Questões de Psiquiatria - Retardo Mental para Concurso
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Em relação aos 3 critérios diagnósticos que devem ser preenchidos para o diagnóstico de deficiência intelectual, segundo o DSM-5, analise as assertivas e assinale a alternativa com a sequência correta.
I. Déficits em funções intelectuais como raciocínio, solução de problemas, planejamento, pensamento abstrato, juízo, aprendizagem acadêmica e aprendizagem pela experiência, confirmados tanto pela avaliação clínica quanto por testes de inteligência padronizados e individualizados.
II. Início dos déficits intelectuais a partir da terceira década de vida.
III. Déficits em funções adaptativas que resultam em fracasso para atingir padrões de desenvolvimento e socioculturais em relação à independência pessoal e responsabilidade social. Sem apoio continuado, os déficits de adaptação limitam o funcionamento em uma ou mais atividades diárias, como comunicação, participação social e vida independente, e em múltiplos ambientes, como em casa, na escola, no local de trabalho e na comunidade.
IV. Início dos déficits intelectuais e adaptativos durante o período de desenvolvimento.
V Padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade que interfere no funcionamento e no desenvolvimento.
VI. Um período distinto de humor anormal e persistente elevado, expansivo ou irritável e aumento anormal e persistente da atividade dirigida a objetivos ou da energia, com duração mínima de uma semana e presente na maior parte do dia, quase todos os dias (ou qualquer duração, se a hospitalização se fizer necessária).
Uma mulher de 25 anos foi levada ao psiquiatra pela família, a qual relata que, há um mês a moça começou a ter dificuldade para dormir, começou a ficar agitada, falar muito rápido e dizer coisas sem sentido. Dizia que era escritora e que estava escrevendo o melhor romance jamais escrito, que iria ganhar o prêmio Nobel de literatura. A família percebeu que ela estava extremamente animada e passava noites escrevendo e ouvindo música num volume alto e acordava disposta mesma tendo dormido pouco. Ela já fez tratamento com psiquiatra em duas outras ocasiões. A primeira, aos 14 anos, quando apresentou um quadro de tristeza, apatia, anergia, anedonia, perda de peso, insônia, lentificação psicomotora e lentificação do pensamento com conteúdo de ruína e morte. Apresentou melhora após introdução de fluoxetina. E a segunda, aos 20 anos, ao apresentar quadro semelhante ao primeiro. Mas só melhorou totalmente após introdução de venlafaxina. Antes da melhora, parou de frequentar a faculdade por não ter disposição, tendo que trancar sua matrícula. Atualmente estava bem, tendo permanecido nos últimos dois anos sem qualquer medicação. Ela tem psoríase.
As hipóteses diagnósticas do que o psiquiatra fez na época do segundo e do terceiro quadro que a paciente apresentou, segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV), foram, respectivamente:
Um dos elementos psíquicos de maior relevância como fator de proteção para os transtornos secundários à exposição a eventos traumáticos é a resiliência, que pode ser definida como a capacidade de reagir, frente a acontecimentos estressantes, com indiferença e distanciamento e, desse modo, proceder à ressignificação cognitiva do evento de forma racional, breve e eficiente.