Questões de Psicologia - Psicopatologia para Concurso
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Caso clínico 6A2AAA
Rosa, mãe de Alan, com dezessete anos de idade, procurou a rede de atenção psicossocial (RAPS) disponível em sua região, pois estava preocupada com seu filho. Em acolhimento inicial com psicólogo e enfermeiro, após atendimento na presença da mãe, o adolescente afirmou que não tinha mais conseguido lidar com o sentimento de tristeza e angústia. Disse que não tinha amigos, que não tinha vontade de fazer nada e que tinha perdido a vontade de viver. Afirmava que tinha um plano definido para alcançar seu objetivo, após duas tentativas de suicídio fracassadas. Pediu para que não falassem nada à sua mãe, com medo de represália ou mesmo da reação dela. Num primeiro momento, a mãe disse que o filho nunca teve problemas escolares, mas sempre foi calado. Ressaltou que ele sempre teve poucos amigos e baixa autoestima, e que até o momento do atendimento, “passava boa parte do tempo dormindo” (sic). Ela informou que se deixasse ele passava o dia na cama, e que ele não tinha coragem de tirar um copo do lugar. Ela relatou: “Nem comer, ele come; tenho que insistir. Não é a toa que ele perdeu 5 kg no último mês” (sic). Ao ser indagada se relacionava o quadro do filho a alguma situação ou contexto, a mãe respondeu: “desde que terminou com a namorada mês passado, Alan nunca mais foi o mesmo” (sic).
Caso clínico 6A2AAA
Rosa, mãe de Alan, com dezessete anos de idade, procurou a rede de atenção psicossocial (RAPS) disponível em sua região, pois estava preocupada com seu filho. Em acolhimento inicial com psicólogo e enfermeiro, após atendimento na presença da mãe, o adolescente afirmou que não tinha mais conseguido lidar com o sentimento de tristeza e angústia. Disse que não tinha amigos, que não tinha vontade de fazer nada e que tinha perdido a vontade de viver. Afirmava que tinha um plano definido para alcançar seu objetivo, após duas tentativas de suicídio fracassadas. Pediu para que não falassem nada à sua mãe, com medo de represália ou mesmo da reação dela. Num primeiro momento, a mãe disse que o filho nunca teve problemas escolares, mas sempre foi calado. Ressaltou que ele sempre teve poucos amigos e baixa autoestima, e que até o momento do atendimento, “passava boa parte do tempo dormindo” (sic). Ela informou que se deixasse ele passava o dia na cama, e que ele não tinha coragem de tirar um copo do lugar. Ela relatou: “Nem comer, ele come; tenho que insistir. Não é a toa que ele perdeu 5 kg no último mês” (sic). Ao ser indagada se relacionava o quadro do filho a alguma situação ou contexto, a mãe respondeu: “desde que terminou com a namorada mês passado, Alan nunca mais foi o mesmo” (sic).
Caso clínico 6A1AAA
Mônica, mãe de Cícero, com quinze anos de idade, compareceu ao atendimento psicológico em um centro de referência para atendimento interdisciplinar de adolescentes queixando-se da falta de respeito, da desobediência, da agressividade e do mau comportamento do filho. Informou que desconfiava que o filho estivesse fazendo uso de droga e que já tivesse iniciado sua vida sexual. Ela disse: “Não sei o que faço. Desde que nasceu, sou sozinha com esse menino. Parei tudo para cuidar dele. O pai nunca apareceu; sumiu quando contei para ele da gravidez. Desde cedo deu problema na escola. Demorou para ler e escrever. Era agitado demais; não parava quieto; incomodava todo mundo. Com cinco anos de idade ele foi diagnosticado com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e chegou a tomar remédio por quase cinco anos. Vi pouca melhora, mas ele conseguia passar de ano. Agora, de uns tempos para cá, só pensa em ficar na rua e em meninas. Quando o vejo com os amigos, é um outro Cícero. Não se parece em nada com aquele lá de casa. Descobri que está vendo vídeos de sexo proibidos para sua idade na Internet. Quase não deixo ele sair com medo de que ele apronte. Cheiro ele toda vez que volta da rua ou da escola. Um dia desses encontrei um cigarro na mochila dele. Não sei mais o que faço. Não tenho ninguém. Só tenho ele, e ele, só a mim” (sic).
Considerando o caso clínico 6A1AAA e as contribuições psicanalíticas, piagetianas e o processo de adolescência, julgue os itens a seguir.
I A avaliação do processo de adolescer de Cícero deverá levar em consideração os aspectos individuais, culturais, sociais e o histórico desde o qual se manifesta.
II De acordo com as concepções psicanalíticas, a constituição do esquema corporal de Cícero é efeito intrapsíquico da realidade vivenciada por ele.
III Cícero adota uma identidade ocasional quando está na presença de amigos, o que pode ser explicado por uma possível situação de segurança e autonomia que o grupo provoca nele.
IV De acordo com as contribuições piagetianas, Cícero encontra-se no período das operações formais, apesar de não ter adquirido todos os instrumentos lógicos necessários para enfrentar a vida adulta.
Estão certos apenas os itens
Uma alegria contagiante pode se transformar em tristeza profunda em um piscar de olhos porque alguém “pisou na bola”. O amor intenso vira ódio profundo, porque a atitude foi interpretada como traição; o sentimento sai de controle e se traduz em gritos, palavrões e até socos, e, então, bate uma culpa enorme e o medo de ser abandonado, como sempre. Dá vontade de se cortar, de beber e até de morrer, porque a dor, o vazio e a raiva de si mesmo são insuportáveis.
Estamos diante de um paciente manifestando sintomas característicos de um:
O transtorno que se caracteriza por um quadro psicopatológico incluso entre os transtornos de ansiedade e pode ser definido como um medo persistente de estar em situações possivelmente consideradas embaraçosas pelo sujeito, tais como ser o centro das atenções ou ter contato com outras pessoas, bem como em outras situações que lhe causam extrema ansiedade durante sua ocorrência ou até com sua antecipação. Seu foco está sobretudo em tarefas, circunstância e situações predefinidas, embora o indivíduo afetado consiga perceber que seus medos e receios são excessivos e irracionais na maioria das vezes. O quadro torna-se patológico quando o indivíduo apresenta comprometimento de sua funcionalidade, com prejuízos nos âmbitos profissional, pessoal e social.
Estamos diante de um:
Sobre o Mini Exame do Estado Mental (MEEM), analise as proposições abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.
I) É um dos instrumentos mais utilizados para avaliar a função cognitiva, por ser rápido (em torno de 10 minutos) e de fácil aplicação.
II) Deve ser utilizado como instrumento de rastreamento, não substituindo uma avaliação mais detalhada, pois, apesar de avaliar vários domínios (orientação espacial, temporal, memória imediata e de evocação, cálculo, linguagem-nomeação, repetição, compreensão, escrita e cópia de desenho), não serve como teste diagnóstico.
III) Não serve como teste diagnóstico, mas sim para indicar funções que precisam ser investigadas.
Assinale a alternativa que completa corretamente a seguinte definição:
“________________” é a função mental que focaliza, de uma só vez, diversos estímulos que estão dispersos espacialmente, realizando uma captação rápida de informações e fornecendo um conhecimento instantâneo para o indivíduo.