Mulher de 26 anos, casada, católica, agente de saúde, sob internação, recebeu diagnóstico de transtorno factício
imposto a si mesmo. Cinco dias antes da admissão apresentou artralgia em múltiplas articulações, artrite e
temperatura de 40ºC. Hipertensa, usa hidrocloratiazida e propranol sob prescrição médica. Adotada, há 2 anos
ficou órfã da mãe, assumindo responsabilidades pelos irmãos menores e tendo atritos frequentes com o pai
etilista. Apresentou labilidade emocional e tristeza intensa, tendo sido indicado uso de amitriptilina após
diagnóstico psiquiátrico de depressão, porém abandonou o tratamento. Presença de enfisema subcutâneo ao
raio-X nas diversas articulações, confirmado por ultrassonografia, sem alteração articular. Foram localizados,
durante a internação, locais de punção nas articulações, descarte das medicações prescritas no hospital,
presença de seringas descartáveis em seus pertences. O fator de risco apresentado pela paciente para o
diagnóstico realizado MENOS provável epidemiologicamente foi: