Questões de Concurso
Sobre psicologia hospitalar em psicologia
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Comprovadamente, durante a quimioterapia, os pacientes que mais se beneficiam da técnica de relaxamento são aqueles que apresentam baixo nível de ansiedade antes de começarem o tratamento.
O método de visualização com sugestão de imagens ao paciente após sair do estado de relaxamento é indicado para a preparação para exames invasivos.
O relaxamento, no caso de pacientes tendo passado por uma intervenção cirúrgica, embora não permita menor recurso à medicação para dor, promove alívio temporário.
A dessensibilização sistemática é técnica ainda pouco reconhecida, porém eficaz no tratamento das náuseas e vômitos antecipatórios dos pacientes em quimioterapia.
A escuta de pacientes, familiares e equipe possibilita antecipar e intervir e, com isso, favorecer abordagens e decisões diferentes, ou abalar uma certeza ou ideia deturpada.
Os hospitais em Brasília, diferentemente da maioria dos hospitais localizados em outras capitais brasileiras, consideram a subjetividade do paciente e oferecem ao psicólogo um lugar de atuação de destaque.
A escuta sempre promove efeitos frutíferos para paciente, familiares e profissionais que encontram alguém a quem endereçar sua demanda de alívio do sofrimento causado pela doença.
Apesar da ética do caso a caso, o atendimento psicológico a pacientes da rede privada é igual ao atendimento psicológico a pacientes da rede pública, diferindo apenas quanto à resistência e aceitação por parte do paciente.
Os pacientes que não dão abertura à escuta do psicólogo colocam esse profissional diante da situação de aceitar que nem sempre é possível a efetivação de intervenções.
Ao atender a um paciente cujas condições de saúde estejam fora de seu repertório técnico, o psicólogo deve encaminhá-lo para um profissional em condições de viabilizar o atendimento como necessário.
O atendimento psicológico a um paciente que está sendo assistido por um colega só é permitido quando houver encaminhamento expresso, um pedido de parecer técnico ou em caso de emergência.
Em equipes interdisciplinares, o psicólogo precisa usar prontuário único e disponibilizar todas as informações colhidas, enquanto, em equipes multidisciplinares, o caráter sigiloso deve ser enfatizado e apenas informações essenciais podem ser compartilhadas.
O aumento crescente no número de sobreviventes portadores de doenças crônicas é um dos fatores que justificam a prática psicológica no contexto médico-hospitalar.
Para Elizabeth Kübler-Ross, o processo de morte e morrer é caracterizado por fases vivenciadastanto pelo paciente quanto pelos seus familiares.
A noção de qualidade de vida tem influenciado a escolha terapêutica para diferentes faixas etárias, sendo a liberdade de escolha do tratamento uma variável importante quando várias opções estão disponíveis. Quando o prognóstico é desfavorável, tal escolha cabe à equipe médica. Além disso, pacientes e familiares devem ser protegidos, do ponto de vista emocional, para suportarem a evolução do quadro.
Embora o conceito de qualidade de vida seja amplamente utilizado em saúde, as disciplinas inicialmente interessadas em seu estudo estão ligadas à economia, à filosofia e à política.
Entende-se por doença crônica qualquer estado patológico que seja permanente, deixe incapacidade residual, produza alterações patológicas não reversíveis, requeira reabilitação ou necessite de períodos longos de observação, controle e cuidados. Além disso, o indivíduo é considerado paciente crônico se for portador de uma doença incurável. Nesse sentido, todo paciente portador de câncer é um doente crônico.
A psico-oncologia representa área de interface entre psicologia e oncologia e utiliza conhecimento educacional, profissional e metodológico proveniente da psicologia da saúde.
A psicologia tem um papel importante na compreensão do câncer, não apenas em termos de crenças e comportamentos que podem estar relacionados com o aparecimento do câncer, mas também ao nível das consequências psicológicas, tratamento de sintomas, melhoria da qualidade de vida, intervalos livres da doença e longevidade.
Com os recentes avanços da psiconeuroimunologia, os pesquisadores estão prestando mais atenção a fatores psicológicos, em particular, o papel do estresse, no desenvolvimento do câncer e de outras doenças.