Questões de Concurso
Comentadas sobre psicologia da saúde em psicologia
Foram encontradas 4.318 questões
Lívia, 14 anos de idade, teve uma perda ponderal considerável nos últimos meses. Estranhando o comportamento da filha, a genitora decidiu levá-la para receber atenção profissional na rede pública de saúde, em seu território. Chegando lá, a equipe multidisciplinar, composta por médico e psicólogo, iniciou a entrevista com mãe e filha presentes. A mãe relatou o seguinte:
“Nos últimos 4 meses, Lívia tem comido bem menos. Como trabalho muito e a crio sozinha, não sei muito bem como começou. Passei a estranhar quando ela começou a não comer a marmita que sempre deixo pronta para ela e passou a não pedir para eu fazer as comidinhas e sobremesas que pedia aos finais de semana. Ficou mais quieta e mais fraca. Até achei que tinha relação com o período menstrual, pois ela tem um fluxo intenso e fica mais na dela quando está naqueles dias. Quando perguntei, ela me contou não tinha nada a ver com isso e que a menstruação não vinha havia mais de dois meses. Passamos logo no postinho e ela fez um teste de gravidez. Fez três vezes pra termos certeza. Mas não era menino não.” [sic].
E continuou:
“Passou a ficar irritadiça quando eu perguntava sobre sua alimentação ou oferecia as coisas que antes ela gostava de comer. Ficou mais calada, quieta e passou a ficar mais tempo no quarto. Com muito jeito, depois de alguns dias, ela conseguiu se abrir comigo. Comentou que nunca gostou de seu corpo, que sempre se achou gorda demais, que o nariz é ‘grande e de batata’, que tem vontade de morrer só de pensar em engordar. Revelou para mim que tem contado as calorias de tudo o que come e que a cabeça falta explodir, porque os pensamentos não param. Meu coração quase não aguentou, doutor. Mas o que quase acabou comigo foi encontrar umas marcas no braço dela. Depois de muito esforço meu, ela confessou que tem tido pensamentos muito ruins e tem perdido a vontade de tudo, inclusive de viver. Minhas pernas falharam na hora. Pensei que fosse ter um ataque. Nunca tinha visto minha filha assim. Estou disposta a largar tudo para cuidar dela e ela sabe disso. Falava que não precisava de tratamento nenhum e que a única coisa da qual gostaria de se livrar é do medo de engordar. Mas, depois que fizemos os exames na unidade básica de saúde, o médico disse que precisaríamos buscar ajuda psicológica também, pois o quadro dela não melhoraria se não cuidássemos da sua saúde mental. Aí ela amoleceu e aceitou vir hoje.” [sic].
Considerando o caso clínico apresentado no texto 17A1, julgue os itens a seguir.
Lívia, 14 anos de idade, teve uma perda ponderal considerável nos últimos meses. Estranhando o comportamento da filha, a genitora decidiu levá-la para receber atenção profissional na rede pública de saúde, em seu território. Chegando lá, a equipe multidisciplinar, composta por médico e psicólogo, iniciou a entrevista com mãe e filha presentes. A mãe relatou o seguinte:
“Nos últimos 4 meses, Lívia tem comido bem menos. Como trabalho muito e a crio sozinha, não sei muito bem como começou. Passei a estranhar quando ela começou a não comer a marmita que sempre deixo pronta para ela e passou a não pedir para eu fazer as comidinhas e sobremesas que pedia aos finais de semana. Ficou mais quieta e mais fraca. Até achei que tinha relação com o período menstrual, pois ela tem um fluxo intenso e fica mais na dela quando está naqueles dias. Quando perguntei, ela me contou não tinha nada a ver com isso e que a menstruação não vinha havia mais de dois meses. Passamos logo no postinho e ela fez um teste de gravidez. Fez três vezes pra termos certeza. Mas não era menino não.” [sic].
