Questões de Psicologia - Semiologia Psiquiátrica e Critérios de Normalidade para Concurso
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A atitude de Gabriela pode ser sugestiva de:
1. A psicopatologia busca compreender as origens, sintomas e desenvolvimento dos transtornos mentais, considerando fatores biológicos, psicológicos e sociais.
2. A psicodinâmica enfatiza a influência dos processos inconscientes, como desejos reprimidos e conflitos intrapsíquicos, no comportamento.
3. As abordagens psicodinâmicas sugerem que a maior parte dos transtornos mentais se origina de experiências traumáticas na infância.
4. A psicopatologia se limita ao estudo dos sintomas e à classificação diagnóstica, sem considerar os processos subjacentes.
5. A psicodinâmica e a psicopatologia compartilham o objetivo de tratar o comportamento desadaptativo por meio da modificação dos padrões de pensamento e crenças.
Alternativas:
1. Normalidade ideal
2. Normalidade estatística
3. Normalidade subjetiva
4. Normalidade como ausência de doença
( ) Critério bastante falho, precário e redundante. Define a normalidade não por aquilo que ela supostamente é, mas sim, por aquilo que ela não é.
( ) Identifica norma e frequência. O normal passa a ser aquilo que se observa com mais frequência.
( ) É tomada como uma certa utopia. Depende de critérios socioculturais e ideológicos arbitrários, e, às vezes, dogmáticos e doutrinários.
( ) É dada maior ênfase à percepção do próprio indivíduo em relação ao seu estado de saúde, às suas vivências. O ponto falho deste critério é que é que muitas pessoas que se sentem bem, apresentam, de fato um transtorno mental grave.
De acordo com Paulo Dalgalarrondo (2019), em relação à psicopatologia, analise as assertivas abaixo, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) Em acepção mais ampla, pode ser definida como o conjunto de conhecimentos referentes ao adoecimento mental do ser humano.
( ) É um conhecimento que se esforça por ser sistemático e mistificante.
( ) Não inclui critérios de valor, nem aceita dogmas ou verdades a priori.
( ) Ao se estudar e praticar a psicopatologia, não se julga moralmente aquilo que se estuda; busca-se apenas observar, identificar e compreender os diversos elementos do transtorno mental.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
I) Anedonia
II) Neotimia
III) Inadequação do afeto ou paratimia
IV) Labilidade afetiva e incontinência afetiva
V) Embotamento afetivo
( ) “Reação completamente incongruente a situações existenciais ou a determinados conteúdos ideativos, revelando desarmonia profunda da vida psíquica (ataxia intrapsíquica), contradição profunda entre a esfera ideativa e a afetiva.”
( ) “É a incapacidade total ou parcial de obter e sentir prazer com determinadas atividades e experiências da vida”.
( ) “É observável, constatável por meio da mímica, da postura e da atitude do paciente. Ocorre tipicamente nas formas negativas, deficitárias de esquizofrenia”
( ) “São os estados nos quais ocorrem mudanças súbitas e imotivadas de humor, sentimentos ou emoções.”
( ) “É a designação para sentimentos e experiências afetivas inteiramente novos vivenciados por pacientes em estado psicótico.”
A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
( ) O sintoma distimia é equivalente ao transtorno distimia, que, segundo as classificações da CID-10 e do DSM IV, é um transtorno depressivo leve e crônico.
( ) O termo clássico “distimia hipotímica” ou “melancólico crônico” vem sendo substituído pelo termo consagrado “depressão”, que significa tristeza patológica.
( ) A psicopatologia geral utiliza, nessa mesma linha, os termos distimia hipertímica, expansiva ou eufórica, para nomear a exaltação patológica do humor, ou seja, as bases afetivas dos quadros maníacos.
( ) O termo disforia, por sua vez, diz respeito à distimia acompanhada de uma tonalidade afetiva desagradável, mal-humorada.
A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
1- Classificação nosológica. 2- Diagnóstico diferencial. 3- Classificação simples. 4- Descrição. 5- Perícia forense.
( ) Ultrapassa a classificação simples, interpretando diferenças de escores, identificando forças, fraquezas e descrevendo o desempenho do examinando, como em uma avaliação de déficits neuropsicológicas.
( ) Fornece subsídios para questões relacionadas com “insanidade”, competência para o exercício das funções de cidadão, avaliação de incapacidades ou patologias que podem se associar com infrações da lei etc.
( ) São investigadas irregularidades ou inconsistências do quadro sintomático, para diferenciar alternativas diagnósticas, níveis de funcionamento ou a natureza da patologia.
( ) O exame compara a amostra do comportamento do examinando com os resultados de outros sujeitos da população geral ou de grupos específicos, com condições demográficas equivalentes; esses resultados são fornecidos em dados quantitativos, classificados, sumariamente, como em uma avaliação de nível intelectual.
( ) Hipóteses iniciais são testadas, tomando como referência critérios diagnósticos.
I. Semiotécnica é a ciência dos signos, estando presente em todas as atividades humanas que incluam a interação e a comunicação entre dois interlocutores pelo uso de um sistema de signos (falas, gestos, atitudes, comportamentos não verbais etc.). Dedica-se ao estudo dos sintomas e sinais das doenças, permitindo ao profissional da saúde identificar alterações físicas e mentais, ordenar os fenômenos observados, formular diagnósticos e estabelecer métodos de tratamento.
II. Semiologia é a ciência dos signos, estando presente em todas as atividades humanas que incluam a interação e a comunicação entre dois interlocutores pelo uso de um sistema de signos (falas, gestos, atitudes, comportamentos não verbais etc.). Dedica-se ao estudo dos sintomas e sinais das doenças, permitindo ao profissional da saúde identificar alterações físicas e mentais, ordenar os fenômenos observados, formular diagnósticos e estabelecer métodos de tratamento.
III. A Semiotécnica, por sua vez, refere-se a técnicas e procedimentos específicos da observação, coleta e descrição de sinais e sintomas. Sendo assim, é de essencial importância para a prática da Semiotécnica em Psicopatologia, a observação minuciosa, atenta e perspicaz do comportamento do paciente, do conteúdo de seu discurso e da sua maneira de falar, da sua mímica, da postura, do vestuário, da forma como reage e do seu estilo de relacionamento com o entrevistador, com outros pacientes e com seus familiares.
IV. A Semiologia, por sua vez, refere-se a técnicas e procedimentos específicos da observação, coleta e descrição de sinais e sintomas. Sendo assim, é de essencial importância para a prática da Semiologia em Psicopatologia, a observação minuciosa, atenta e perspicaz do comportamento do paciente, do conteúdo de seu discurso e da sua maneira de falar, da sua mímica, da postura, do vestuário, da forma como reage e do seu estilo de relacionamento com o entrevistador, com outros pacientes e com seus familiares.
Avaliando as assertivas acima, conforme Deminco (2018), é certo afirmar que:
• Mais do que uma visão estática, consideram-se os aspectos dinâmicos do desenvolvimento psicossocial, das desestruturações e das reestruturações ao longo do tempo, de crises, de mudanças próprias a certos períodos etários.
conceito descrito acima define o critério de normalidade:
Há controvérsias nas definições do que seria normal ou patológico em saúde, sobretudo, na saúde mental. De acordo com Dalgalarrondo (2019), "o comportamento e o estado mental das pessoas não são fatos neutros, exteriores aos interesses e preocupações humanas… o debate sobre normalidade em psicopatologia é um debate vivo, intenso, interessado, repleto de valores (explícitos ou não), com conotações políticas e filosóficas (explícitas ou não) e conceitos que implicam o modo como milhares de pessoas serão situadas em suas vidas na sociedade".
Sobre os critérios de normalidade e de doença em psicopatologia, é correto afirmar:
O conceito refere-se à:
Coluna 1
1. Normalidade operacional.
2. Normalidade subjetiva.
3. Normalidade funcional.
Coluna 2
( ) Tal conceito baseia-se em aspectos funcionais, e não necessariamente quantitativos. O fenômeno é considerado patológico a partir do momento em que é disfuncional e produz sofrimento para o próprio indivíduo ou para o seu grupo social.
( ) Trata-se de um critério assumidamente arbitrário, com finalidades pragmáticas explícitas. Define-se, a priori, o que é normal e o que é patológico e busca-se trabalhar operacionalmente com esses conceitos, aceitando as consequências de tal definição prévia.
( ) É dada maior ênfase à percepção subjetiva do próprio indivíduo em relação a seu estado de saúde, às suas vivências subjetivas.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
São características ou elementos presentes no diagnóstico estrutural, exceto: