Questões de Psicologia - Psicopatologia para Concurso

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A menopausa não deve ser vista como uma doença, mas como o que realmente é, mais uma etapa natural do ciclo reprodutivo feminino. Além disso, o desequilíbrio hormonal ocasionado pela menopausa caracteriza-se por uma sintomatologia específica, como ondas de calor, sudorese, insônia, palpitações, tontura, entre outras queixas físicas. Consequentemente, essa condição de desconforto físico pode predispor a reações psicológicas, que se manifestam sob a forma de impaciência, irritabilidade e sentimentos de raiva. A partir dessas considerações, podemos afirmar que o profissional de psicologia deve entender que a psicologia pode e deve estar presente nesse momento da vida da mulher, mostrando que a intervenção psicológica pode ajudar na elaboração de perdas biopsicossociais experimentadas nesse período. 

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O advento do capitalismo transformou significativamente a sociedade, muitas vezes reduzindo atividades vitais a meros meios de subsistência e alterando a abordagem à saúde e ao bem-estar, exemplificado pelo aumento de casos de burnout relacionados ao trabalho, que os psicólogos devem tratar considerando tanto os sintomas individuais quanto os fatores socioeconômicos subjacentes. 

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O diagnóstico de autismo infantil é considerado complexo, pois o Transtorno do Espectro Autista (TEA) abrange uma diversidade significativa de manifestações clínicas e níveis de severidade, e frequentemente apresenta comorbidades com outras condições médicas e de desenvolvimento, o que exige uma avaliação multidimensional, detalhada e realizada por uma equipe de profissionais especializados para garantir a precisão e a abrangência necessárias para um diagnóstico adequado.

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O trabalho do psicólogo no tratamento do Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) inclui a implementação da psicoterapia como parte integrante da abordagem terapêutica, visando aumentar a adesão ao tratamento, reduzir sintomas residuais, identificar pródromos sindrômicos e prevenir recaídas/recorrências, contribuindo assim para o manejo eficaz dessa condição psiquiátrica complexa. 

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Transtorno alimentares, como Bulimia Nervosa ou Anorexia Nervosa, requerem um olhar clínico da Psicologia. Porém, podemos afirmar que em casos/situações que envolvam transtorno alimentares, fica a critério do profissional de psicologia, a depender do caso em questão, escolher se considerará ou se deixará de lado em qual meio que esse indivíduo está incluso, quais são os estímulos que recebe e também aspectos culturais, considerando, assim, somente os aspectos físicos e mentais. 

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No que se refere a pacientes com transtornos mentais e abuso de substâncias químicas, não é de suma importância que o psicólogo, tanto no âmbito terapêutico individual quanto no coletivo, se preocupe em investigar e analisar qual a história clínica do paciente e se preocupe se o transtorno mental está ligado ao uso ou não de substâncias químicas, além de identificar se for o caso, qual dos problemas surgiu primeiro. 

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Os transtornos alimentares (TA) são caracterizados por comportamentos disfuncionais relacionados à alimentação, que prejudicam a saúde física e o funcionamento psicossocial. Pode-se afirmar que a psicoterapia possui um papel importante no tratamento dos TA. Um deles é a missão de implementar técnicas que promovam a adesão ao tratamento realizado por equipes multidisciplinar, além de promover e caminhar para a melhora do distúrbio de imagem corporal e também ensinar o controle dos episódios recorrentes de compulsão alimentar e dos comportamentos compensatórios inadequados (jejum, vômitos autoinduzidos, jejum, etc.). Além de tudo isso, também pode-se aproveitar da psicoterapia para desenvolver a autoestima do paciente, melhorar relações interpessoais, entre outras como ensinar a lidar com emoções intensas e manutenção dos quadros clínicos. 

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É responsabilidade do profissional de Psicologia desenvolver políticas de saúde mental, fornecer assistência e promover ações de saúde para pessoas com transtornos mentais. Esse atendimento deve incluir a participação da sociedade e da família e ser realizado em instituições ou unidades de saúde mental que oferecem assistência especializada. 

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Transtorno obsessivo compulsivo, transtorno de estresse pós-traumático, distimia, pacientes com história de trauma catastrófico, mulheres com história de abuso sexual na infância, depressão pós-parto. Esses são alguns exemplos de situações/condições médicas e sociais, que com a psicoterapia em grupo pode-se obter ótimos resultados. 

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A ocorrência simultânea do uso abusivo de substâncias psicoativas e transtornos mentais pode acarretar subdiagnosticos, mediante sobreposição dos sintomas dessas patologias, podendo assim mascarar ou potencializar o outro. Tendo isso em vista, é importante que o profissional de psicologia esteja atento não somente às patologias, mas também aos problemas econômicos e sociais. 

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Os pacientes esquizofrênicos geralmente apresentam condição de suportar altos níveis de tensão. Por isso, o terapeuta não possui a necessidade de ser ativo e monitorar a expressão dos afetos no encontro terapêutico. Considerando pacientes esquizofrênicos, não é recomendado sugerir temas, estimular a participação e organizar a conversa, ou seja, coordenar ativamente a sessão. 

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Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS 2001), 450 milhões de pessoas sofrem de transtornos mentais. Ainda nesse contexto, o Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) afeta cerca de 1,6% da população. Podemos afirmar que o TAB é um transtorno do humor de longa duração, episódico, potencialmente grave e que, algumas vezes, pode cursar com sintomas psicóticos. A especificidade da doença está associada com elevada morbidade em termos de curso, prejuízo funcional e custo. É uma condição médica contínua, com episódios recorrentes que trazem grande impacto na vida do paciente, reduzindo seu funcionamento e sua qualidade de vida. 

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Nos últimos tempos, houve uma crescente medicalização na área da educação. A medicalização da educação é totalmente sustentada pela afirmativa da ligação do discurso da conexão entre problemas neurológicos e o não aprender ou não se comportar de forma ideal pela visão da escola. Com isso, a medicalização da vida cotidiana tem transformado sensações normais, como insônia e tristeza, em sintomas de doenças, contribuindo para uma epidemia de diagnósticos e tratamentos desnecessários, muitos deles sendo altamente prejudiciais à saúde, principalmente nos casos quis realmente não seriam necessários.

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Com o objetivo de evitar diagnósticos incorretos em relação ao transtorno de ansiedade generalizada (TAG), é de suma importância que, em momentos de diagnóstico sobre o transtorno, o profissional de psicológica leve em consideração a diferença entre episódios ansiosos e/ou complexos de caráter ansiosos e o que afirma o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5 (DSMV) sobre o TAG, "é caracterizado pela ansiedade excessiva e preocupação exagerada com os eventos da vida cotidiana sem motivos óbvios e suas principais características incluem ansiedade, déficit de atenção, fadiga, irritabilidade, inquietude motora e sensação de preocupação de modo persistente, recorrente e exacerbado". Dessa forma, será possível evitar diagnósticos errôneos e prejudiciais ao indivíduo. 

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Atualmente, a classificação do DSM-IV e o CID-10 apoiam o estabelecimento de um diagnóstico a partir de critérios que levam em consideração as manifestações sintomáticas dos quadros como insônia, perda de apetite, humor depressivo etc. Sendo assim, o psicólogo não deve se preocupar em investigar mais afundo as dimensões social, econômica ou cultural do indivíduo que está em processo de diagnóstico. 

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A descentração não é uma técnica relevante para a intervenção psicopedagógica em alunos ansiosos, pois ela não tem impacto significativo no manejo da ansiedade e no processo de aprendizagem. 

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O trabalho em grupo nas oficinas psicopedagógicas, aliado ao uso de atividades lúdicas, promove a convivência e a superação de ansiedades, contribuindo para a sistematização do conhecimento em conjunto. 

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A tomada de consciência, como prática psicopedagógica, envolve ajudar os alunos a reconhecerem e refletirem sobre seus próprios processos de pensamento e emoções, o que pode reduzir a ansiedade e melhorar o controle emocional.