Questões de Concurso
Sobre teorias e técnicas psicoterápicas em psicologia
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(__) A Psicoterapia Breve se distancia da análise transferencial, pois não há tempo suficiente para trabalhar com essa dinâmica.
(__) O terapeuta na Psicoterapia Breve pode usar a técnica da atenção flutuante, similar à usada na psicanálise, para captar conteúdos inconscientes do paciente.
(__) A definição do tempo limitado na Psicoterapia Breve ajuda a minimizar as resistências e a focar o tratamento em questões emergenciais.
Assinale a alternativa cuja respectiva ordem de julgamento esteja correta:
Considerando a situação hipotética precedente, julgue o item subsequente.
É correto concluir que Sérgio apresenta quadro de transtorno mental induzido por estimulante, para o qual são indicadas técnicas de aconselhamento psicológico.
No que se refere à psicopatologia, ao abuso de substâncias e ao papel do psicólogo, julgue o item a seguir.
Para o modelo cognitivo-comportamental, os fatores sociais e biológicos estão associados ao uso experimental de substâncias e à manutenção desse consumo.
No que se refere à psicopatologia, ao abuso de substâncias e ao papel do psicólogo, julgue o item a seguir.
Na dependência química, o terapeuta cognitivo-comportamental tem o objetivo central de modificar as crenças disfuncionais, minimizando o craving e interrompendo o uso, ou prevenindo as situações de recaída.
No que se refere à psicopatologia, ao abuso de substâncias e ao papel do psicólogo, julgue o item a seguir.
De acordo com a teoria cognitivo-comportamental, a autoeficácia é um fator importante no tratamento da dependência química.
Lívia, 14 anos de idade, teve uma perda ponderal considerável nos últimos meses. Estranhando o comportamento da filha, a genitora decidiu levá-la para receber atenção profissional na rede pública de saúde, em seu território. Chegando lá, a equipe multidisciplinar, composta por médico e psicólogo, iniciou a entrevista com mãe e filha presentes. A mãe relatou o seguinte:
“Nos últimos 4 meses, Lívia tem comido bem menos. Como trabalho muito e a crio sozinha, não sei muito bem como começou. Passei a estranhar quando ela começou a não comer a marmita que sempre deixo pronta para ela e passou a não pedir para eu fazer as comidinhas e sobremesas que pedia aos finais de semana. Ficou mais quieta e mais fraca. Até achei que tinha relação com o período menstrual, pois ela tem um fluxo intenso e fica mais na dela quando está naqueles dias. Quando perguntei, ela me contou não tinha nada a ver com isso e que a menstruação não vinha havia mais de dois meses. Passamos logo no postinho e ela fez um teste de gravidez. Fez três vezes pra termos certeza. Mas não era menino não.” [sic].
E continuou:
“Passou a ficar irritadiça quando eu perguntava sobre sua alimentação ou oferecia as coisas que antes ela gostava de comer. Ficou mais calada, quieta e passou a ficar mais tempo no quarto. Com muito jeito, depois de alguns dias, ela conseguiu se abrir comigo. Comentou que nunca gostou de seu corpo, que sempre se achou gorda demais, que o nariz é ‘grande e de batata’, que tem vontade de morrer só de pensar em engordar. Revelou para mim que tem contado as calorias de tudo o que come e que a cabeça falta explodir, porque os pensamentos não param. Meu coração quase não aguentou, doutor. Mas o que quase acabou comigo foi encontrar umas marcas no braço dela. Depois de muito esforço meu, ela confessou que tem tido pensamentos muito ruins e tem perdido a vontade de tudo, inclusive de viver. Minhas pernas falharam na hora. Pensei que fosse ter um ataque. Nunca tinha visto minha filha assim. Estou disposta a largar tudo para cuidar dela e ela sabe disso. Falava que não precisava de tratamento nenhum e que a única coisa da qual gostaria de se livrar é do medo de engordar. Mas, depois que fizemos os exames na unidade básica de saúde, o médico disse que precisaríamos buscar ajuda psicológica também, pois o quadro dela não melhoraria se não cuidássemos da sua saúde mental. Aí ela amoleceu e aceitou vir hoje.” [sic].
