Questões de Psicologia - Psicodrama para Concurso
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I. “Drama” significa “ação”, em grego. Psicodrama pode ser definido como uma via de investigação da alma humana mediante a ação. É um método de pesquisa e intervenção nas relações interpessoais, nos grupos, entre grupos ou de uma pessoa consigo mesma. Mobiliza para vivenciar a realidade a partir do reconhecimento das diferenças e dos conflitos e facilita a busca de alternativas para a resolução do que é revelado, expandindo os recursos disponíveis. Tem sido amplamente utilizado na educação, nas empresas, nos hospitais, na clínica, nas comunidades.
II. O Psicodrama é uma parte de uma construção muito mais ampla, criada por Jacob Levy Moreno, a Socionomia.
III. A Sociometria, por meio do teste sociométrico, mensura as escolhas dos indivíduos e expressa-as em gráficos representativos das relações interpessoais, possibilitando a compreensão da estrutura grupal.
IV. A Sociodinâmica investiga a dinâmica do grupo, as redes de vínculos entre os componentes dos grupos.
Sobre o Psicodrama, analise as afirmativas abaixo e assinale a opção correta.
I. O psicodrama nasceu como uma abordagem sócio-psicoterápica construída por Jacob Levy Moreno (1889- 1974) na primeira metade do século passado. Podemos afirmar que o psicodrama é uma abordagem que se situa na interface entre a arte e a ciência, mantendo os benefícios de ambas. Foi definido pelo seu criador como o método que estuda as verdades existenciais através da ação. Surgiu como uma reação aos métodos individualistas e racionalistas predominantes e privilegiou o estudo do homem em relação, como um ser bio - psico - social e cósmico.
II. O psicodrama é uma das terapias de base fenomenológico-existenciais, tanto quanto, outras terapias vivenciais, como é exemplo também a gestalt - terapia. Estas abordagens vivenciais têm como base ajudar o cliente a experienciar a sua existência, buscando a compreensão fenomenológica do ser existente. Partem do princípio de que o homem é construtor de si próprio e do seu mundo. O psicodrama busca fazer o indivíduo alcançar uma existência autêntica, espontânea e criativa. Nas abordagens vivenciais, a técnica e a teoria são secundárias em relação à pessoa e à importância da relação terapeuta e cliente.
III. A teoria da criatividade é o núcleo dinâmico da teoria de Moreno. Em sua dimensão filosófica é a criatividade que explica a constante espontaneidade do mundo e a concepção do homem como “gênio em potencial”. O ser humano vive em estado de perpétua originalidade e de adequação pessoal e existencial à realidade em que vive. Busca naturalmente a liberação da espontaneidade, mas, por outro lado, busca a segurança do imutável (das conservas culturais). A criatividade é um catalisador e não uma energia acumulável, não se conserva e, para Moreno, é um catalisador essencial ao ser humano.
IV. A catarse de integração é a catarse do ator e do criador. Tenta limpar o passado da sua vigência no presente. Ela é precipitada pela “concretização” na ação psicodramática. A integração é o próprio processo, muitas vezes parcial, gradual, lento e penoso. Após a catarse, o passado é restituído ao passado e deixa de determinar o presente, mas integra-se a ele. A catarse de integração devolve ao sujeito sua liberdade criadora. Novo universo é visualizado. Num grupo, a catarse integra intencionalidades, intersubjetividades e intuições do co-inconsciente grupal. A catarse de integração é um processo mental, corporal, individual, coletivo.
V. O conceito de realidade primária é fundamental e foi introduzido no psicodrama para ajudar na apresentação da verdade pessoal do protagonista. Nela, o protagonista representa a sua verdade na forma objetiva e subjetiva, ou seja, não é apenas o que realmente aconteceu, mas o que nunca ocorreu embora tenha sido desejado, temido ou admirado: o desconhecido, o não-dito, o não-nascido, o sonho, esperanças, as sensações de dèja vu, medos, desapontamentos, expectativas e desejos frustrados. O que conta é o que parece "fenomenologicamente" verdadeiro para o protagonista, faz parte da verdade pessoal do protagonista e da sua experiência singular da realidade, portanto, tem validação existencial.
Coluna 1 Modelos de psicoterapia
1. Psicodrama
2. Gestalt-Terapia
3. Psicanálise
4. Terapia Cognitivo Comportamental
Coluna 2 Técnicas
( ) Técnica da exposição; técnica de manejo de ansiedade; reestruturação cognitiva.
( ) Técnica da concentração; conscientização; tomar contato.
( ) Técnica do duplo, técnica do espelho, inversão dos papéis.
( ) Associação livre; análise dos sonhos; interpretação da resistência.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo:
Sobre o Psicodrama, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo e depois assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) Podemos afirmar que o psicodrama é uma abordagem que se situa na interface entre a arte, a psicologia e a ciência, mantendo os benefícios de todas elas. Foi definido pelo seu criador como o método que estuda as verdades existenciais através da ação, pois em grego, etimologicamente, a palavra “drama” significa “ação”. Surgiu como uma reação aos métodos individualistas e racionalistas predominantes e privilegiou o estudo do homem em relação, como um ser cósmico.
( ) O psicodrama é uma das terapias de base fenomenológico-existenciais, tanto quanto outras terapias vivenciais, como é exemplo também a Gestalterapia. Estas abordagens vivenciais têm como base ajudar o cliente a experienciar a sua existência, buscando a compreensão fenomenológica do ser existente. Partem do princípio de que o homem é construtor de si próprio e do seu mundo. O psicodrama busca fazer o indivíduo alcançar uma existência autêntica, espontânea e criativa. Nas abordagens vivenciais, a técnica e a teoria são secundárias em relação à pessoa e à importância da relação terapeuta e cliente.
( ) No psicodrama, a ênfase é dada na ação dramática porque o acting out é a oportunidade de exteriorizar o que o paciente trás de suas experiências internas. O acting out é terapêutico e se dá através da psicodramatização (não é o mesmo acting out da Psicanálise, onde é considerado uma forma de resistência). Através da atuação de uma situação, dentro dos limites terapêuticos, pode-se prevenir a atuação racional na própria vida.
( ) Na visão psicodramática, o homem que não encontrou sua liberdade, subordinando-se, impotente e inerte, às forças externas que o determinam, é o homem amarrado, travado, repetitivo, não espontâneo. Por outro lado, a perda da dimensão coletiva, tanto quanto a cegueira da sua inserção cósmica, pode acarretar-lhe equivalentes prejuízos, eventualmente observáveis em um individualismo exacerbado, talvez no assim chamado espontaneísmo - a não - espontaneidade.
( ) A catarse de integração é um processo mental,
corporal, individual, coletivo. A catarse pode ser:
revolucionária (quando revoluciona
interiormente, mobilizando novos
aprofundamentos), evolutiva (quando cresce
gradualmente) e resolutiva (quando produz
conscientizações e novas atitudes). No
psicodrama, a ênfase é dada na ação dramática
porque o acting out é a oportunidade de
exteriorizar o que o paciente trás, suas
experiências internas e externas. O acting out é
terapêutico e se dá através da psicodramatização
(não é o mesmo acting out da Psicanálise, onde é
considerado uma forma de resistência). Através
da atuação de uma situação, dentro dos limites
terapêuticos, pode-se prevenir a atuação
irracional na própria vida.