E continuou:
“Passou a ficar irritadiça quando eu perguntava sobre sua alimentação ou oferecia as coisas que antes ela gostava de comer. Ficou mais calada, quieta e passou a ficar mais tempo no quarto. Com muito jeito, depois de alguns dias, ela conseguiu se abrir comigo. Comentou que nunca gostou de seu corpo, que sempre se achou gorda demais, que o nariz é ‘grande e de batata’, que tem vontade de morrer só de pensar em engordar. Revelou para mim que tem contado as calorias de tudo o que come e que a cabeça falta explodir, porque os pensamentos não param. Meu coração quase não aguentou, doutor. Mas o que quase acabou comigo foi encontrar umas marcas no braço dela. Depois de muito esforço meu, ela confessou que tem tido pensamentos muito ruins e tem perdido a vontade de tudo, inclusive de viver. Minhas pernas falharam na hora. Pensei que fosse ter um ataque. Nunca tinha visto minha filha assim. Estou disposta a largar tudo para cuidar dela e ela sabe disso. Falava que não precisava de tratamento nenhum e que a única coisa da qual gostaria de se livrar é do medo de engordar. Mas, depois que fizemos os exames na unidade básica de saúde, o médico disse que precisaríamos buscar ajuda psicológica também, pois o quadro dela não melhoraria se não cuidássemos da sua saúde mental. Aí ela amoleceu e aceitou vir hoje.” [sic].
Considerando o caso clínico apresentado no texto 17A1, julgue os itens a seguir.
1.(_) Os SRTs são exclusivamente para pessoas que nunca foram internadas em hospitais psiquiátricos.
2.(_) Os SRTs visam a reintegração social e a reabilitação psicossocial dos moradores.
3.(_) Os SRTs são considerados serviços de saúde e não espaços de moradia.
Assinale a alternativa cuja respectiva ordem de julgamento esteja correta:
Margarida, de 72 anos de idade, foi levada por sua filha, Ângela, ao pronto-socorro, por apresentar quadro de desorientação temporal e espacial, anosognosia, agressividade e recusa alimentar. Segundo Ângela, há alguns meses sua mãe vem apresentando prejuízos de memória e de aprendizagem; inicialmente, associou o declínio de Margarida à perda de uma amiga muito próxima e até levou a mãe à consulta com geriatra, que solicitou alguns exames laboratoriais complementares à avaliação clínica. Nesse contexto, Margarida iniciou medicação para o tratamento de possível quadro depressivo. Tendo percebido a fraqueza da mãe devido à recusa alimentar e sua piora progressiva em pouco tempo, Ângela resolveu levá-la ao pronto-socorro, onde Margarida está internada há dois dias, para melhor investigação do quadro.
Considerando esse caso clínico hipotético, julgue o item a seguir, referente ao processo de envelhecimento, a doenças crônicas e degenerativas e à saúde mental na terceira idade.
Considerando esse caso clínico hipotético, julgue o item a seguir, referente ao processo de envelhecimento, a doenças crônicas e degenerativas e à saúde mental na terceira idade.
A anosognosia apresentada por Margarida é um sinal importante a ser considerado diante de um possível quadro demencial, de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5 TR).
Margarida, de 72 anos de idade, foi levada por sua filha, Ângela, ao pronto-socorro, por apresentar quadro de desorientação temporal e espacial, anosognosia, agressividade e recusa alimentar. Segundo Ângela, há alguns meses sua mãe vem apresentando prejuízos de memória e de aprendizagem; inicialmente, associou o declínio de Margarida à perda de uma amiga muito próxima e até levou a mãe à consulta com geriatra, que solicitou alguns exames laboratoriais complementares à avaliação clínica. Nesse contexto, Margarida iniciou medicação para o tratamento de possível quadro depressivo. Tendo percebido a fraqueza da mãe devido à recusa alimentar e sua piora progressiva em pouco tempo, Ângela resolveu levá-la ao pronto-socorro, onde Margarida está internada há dois dias, para melhor investigação do quadro.
Considerando esse caso clínico hipotético, julgue o item a seguir, referente ao processo de envelhecimento, a doenças crônicas e degenerativas e à saúde mental na terceira idade.
Considerando esse caso clínico hipotético, julgue o item a seguir, referente ao processo de envelhecimento, a doenças crônicas e degenerativas e à saúde mental na terceira idade.
A apresentação característica amnéstica pode ser sugestiva de síndrome de transtorno neurocognitivo, de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5 TR).
Margarida, de 72 anos de idade, foi levada por sua filha, Ângela, ao pronto-socorro, por apresentar quadro de desorientação temporal e espacial, anosognosia, agressividade e recusa alimentar. Segundo Ângela, há alguns meses sua mãe vem apresentando prejuízos de memória e de aprendizagem; inicialmente, associou o declínio de Margarida à perda de uma amiga muito próxima e até levou a mãe à consulta com geriatra, que solicitou alguns exames laboratoriais complementares à avaliação clínica. Nesse contexto, Margarida iniciou medicação para o tratamento de possível quadro depressivo. Tendo percebido a fraqueza da mãe devido à recusa alimentar e sua piora progressiva em pouco tempo, Ângela resolveu levá-la ao pronto-socorro, onde Margarida está internada há dois dias, para melhor investigação do quadro.
