Questões de Psicologia - Psicopatologia para Concurso
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O distúrbio de aprendizagem é um termo genérico que se refere a um grupo heterogêneo de desordens, manifestadas por dificuldades na aquisição e no uso da audição, fala, escrita e raciocínio matemático. Relacione adequadamente os conceitos às suas respectivas características.
1. Dislexia.
2. Discalculia.
3. Disgrafia.
4. Deficit de atenção.
( ) Dificuldade para nomear e compreender quantidades matemáticas, números, símbolos, que são apresentados à criança, verbalmente ou por escrito.
( ) Transtorno de aprendizagem que apresenta como característica mais evidente a caligrafia ilegível, isto é, uma escrita de difícil compreensão.
( ) Distúrbio que atinge crianças e adultos; caracteriza-se, primariamente, pela falta de concentração em atividades rotineiras.
( ) Distúrbio que dificulta o aprendizado e a realização da leitura e da escrita.
A sequência está correta em
Os estudos apontam que a expressão “autismo” foi utilizada pela primeira vez em 1911, pelo psiquiatra suíço Paul Eugen Bleuler, para descrever a “fuga da realidade” observada em alguns indivíduos. O termo foi usado para designar a perda do contato com a realidade, o que acarretava uma grande dificuldade ou impossibilidade de comunicação (BRASIL, 2010). Em termos gerais, apontam-se, em muitos dos indivíduos dentro do espectro, deficits clinicamente significativos e persistentes na comunicação social e nas interações sociais, manifestados de todas as maneiras; deficits expressivos na comunicação não-verbal e verbal usadas para interação social; falta de reciprocidade socioemocional; incapacidade para desenvolver e manter relacionamentos de amizade apropriados para o estágio de desenvolvimento; padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses; comportamentos motores ou verbais estereotipados, ou comportamentos sensoriais incomuns; excessiva adesão/aderência a rotinas e a padrões ritualizados de comportamento; interesses restritos, fixos e intensos.
É verdadeiro o que se afirma sobre o texto em:
“Caracterizada por sintomas psicóticos, que incluem delírios, alucinações, pensamento e fala desorganizados e comportamento bizarro e inadequado, pela dissociação entre o que é real e o que é imaginário por parte do indivíduo. O portador dessa doença possui alterações da percepção, como “ouvir vozes” e ter visões e sensações não compartilhadas por outras pessoas, mas que para o paciente parecem reais. Geralmente são diagnosticadas entre as idades de 16 e 30 anos, após o primeiro episódio de psicose. Pesquisas mostram que mudanças graduais no pensamento, humor e funcionamento social muitas vezes aparecem antes do primeiro episódio de psicose. Os sintomas podem diferir de pessoa para pessoa, mas geralmente se enquadram em três categorias principais: psicóticos, negativos e cognitivos” [Texto adaptado]
Fonte: Hospital Israelita Albert Einstein.
As características do excerto acima são relacionadas:
“Tem como dia internacional 18/02, a data visa destacar a importância da integração das pessoas na sociedade, sensibilizar a população, sua relação ao espectro do autismo e o seu impacto nos indivíduos que com ela vivem. Chamada de autismo leve ou autismo nível 1 pelos especialistas, ela provoca os mesmos sintomas do autismo clássico, mas em uma escala menor. Pacientes que têm normalmente apresentam dificuldade para se comunicar, tendem a repetir frases ou falas de forma mecânica, interesses específicos e muito intensos, ao gostarem de um assunto, podem pesquisá-lo a fundo, tornando-se especialistas no tópico, dificuldade de entender algumas regras e códigos sociais comuns”. [Texto adaptado].
Fonte: Biblioteca Virtual em Saúde. Ministério da Saúde.
As caraterísticas do texto acima são relacionadas à:
1. O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é caracterizado por uma preocupação excessiva e incontrolável com diversas situações cotidianas, por um período de pelo menos seis meses.
2. A exposição é uma técnica de tratamento eficaz para o transtorno de pânico, na qual o paciente é gradualmente exposto a situações que provocam ansiedade.
3. O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é classificado no DSM-5 como um transtorno de ansiedade, e seus sintomas incluem obsessões e compulsões que causam sofrimento significativo.
4. Os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) são frequentemente usados no tratamento de transtornos de ansiedade, devido ao seu perfil de eficácia e segurança.
5. A fobia social, ou transtorno de ansiedade social, envolve um medo intenso de situações em que o indivíduo pode ser avaliado negativamente pelos outros.
Alternativas:
1. A esquizofrenia é caracterizada por sintomas positivos, como delírios e alucinações, e sintomas negativos, como apatia e retraimento social.
2. O início da esquizofrenia geralmente ocorre no final da adolescência ou início da idade adulta, sendo raros os casos de início na infância.
3. Os antipsicóticos de primeira geração, como o risperidona, são eficazes no tratamento dos sintomas positivos, mas podem causar efeitos colaterais extrapiramidais.
4. Os antipsicóticos de segunda geração, como a haloperidol, têm menor probabilidade de causar efeitos colaterais motores, mas podem estar associados ao ganho de peso e à síndrome metabólica.
5. A psicoterapia cognitivo-comportamental pode ser usada como tratamento coadjuvante na esquizofrenia, focando na redução de delírios e na melhoria da adesão ao tratamento.
Alternativas:
1. O transtorno depressivo maior é caracterizado por episódios de humor deprimido e perda de interesse ou prazer, durando pelo menos duas semanas.
2. O transtorno bipolar tipo I é marcado por episódios maníacos, que podem ser seguidos por episódios depressivos ou hipomaníacos.
3. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é eficaz no tratamento da depressão, focando na modificação de padrões de pensamento negativos.
4. O uso de antidepressivos em pacientes com transtorno bipolar deve ser cuidadosamente monitorado, pois pode induzir episódios maníacos.
5. O tratamento farmacológico do transtorno bipolar geralmente inclui estabilizadores de humor, como o lítio, ou antipsicóticos atípicos.
Alternativas: