um conjunto de procedimentos de investigação psicológica desenvolvido por meio de instrumentos e técnicas adequados a uma dada situação.

Dada a sua aprovação pelo SATEPSI, o teste Palográfico pode ser aplicado em qualquer contexto organizacional sem necessidade de adaptações ou considerações específicas do ambiente de trabalho, ou da cultura organizacional.

O teste deve ser aplicado por uma psicóloga ou psicólogo com treinamento na aplicação. Este profissional deve estar familiarizado com a cultura e os valores específicos da organização para garantir que os resultados sejam interpretados corretamente e alinhados com as necessidades organizacionais.

O teste Palográfico é mais eficaz quando combinado com outras avaliações psicométricas, pois sua capacidade de medir diretamente a inteligência emocional e a resiliência é limitada.

O teste Palográfico fornece uma análise direta da capacidade de liderança dos indivíduos, sendo frequentemente utilizado para posições executivas devido à sua precisão na avaliação de traços de liderança.

A interpretação dos resultados do teste Palográfico é universal, não variando significativamente entre diferentes indústrias ou culturas organizacionais, o que facilita sua aplicação em escala global sem ajustes.

Todas as afirmativas são verdadeiras.

Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.

Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.

Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras.

Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.

A entrevista de anamnese é recurso indispensável em todas as avaliações clínicas, tendo em vista sua possibilidade de acessar a totalidade da vivência do sujeito.

A anamnese deve ser adotada com adultos diante da fugacidade de dados em face de entrevistas semiestruturadas ou abertas.

A entrevista em que é feita a anamnese tem por objetivo primordial o levantamento detalhado da história de desenvolvimento da pessoa, principalmente na infância.

A anamnese é feita em forma de entrevista semiestruturada. O psicólogo tem flexibilidade para adequar as questões ao background do informante e adicionar perguntas relevantes.

Se faz necessário buscar fontes de informações diversas, abarcando desde os cuidadores até profissionais do ambiente escolar.

Ao se tratar da infância e adolescência, a maior parte das solicitações ocorrem a partir da família, preocupados com determinado comportamento, dificuldade escolar ou por agentes de saúde.

Em muitos casos, as demandas a serem investigadas podem ser fatores que interferem no processo avaliativo. No entanto, o processo não deve ser flexibilizado, uma vez que pode impactar no resultado da avaliação.

A alternância entre tarefas e momentos de brincadeira, quando não contraindicada pelo manual do instrumento, pode ajudar a fortalecer o vínculo entre o avaliador e o avaliando.

É de extrema importância que o profissional conheça as etapas do desenvolvimento infantil e as dificuldades que podem ocorrer em cada uma delas, uma vez que a demanda muitas vezes pode estar relacionada às manifestações normais do desenvolvimento.

1 – 3 – 4 – 2.

1 – 2 – 4 – 3.

3 – 1 – 4 – 2.

3 – 1 – 2 – 4.

4 – 2 – 1 – 3.

Nos brinquedos oferecidos pelo psicólogo, a criança deposita parte dos sentimentos, representantes de distintos vínculos com objetos de seu mundo interno.

O papel do psicólogo na entrevista lúdica é exclusivamente ativo, porque funciona como observador, na medida em que sua atitude é atenta na compreensão e formulação de hipóteses sobre a problemática do entrevistado, assim como na ação de efetuar perguntas para esclarecer dúvidas sobre a brincadeira.

As crianças, de maneira geral, agem, falam e/ou brincam de acordo com suas possibilidades maturativas, emocionais, cognitivas e de socialização.

A postura do psicólogo deve ser para estimular a interação, conduzindo a situações de maneira tal que possa deixar transparecer a compreensão do momento, de forma que a criança se sinta segura e aceita.

O material lúdico deve ser apresentado sem uma ordem aparente, devendo ser adequado para atender crianças de diferentes idades, gêneros e interesses.

Apenas I.

Apenas II.

Apenas III.

Apenas II, III e IV.

I, II, III e IV.

V – F – F – V – V.

F – F – V – V – V.

F – V – V – F – V.

V – V – F – V – V.

F – V – F – F – V.

A reaplicação de um teste psicológico e reavaliação de um indivíduo deve obedecer ao prazo mínimo de 2 anos.

Deve-se priorizar o uso de testes que, segundo o Sistema de Avaliação dos Testes Psicológicos (Satepsi), tenham parecer favorável, pois estes não contemplam os requisitos mínimos que demonstram a sua eficácia para a prática de avaliação psicológica.

A comercialização de testes é de competência do CFP.

O CFP indica quais testes psicológicos devem utilizar em contextos avaliativos específicos.

Lembrar que o uso do teste tem um papel de protagonismo em um processo de avaliação psicológica e, embora relevante, ele não define este processo, é mais um dos elementos que ajudam a compor o processo.

Representam o momento no qual as modificações esquemáticas serão de fato buscadas.

Na identificação dos EIDs, há um engajamento na identificação dos esquemas relacionados às problemáticas apresentadas pelo paciente.

Busca-se estabelecer uma relação entre os EIDs e a história de vida e dificuldades atuais do paciente.

O conhecimento dos mecanismos de perpetuação esquemática do paciente concede dados importantes para o planejamento do tratamento.

Deve-se procurar investigar, após a identificação dos esquemas relevantes, as formas pelas quais o paciente costuma mantê-los.

breve.

instrumental.

racional.

organizacional.

qualitativo

queixas do paciente.

referencial teórico sobre o caso.

referencial teórico sobre o caso.

testes e conclusões sobre o caso.

anamnese.

Psicopatologia.

Metapsicologia.

Psicometria.

Neuropsicologia.

A entrevista por competências foca em experiências passadas, enquanto a entrevista tradicional avalia habilidades técnicas.

A entrevista por competências é estruturada e busca comportamentos específicos relacionados ao cargo, enquanto a entrevista tradicional é informal.

A entrevista por competências enfatiza aspectos pessoais, enquanto a entrevista tradicional concentra-se em habilidades técnicas.

A entrevista por competências é aplicada apenas para cargos de liderança, enquanto a entrevista tradicional é utilizada para todos os níveis hierárquicos.

A entrevista por competências avalia apenas habilidades interpessoais, enquanto a entrevista tradicional abrange aspectos técnicos.

3 - 1 - 4 - 2.

2 - 3 - 1 - 4.

3 - 4 - 2 - 1.

2 - 1 - 3 - 4.

Padronização.

Fidedignidade.

Normatização.

Validade.

Mesmo quando parece não haver dúvidas quanto à classificação nosológica do paciente, o psicólogo muitas vezes é convocado para identificar déficits ou funções preservadas, para coletar dados mais substanciais como base para um diagnóstico.

É necessário que o psicólogo chegue ao nível mais elevado de inferência para obter uma hipótese diagnóstica ou o diagnóstico provável.

Nos casos em que há alternativas diagnósticas possíveis, o psicólogo pode assumir a responsabilidade de um diagnóstico diferencial, que se efetua através de um modelo psicológico, isto é, pelo psicodiagnóstico.

A inferência clínica pode ficar num nível simples, quando se baseia apenas num levantamento qualitativo, ou pode ser feita em diferentes graus de generalização, como na classificação diagnóstica, podendo chegar a interpretações mais inclusivas, que pressupõem o marco referencial de uma teoria de personalidade.

Os desenhos-estórias oferecem excelentes resultados, uma vez que, ao perceber as reações manifestadas, o psicoterapeuta pode dirigir a brincadeira de modo a amenizar os conflitos internos que se pronunciaram.

Winnicott denomina a primeira entrevista de consulta terapêutica com o objetivo de distingui-la da psicoterapia e da psicanálise, ressaltando o jogo do rabisco como um teste psicológico.

O jogo do rabisco, em uma sessão, produz em torno de 20 a 30 desenhos. À medida que os desenhos são feitos, mostram-se mais significativos. Expressam conflitos, medos e angústias da criança.

Os desenhos-estórias é um jogo sem regras, no qual o terapeuta participa quase tanto quanto a criança.