Considerando esse caso clínico hipotético, julgue o item a seguir, referente ao processo de envelhecimento, a doenças crônicas e degenerativas e à saúde mental na terceira idade.
Considerando esse caso clínico hipotético, julgue o item a seguir, referente ao processo de envelhecimento, a doenças crônicas e degenerativas e à saúde mental na terceira idade.
Além da agressividade, ainda podem surgir no quadro de Margarida sintomas como apatia, ansiedade, irritabilidade e distúrbios do sono.
Margarida, de 72 anos de idade, foi levada por sua filha, Ângela, ao pronto-socorro, por apresentar quadro de desorientação temporal e espacial, anosognosia, agressividade e recusa alimentar. Segundo Ângela, há alguns meses sua mãe vem apresentando prejuízos de memória e de aprendizagem; inicialmente, associou o declínio de Margarida à perda de uma amiga muito próxima e até levou a mãe à consulta com geriatra, que solicitou alguns exames laboratoriais complementares à avaliação clínica. Nesse contexto, Margarida iniciou medicação para o tratamento de possível quadro depressivo. Tendo percebido a fraqueza da mãe devido à recusa alimentar e sua piora progressiva em pouco tempo, Ângela resolveu levá-la ao pronto-socorro, onde Margarida está internada há dois dias, para melhor investigação do quadro.
Considerando esse caso clínico hipotético, julgue o item a seguir, referente ao processo de envelhecimento, a doenças crônicas e degenerativas e à saúde mental na terceira idade.
Considerando esse caso clínico hipotético, julgue o item a seguir, referente ao processo de envelhecimento, a doenças crônicas e degenerativas e à saúde mental na terceira idade.
A investigação complementar é indispensável para o diagnóstico diferencial e a identificação etiológica em quadros demenciais como o apresentado por Margarida.
Nessa direção, a dimensão ético-política da atuação do psicólogo junto à PSR é
Os objetivos a seguir são consistentes com os da aplicação do modelo de intervenção em crise, à exceção de um. Assinale-o.
(Fonte: CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (BRASIL). Referências Técnicas para Atuação de Psicólogas (os) no CAPS. Ed. rev. Brasília: Centro de Atenção Psicossocial; Conselho Federal de Psicologia; Conselhos Regionais de Psicologia; Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas, 2O22.
Escolha a alternativa CORRETA que melhor traduz a orientação do CFP para o trabalho de Psicólogas (os) no CAPS:
I. O uso de substâncias e delitos ocorridos no ambiente familiar é um fator de risco para o uso de drogas.
II. É importante o papel dos familiares na mudança de hábitos e no apoio ao tratamento do adolescente. III. Aspectos psicológicos, como a violência familiar, estão relacionados à iniciação do uso de drogas.
IV. A influência dos pares no consumo de drogas é reforçada pelo desejo, típico do adolescente, de pertencimento ao grupo.
V. Muitas vezes, mas não sempre, no adolescente com mães alcoólatras, temos uma maior frequência no uso de drogas.
Sobre tais afirmações, podemos dizer que
I. Atendimento às necessidades e às expectativas das pessoas. II. Aumento da utilização de serviços e exames III. Melhoria do custo da efetividade dos serviços de saúde. IV. Produção de uma oferta desbalanceada de atenção geral e especializada. V. Aumento da satisfação dos usuários e do autocuidado.
Sobre tais afirmações, podemos dizer que
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
A psicologia hospitalar considera o paciente em sua totalidade, não apenas focando na doença física, mas também nos aspectos emocionais e psicológicos. O objetivo é resgatar a subjetividade do paciente, promovendo a humanização do atendimento e ajudando-o a lidar com sua condição existencial e as escolhas durante o tratamento. Essa abordagem busca integrar as dimensões psicológicas ao tratamento médico, proporcionando suporte emocional ao paciente e à sua família, além de auxiliar na adaptação às mudanças impostas pela doença. A presença do psicólogo no ambiente hospitalar contribui para a redução da ansiedade, do estresse e dos impactos emocionais relacionados ao adoecimento, internação e intervenções médicas. O trabalho psicoterapêutico hospitalar também facilita a comunicação entre equipe médica, paciente e familiares, promovendo uma abordagem multidisciplinar que valoriza o cuidado integral e o bem-estar do paciente.