Lívia, 14 anos de idade, teve uma perda ponderal considerável nos últimos meses. Estranhando o comportamento da filha, a genitora decidiu levá-la para receber atenção profissional na rede pública de saúde, em seu território. Chegando lá, a equipe multidisciplinar, composta por médico e psicólogo, iniciou a entrevista com mãe e filha presentes. A mãe relatou o seguinte:
“Nos últimos 4 meses, Lívia tem comido bem menos. Como trabalho muito e a crio sozinha, não sei muito bem como começou. Passei a estranhar quando ela começou a não comer a marmita que sempre deixo pronta para ela e passou a não pedir para eu fazer as comidinhas e sobremesas que pedia aos finais de semana. Ficou mais quieta e mais fraca. Até achei que tinha relação com o período menstrual, pois ela tem um fluxo intenso e fica mais na dela quando está naqueles dias. Quando perguntei, ela me contou não tinha nada a ver com isso e que a menstruação não vinha havia mais de dois meses. Passamos logo no postinho e ela fez um teste de gravidez. Fez três vezes pra termos certeza. Mas não era menino não.” [sic].
E continuou:
“Passou a ficar irritadiça quando eu perguntava sobre sua alimentação ou oferecia as coisas que antes ela gostava de comer. Ficou mais calada, quieta e passou a ficar mais tempo no quarto. Com muito jeito, depois de alguns dias, ela conseguiu se abrir comigo. Comentou que nunca gostou de seu corpo, que sempre se achou gorda demais, que o nariz é ‘grande e de batata’, que tem vontade de morrer só de pensar em engordar. Revelou para mim que tem contado as calorias de tudo o que come e que a cabeça falta explodir, porque os pensamentos não param. Meu coração quase não aguentou, doutor. Mas o que quase acabou comigo foi encontrar umas marcas no braço dela. Depois de muito esforço meu, ela confessou que tem tido pensamentos muito ruins e tem perdido a vontade de tudo, inclusive de viver. Minhas pernas falharam na hora. Pensei que fosse ter um ataque. Nunca tinha visto minha filha assim. Estou disposta a largar tudo para cuidar dela e ela sabe disso. Falava que não precisava de tratamento nenhum e que a única coisa da qual gostaria de se livrar é do medo de engordar. Mas, depois que fizemos os exames na unidade básica de saúde, o médico disse que precisaríamos buscar ajuda psicológica também, pois o quadro dela não melhoraria se não cuidássemos da sua saúde mental. Aí ela amoleceu e aceitou vir hoje.” [sic].
Considerando o caso clínico apresentado no texto 17A1, julgue os itens a seguir.
Fonte: PILETTI, 2017.
Considere esse assunto na análise das proposições I e II a seguir.
I. Estímulos (externos) chegam ao indivíduo que produz respostas (internas ou comportamentais). A instalação de novos comportamentos pela repetição das associações E (estímulo) + R (reforço) define a aprendizagem por condicionamento.
PORQUE
II. Para que o condicionamento aconteça, é necessário realizar a alternância de comportamento, pareando sempre um estímulo neutro junto ao condicionando e, assim, obter a resposta condicionada.
Assinale a alternativa CORRETA.
Fonte: PILETTI, 2017.
Skinner aponta como alternativa à punição:
I. Considera o condicionamento operante como um processo no qual o indivíduo aprende a partir das consequências de suas ações sobre o ambiente, enfatizando o papel do reforço e da punição.
II. O aprendizado associativo ocorre exclusivamente no condicionamento clássico, onde o comportamento é uma resposta involuntária a estímulos preditivos.
III. No condicionamento operante, uma consequência é considerada reforço quando aumenta a probabilidade de um comportamento ser repetido, enquanto a punição diminui essa probabilidade.
IV. O condicionamento clássico ocorre somente durante a primeira infância. As preferências e aversões a determinados alimentos podem ser resultado da aprendizagem condicionada.
Quais estão corretas?
I. Promove atenção a eventos, a emoções e a diversos aspectos do próprio comportamento. Esta habilidade pretende que o participante aprenda a detectar e reconhecer estes eventos e a não usar estratégias de esquiva ou controle das emoções.
II. Intervém na influência dos sintomas, no ajustamento social e nas relações interpessoais, focando os problemas atuais conscientes e pré-conscientes.
III. Promove a demonstração de um comportamento desejável pelo terapeuta.
IV. Promove o desenvolvimento da mente sábia, no qual a pessoa é capaz de acolher conteúdos aversivos ao invés de fugir deles.
( ) Possui uma base filosófica fundamentada no Humanismo, Existencialismo e Fenomenologia, os quais garantem uma visão de ser humano comprometida com o crescimento pessoal e a valorização do indivíduo.
( ) É um método terapêutico que tem fundamento fenomenológico, sendo que seu objetivo e metodologia confluem para a awareness.
( ) Considera o contato entre indivíduos como um fenômeno essencial e relacional, sendo o contato entendido como um fenômeno espontâneo e ocasional, sem intencionalidade no processo terapêutico.
( ) O contato é considerado como a forma pela qual a vida acontece e se expressa. É pelo contato com o outro que o ser humano se percebe como existente e como estando presente nas relações intra e interpessoais.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: