Suely, uma mulher de 32 anos de idade, solteira, mãe de 2 (dois)
filhos, funcionária pública, procura atendimento, porque, nas
últimas três semanas, tem se sentido, muito triste, com sensação
de falta de sentido na vida, chorando fácil, sem prazer pelas
coisas que antes gostava, sentindo-se, por um lado, uma
péssima mãe, um peso para a família. Por outro lado, também se
sente ansiosa, com sensação de desassossego, chegando até a
apresentar uma sensação de desespero; impulsiva, tem se
envolvido em discussões com os filhos, colegas de trabalho e
com seu namorado quase que diariamente. Afirma que tem tido
vontade de agredir seu namorado, tamanha irritabilidade que tem
apresentado. Quando chega à noite, não tem conseguido se
desligar; os pensamentos ficam “a mil”, apesar de se sentir bem
cansada e dizer que, pela manhã, tem dificuldade para levantar.
Ainda diz que aumentou seu consumo de cigarros e tem comido
mais. Anda tão desesperada que tem pensado que seria melhor
dormir e não mais acordar. Diante do exposto, trata-se de