Novas abordagens da atuação do psicólogo no contexto hospitalar (bvsalud.org)
Considerando o contexto apresentado, julgue o item a seguir:
A inserção do psicólogo no contexto hospitalar ocorreu principalmente após a Segunda Guerra Mundial, inicialmente com funções diagnósticas.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
A psicologia hospitalar considera o paciente em sua totalidade, não apenas focando na doença física, mas também nos aspectos emocionais e psicológicos. O objetivo é resgatar a subjetividade do paciente, promovendo a humanização do atendimento e ajudando-o a lidar com sua condição existencial e as escolhas durante o tratamento. Essa abordagem busca integrar as dimensões psicológicas ao tratamento médico, proporcionando suporte emocional ao paciente e à sua família, além de auxiliar na adaptação às mudanças impostas pela doença. A presença do psicólogo no ambiente hospitalar contribui para a redução da ansiedade, do estresse e dos impactos emocionais relacionados ao adoecimento, internação e intervenções médicas. O trabalho psicoterapêutico hospitalar também facilita a comunicação entre equipe médica, paciente e familiares, promovendo uma abordagem multidisciplinar que valoriza o cuidado integral e o bem-estar do paciente.
Novas abordagens da atuação do psicólogo no contexto hospitalar (bvsalud.org)
Considerando o contexto apresentado, julgue o item a seguir:
A atuação do psicólogo hospitalar inclui apenas a realização de diagnósticos, sem envolvimento em intervenções terapêuticas, devido ao pouco tempo disponível para criação de uma relação paciente-terapeuta.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
A psicologia hospitalar considera o paciente em sua totalidade, não apenas focando na doença física, mas também nos aspectos emocionais e psicológicos. O objetivo é resgatar a subjetividade do paciente, promovendo a humanização do atendimento e ajudando-o a lidar com sua condição existencial e as escolhas durante o tratamento. Essa abordagem busca integrar as dimensões psicológicas ao tratamento médico, proporcionando suporte emocional ao paciente e à sua família, além de auxiliar na adaptação às mudanças impostas pela doença. A presença do psicólogo no ambiente hospitalar contribui para a redução da ansiedade, do estresse e dos impactos emocionais relacionados ao adoecimento, internação e intervenções médicas. O trabalho psicoterapêutico hospitalar também facilita a comunicação entre equipe médica, paciente e familiares, promovendo uma abordagem multidisciplinar que valoriza o cuidado integral e o bem-estar do paciente.
Novas abordagens da atuação do psicólogo no contexto hospitalar (bvsalud.org)
Considerando o contexto apresentado, julgue o item a seguir:
A atuação do psicólogo hospitalar permaneceu estagnada e ainda se limita às funções diagnósticas, sem evoluir para intervenções terapêuticas, pois não é possível alcançar um processo terapêutico em ambiente hospitalar.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
A psicologia hospitalar considera o paciente em sua totalidade, não apenas focando na doença física, mas também nos aspectos emocionais e psicológicos. O objetivo é resgatar a subjetividade do paciente, promovendo a humanização do atendimento e ajudando-o a lidar com sua condição existencial e as escolhas durante o tratamento. Essa abordagem busca integrar as dimensões psicológicas ao tratamento médico, proporcionando suporte emocional ao paciente e à sua família, além de auxiliar na adaptação às mudanças impostas pela doença. A presença do psicólogo no ambiente hospitalar contribui para a redução da ansiedade, do estresse e dos impactos emocionais relacionados ao adoecimento, internação e intervenções médicas. O trabalho psicoterapêutico hospitalar também facilita a comunicação entre equipe médica, paciente e familiares, promovendo uma abordagem multidisciplinar que valoriza o cuidado integral e o bem-estar do paciente.
Novas abordagens da atuação do psicólogo no contexto hospitalar (bvsalud.org)
Considerando o contexto apresentado, julgue o item a seguir:
A promoção da humanização no atendimento é um objetivo secundário na prática da psicologia hospitalar, sendo o paliativismo o foco principal dessa modalidade da psicologia.