Questões de Psiquiatria para Concurso
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Paciente do sexo masculino, 38 anos, em tratamento prévio para transtorno depressivo recorrente, em uso de 80 mg/dia de fluoxetina, com resposta apenas parcial. Já havia utilizado outros dois esquemas terapêuticos, incluindo antidepressivos tricíclicos e noradrenergicos, igualmente sem resposta terapêutica. Frente à pouca resposta do terceiro esquema terapêutico, e com a presença de ideação de autoextermínio, seu psiquiatra resolve associar, gradualmente, a risperidona, até chegar à dose de 4 mg/dia. Duas semanas depois, o paciente dá entrada no pronto-socorro psiquiátrico com agitação psicomotora. A família relata que estava usando corretamente as medicações, quando, há dois dias, começou a ficar mais agitado e “acelerado” que antes, falando muito. O médico da emergência sugeriu aumento da dose de risperidona para 8 m/dia, até que a família pudesse levá-lo a seu psiquiatra assistente. Dois dias depois, voltou ao pronto-socorro para internação, onde evoluiu com importante rigidez muscular, hipertermia, tremores de extremidade, taquidispneia, taquicardia, com obnubilação. Os exames mostraram os seguintes resultados:
A conduta médica emergencial para o caso apresentado deve ser hidratação vigorosa EV, reposição hidroeletrolítica
A agorafobia é caracterizada pelo medo ou ansiedade em múltiplas situações públicas, sejam elas entre multidões ou simplesmente estando sozinhas. Mais especificamente, pacientes com agorafobia temem esses ambientes porque sentem que, se desenvolvessem uma condição assustadora ou humilhante, seriam incapazes de obter ajuda ou escapar rapidamente do ambiente. O medo ou ansiedade é, de acordo com o DSM-5, “fora de proporção” com relação à ameaça real. Os pacientes também podem ter outros sintomas psicossomáticos, muitas vezes gastrointestinais ou autônomos, associados ao medo ou à ansiedade. Essa combinação de medo e sintomas psicossomáticos leva a uma grande disfunção em vários aspectos da vida.
Dessa forma, a característica primordial do paciente com agorafobia é/são
CASO 1
Paciente M.T, 35 anos, previamente hígido, estudante de Medicina, chega ao ambulatório dizendo que anda muito preocupado com a situação do Brasil, pois quando ele fora Presidente do Brasil anos atrás, havia gerado muita riqueza para o Brasil. Diz que teve um mandato de dois anos, pois seu sucesso era enorme, e as pessoas, com medo de seu poder, o perseguiram e o tiraram do cargo. Hoje as pessoas querem persegui-lo novamente, e exterminá-lo por isso. Diz que se lembra claramente de quando tomou posse como presidente, com pessoas o fotografando, e depois exibindo suas fotos nas redes sociais. A família nega tais ocorridos.
CASO 2
Paciente J.M, 68 anos, policial militar aposentado há dois anos, chega trêmulo ao consultório, com dificuldade na marcha, acompanhado da família, que relata que ele há dias fica “inventado histórias mirabolantes” sobre coisas que supostamente ele teria feito no passado, mas que nunca ocorreram. Dizia que fora melhor Presidente do Brasil, e que se lembra com saudade dessa época. Refere que mudou o país em 4 anos e só saiu porque se cansou do trabalho. Ao ser novamente questionado, muda sua versão, referindo que fora senador, e não presidente, por 8 anos. Após ser novamente questionado, muda novamente sua versão, dizendo que fora presidente e senador. Tem história pregressa de diabete e hipertensão arterial de difícil controle. A família revela que por vezes se esquece dos dias da semana e dos nomes das pessoas, voltando a lembrar horas depois.
Levando em consideração que ambos os pacientes apresentam prejuízos mnêmicos, as alterações de memória que cada um apresenta, com suas justificativas psicopatológicas correspondentes são, respectivamente,