Questões de Concurso
Comentadas sobre representações sociais, atitudes, comportamento, estereótipos e preconceitos em psicologia
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É uma forma de conhecimento do mundo construída no cotidiano que permite dar sentido aos fatos novos ou desconhecidos, formando um saber compartilhado, geral e funcional para as pessoas. Essa ideia refere-se ao conceito de
"Frequentemente gostaríamos de ver algumas pessoas em particular mudar para melhor, mas nem sempre temos controle sobre as consequências que são responsáveis por sua conduta. Se o temos, podemos mudar as consequências e ver se a conduta também muda. Ou podemos prover as mesmas consequências para conduta desejável e ver se a nova substitui a antiga". (Sidman, 1995, p. 104)
SIDMAN, M. Coerção e suas implicações. Campinas: Editorial Psy, 1995. |
Assim, se quisermos mudar o comportamento, é importante identificar o comportamento e as consequências, alterar as consequências, atuar na relação entre o ato e a consequência e ver se o comportamento muda. Esse é um procedimento ativo e é a essência da:
Todo comportamento de um organismo vivo tende a se repetir, se nós recompensarmos o organismo assim que este emitir o comportamento. Por outro lado, o comportamento tenderá a não acontecer, se o organismo for castigado após sua ocorrência. Assim, o organismo irá associar essas situações com outras semelhantes. Formulada por Edward Thorndike, essa lei que foi de grande utilidade para a Psicologia Comportamentalista é denominada:
Segundo Cotrim (2002), o "[ ... ] vasto conjunto de concepções geralmente aceitas como verdadeiras em determinado meio social recebe o nome de":
COTRIM. Gilberto. Fundamentos da filosofia: história e grandes temas. 15. ed. São Paulo : Saraiva, 2002. |
A emergência das primeiras escolas de Serviço Social brasileiras, na década de 1930, conjugava as seguintes influências principais e correlacionadas:
A Escola de Frankfurt sintetizou sua crítica à exploração e vulgarização do homem pelos meios de comunicação de massa com o conceito de:
“Kurt Kevin chamou sua teoria de teoria de campo porque achava que, para compreender uma pessoa, era preciso conhecer todas as forças que atuavam sobre ela num dado estante.” (GOODWIN, 2005). Dentre os conceitos apresentados por esta teoria, é INCORRETO afirmar:
Ao discutir sobre a influencia conjunta da pessoa e da situação no altruísmo, Aroldo Rodrigues et al. (2007) com base em referenciais da área, apresenta quatro orientações altruístas baseadas no grau de desenvolvimento individual de prestar e receber ajuda. Neste sentido, é correto afirmar que:
De acordo com a teoria da aprendizagem social do psicólogo Albert Bandura, a modelagem é definida como:
Asch (em Rodrigues e outros) estudou o comportamento de indivíduos diante de estímulos bem estruturados e nítidos no âmbito do fenômeno da influência social. Em suas pesquisas, verificou que os participantes que se conformavam com o julgamento errado da maioria faziam-no por três razões no que se refere à distorção:
“O sintoma mais doloroso do difuso mal-estar da civilização aparece sob o fenômeno do descuido, do descaso e do abandono, numa palavra, da falta de cuidado” (Boff, citado por Maia, M.S. Crianças de porão: descuido, violência psíquica e cuidado. Em Maia, M.S. Por uma ética do cuidado. Garamond, 2009, p. 362).
Considere os seguintes sinalizadores de descuido:
I descaso manifesto pelo destino dos pobres e marginalizados.
II abandono dos ideais de generosidade e compaixão.
III deteriorização do espaço público.
Segundo Boff, sinalizadores de descuido estão explicitados em:
Para promover o desenvolvimento do altruísmo na sociedade, afirma-se que Smith e Mackie (em Rodrigues e outros) descrevem as seguintes possibilidades:
I promover a identificação com quem precisa de ajuda, qualquer que seja a necessidade (súbita e aguda ou crônica e permanente), com um sentimento de similaridade entre o altruísta potencial e a pessoa necessitada.
II ativar, mentalmente, as normas sociais de ajuda (reciprocidade, responsabilidade social e justiça social) para que seja possível orientar o comportamento.
III encorajar o comportamento pró-social na infância, recompensando os atos altruístas das crianças com palavras elogiosas e gestos de carinho, sem supervalorizar as recompensas para que as crianças não distorçam a finalidadeda ajuda.
Dentre os itens mencionados:
A ideia sobre se o ser humano, em essência, é bom ou mau, tem sido discutida ao longo dos anos por vários autores clássicos. A afirmação de que a humanidade é, por natureza, boa e que o mal é criado pela sociedade foi defendida por:
Os fatores sociais desencadeadores da agressão, na visão de Rodrigues e outros, são:
Segundo Zillmann (em Rodrigues e outros), baseado na sua Teoria da Transferência de Excitação, a excitação gerada por uma situação pode ser transferida para outra e intensificar o estado emocional subsequente. Nessa visão, a agressão dependerá de três fatores. São eles:
Para avaliação de comportamentos de risco na adolescência, Câmara (em Alchieri) realizou três análises de regressão logística, uma para cada variável: enfrentamento violento, conduta sexual e consumo de drogas ilegais.
