Questões de Psicologia para Concurso
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“Está em curso no Brasil um verdadeiro genocídio. A violência tem se tornado um flagelo para toda a sociedade, difundindo o sofrimento, generalizando o medo e produzindo danos profundos na economia. Entretanto, os efeitos mais graves da nossa barbárie cotidiana não se distribuem aleatoriamente. Como tudo no Brasil, também a vitimização letal se distribui de forma desigual: são sobretudo os jovens pobres e negros, do sexo masculino, entre 15 e 24 anos, que têm pagado com a vida o preço da nossa insensatez coletiva. O problema alcançou um ponto tão grave que já há déficit de jovens do sexo masculino na estrutura demográfica brasileira. (...) Um jovem pobre e negro caminhando pelas ruas de uma grande cidade brasileira é um ser socialmente invisível. Uma das formas mais eficientes de tornar alguém invisível é projetar sobre ele ou ela um estigma, um preconceito. (...) Um dia, um traficante dá a um desses jovens uma arma. Quando um desses meninos nos parar na esquina, apontandonos esta arma, estará provocando em cada um de nós um sentimento – o sentimento do medo, que é negativo, mas é um sentimento. Ao fazê-lo, saltará da sombra em que desaparecera e se tornará visível. A arma será o passaporte para a visibilidade. (...) O jovem pede a carteira; aponta a arma para minha cabeça e pede a carteira. Pede, não. Ordena. Velha fórmula: a bolsa ou a vida. Leva o dinheiro. Com a grana, compra um tênis de marca.”
Soares, L.E. “Juventude e violência no Brasil contemporâneo. Em MAIA, M. S. (org) Por uma ética do cuidado. Garamond, p.323-355. (adaptado).
Do dilema entre se esse fenômeno é matéria para a psicologia ou é caso de polícia, a posição de Soares é a de que:
A violência doméstica tem efeitos profundos sobre a criança. Segundo Albuquerque (em Maia), inúmeros fatores se entrelaçam para configurar a situação de violência e seus efeitos. Considere:
I os valores culturais da época.
II as características psíquicas de cada membro da família.
III o possível sonambulismo de um dos pais.
De acordo com Albuquerque:
Afirma-se que entre as principais proposições da Teoria da Dissonância Cognitiva de Festinger estão as seguintes:
I Havendo dissonância cognitiva, o indivíduo tenta diminui-la ou eliminá-la e se comporta de forma a evitar acontecimentos que a aumentem.
II Havendo consonância cognitiva, o indivíduo se comporta de forma a evitar acontecimentos provocadores de dissonância.
III Dissonância cognitiva só pode ser reduzida ou eliminada através do acréscimo de novas cognições; NÃO adianta apenas mudar as cognições existentes.
Das afirmações apresentadas:
Sobre atribuição de causalidade, Kelley (em Rodrigues e outros) aponta que um efeito é atribuído à causa com a qual ele “covaria”. Para o autor, três aspectos são importantes na análise de um comportamento. São eles:
Kelman (em Rodrigues e outros) distingue, dentro do termo conformidade nos estudos sobre influência social, três tipos distintos de respostas à pressão social. São eles: