Questões de Psicologia - Psicologia e Organizações para Concurso
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Em psicopatologia do trabalho, as vivências de prazer no trabalho podem ser conceituadas como sentimentos de realização (gratificação, orgulho e identificação com um trabalho que atende às necessidades profissionais) e de liberdade (sentir-se livre para pensar, organizar e falar sobre o trabalho).
Em ergonomia da atividade, constata-se uma forte ênfase na produtividade como uma premissa principal de intervenção nos ambientes de trabalho.
Um programa de QVT deve reforçar a dicotomia entre bem-estar e produtividade como um valor fortemente presente em certos modelos de gestão do trabalho.
As ações em QVT devem ter como alvo, a médio e longo prazos, a prevenção de agravos à saúde, primando por criar um ambiente social de trabalho que estimule e propicie as vivências de bem-estar dos trabalhadores.
Tendo em vista o sucesso de um programa de QVT, a cultura organizacional não deve ser orientada para desvendar o potencial criativo dos trabalhadores e, muito menos, para a participação efetiva dos trabalhadores no processo de tomada de decisão que afete o bem-estar individual e coletivo.
A implantação de um programa de QVT de natureza preventiva deve ter como pressuposto uma sinergia organizacional, na qual é imprescindível a cooperação de profissionais de formação diversa, o compromisso de gestores de diferentes escalões hierárquicos e a realização de parcerias intersetoriais no âmbito das organizações.
As práticas antiestresse que geralmente compõem os programas de QVT (como ginástica laboral, ioga e tai chi chuan), embora sejam importantes atividades de compensação do desgaste originado nos ambientes de trabalho, são paliativos, pois não atuam nas causas efetivas do estresse, como posto de trabalho inadequado e estilo gerencial autoritário.
Um grupo harmonioso, pacífico, tranqüilo e cooperativo corre o risco de se tornar estático. Por essa razão, uma proposta da visão interacionista é promover o conflito, que viria atuar como mecanismo de quebra da apatia.
As teorias que explicam a liderança não têm conseguido demonstrar quais comportamentos garantem a eficácia no desempenho do líder.
O conhecimento constitui um dos elementos que fazem alguém deter poder na organização, desde que esse conhecimento seja considerado importante, necessário e insubstituível por outros membros.
Um dos atores dos jogos de poder nas organizações é o influenciador, cujo comportamento se caracteriza por evitar investimento de tempo, energia e habilidades para afetar os resultados organizacionais, uma vez que ele atinge esse objetivo por outros meios.
As coalisões internas e externas são sistemas de influência formados por indivíduos de dentro e de fora da organização, congregados com base no seu interesse (compartilhado ou não) de exercer poder sobre a organização, seu funcionamento ou suas metas.
A rotatividade de pessoas em uma organização pode ser reduzida por intermédio do incremento da satisfação dos trabalhadores, segundo demonstram resultados de pesquisas empíricas.
A satisfação dos trabalhadores tem sido abordada como conseqüência tanto das condições de trabalho quanto de características do próprio trabalhador. Por essa razão, é pertinente afirmar que a relação causal estabelecida entre esses elementos é incontestável.
Gestores de recursos humanos devem investir na motivação dos empregados, pois ela promove melhores desempenhos individuais e, conseqüentemente, maior efetividade organizacional.
O salário (ou outros rendimentos econômicos) como elemento motivacional generalizável a todos os indivíduos tem-se mostrado ineficaz, uma vez que o seu poder para orientar e estimular comportamentos e desempenhos é pobre ou temporário.
As teorias motivacionais são convergentes no sentido de terem conseguido estabelecer de maneira inquestionável o evento por meio do qual o processo de motivação das pessoas pode ser desencadeado.
Nas equipes de trabalho, o feedback deve ser dado tanto em relação a desempenhos coletivos quanto em relação a desempenhos individuais.
A forma mais correta de avaliar a efetividade das equipes de trabalho é por meio da mensuração da qualidade do produto/serviço produzido.
Se, na realização de um diagnóstico do clima da organização, forem encontradas evidências de heterogeneidade das percepções dos indivíduos, o fenômeno identificado deve ser abordado como clima psicológico e não mais como clima organizacional.