Tabela 2. Variáveis incluídas no modelo final para enfrentamento violento, conduta sexual de risco e consumo de drogas ilegais (estimativas e significância dos coeficientes) |
Modelo preditivo final para enfrentamento violento | ||||||
B |
S.E. |
Wald |
Df |
Sig |
Exp(B) |
|
Sexo |
.-.692 |
.794 |
.077 |
-.099 |
094 |
-.121 |
Dirige carro ou moto |
.157 |
..224 |
.203 |
.021 |
.035 |
.044 |
Bem-estar psicológico |
.041 |
.056 |
8.027 |
15.352 |
13.825 |
8.002 |
ACS - Criar ilusões |
4.052 |
8.893 |
7.720 |
1 |
1 |
1 |
ACS - Ação Social |
1 |
1 |
1 |
1 |
.005 |
.000 |
ACS - Autoculpar-se |
.000 |
.005 |
.034 |
003 |
.005 |
.501 |
ACS - Buscar diversões relaxantes |
2.211 |
1.080 |
.906 |
1.098 |
.896 |
1.169 |
Modelo preditivo para comportamento sexual de risco | ||||||
Sexo |
1.042 |
.292 |
12.716 |
1 |
.000 |
.353 |
Número de parceiros sexuais no ano passado |
1.918 |
254 |
56.900 |
1 |
000 |
6.806 |
Experiência com álcool |
.537 |
.224 |
5.754 |
1 |
.016 |
1.711 |
Bem-estar psicológico |
-.071 |
.022 |
10.295 |
1 |
.001 |
.931 |
ACS - Buscar pertença |
-.119 |
.048 |
6.226 |
1 |
.013 |
.888 |
Modelo preditivo final para consumo de drogas ilegais | ||||||
Número de parceiros sexuais no ano |
.535 |
.758 |
.621 |
.103 |
-.092 |
.135 |
Experiência com álcool |
.221 |
.115 |
.039 |
.046 |
15.709 |
11.729 |
Experiência com cigarro |
29.245 |
7.187 |
4.039 |
1 |
1 |
1 |
ACS - Redução da tensão |
1 |
1 |
.000 |
.001 |
.000 |
.007 |
ACS - Buscar apoio espiritual |
.044 |
1.708 |
2.134 |
1.861 |
1.109 |
.912 |
De acordo com a interpretação da tabela, no que se refere ao comportamento sexual de risco, Câmara descreve as variáveis que apresentam efeitos significativos. Dentre essas variáveis independentes, a que apresenta um efeito significativamente maior é a variável:
Numa das duas teorias utilizadas por Câmara (em Alchieri), para entender os aspectos intervenientes nos comportamentos de riscos entre jovens, ele aponta que a execução do comportamento, uma vez NÃO estando completamente sob o controle da vontade do sujeito, pode estar influenciada por fatores externos do(da):
Numa das duas teorias utilizadas por Câmara (em Alchieri), para entender os aspectos intervenientes nos comportamentos de riscos entre jovens, ele aponta que as ações ou os comportamentos de um indivíduo NÃO são realizados sem que este possa refletir sobre suas implicações. Trata-se da Teoria:
“Está em curso no Brasil um verdadeiro genocídio. A violência tem se tornado um flagelo para toda a sociedade, difundindo o sofrimento, generalizando o medo e produzindo danos profundos na economia. Entretanto, os efeitos mais graves da nossa barbárie cotidiana não se distribuem aleatoriamente. Como tudo no Brasil, também a vitimização letal se distribui de forma desigual: são sobretudo os jovens pobres e negros, do sexo masculino, entre 15 e 24 anos, que têm pagado com a vida o preço da nossa insensatez coletiva. O problema alcançou um ponto tão grave que já há déficit de jovens do sexo masculino na estrutura demográfica brasileira. (...) Um jovem pobre e negro caminhando pelas ruas de uma grande cidade brasileira é um ser socialmente invisível. Uma das formas mais eficientes de tornar alguém invisível é projetar sobre ele ou ela um estigma, um preconceito. (...) Um dia, um traficante dá a um desses jovens uma arma. Quando um desses meninos nos parar na esquina, apontandonos esta arma, estará provocando em cada um de nós um sentimento – o sentimento do medo, que é negativo, mas é um sentimento. Ao fazê-lo, saltará da sombra em que desaparecera e se tornará visível. A arma será o passaporte para a visibilidade. (...) O jovem pede a carteira; aponta a arma para minha cabeça e pede a carteira. Pede, não. Ordena. Velha fórmula: a bolsa ou a vida. Leva o dinheiro. Com a grana, compra um tênis de marca.”
Soares, L.E. “Juventude e violência no Brasil contemporâneo. Em MAIA, M. S. (org) Por uma ética do cuidado. Garamond, p.323-355. (adaptado).
Do dilema entre se esse fenômeno é matéria para a psicologia ou é caso de polícia, a posição de Soares é a de que:
Sobre atribuição de causalidade, Kelley (em Rodrigues e outros) aponta que um efeito é atribuído à causa com a qual ele “covaria”. Para o autor, três aspectos são importantes na análise de um comportamento. São eles: