Os peixes, moluscos e crustáceos de águas doces profundas podem apresentar teor de cádmio além dos índices suportáveis. Os seres humanos estão de certa forma protegidos à exposição crônica a níveis baixos de cádmio pela ação da metalotioneína, cuja função é regular o metabolismo do zinco e que também pode complexar o cádmio, eliminando-o mais tarde pela urina. Se o organismo absorve uma quantidade que ultrapassa a capacidade de complexação da metalotioneína, o metal é armazenado no fígado e nos rins, devido ao seu efeito cumulativo, e permanece no organismo por décadas. Admitindo-se que 0,1 microgramas por quilograma de massa corporal seja a ingestão diária aceitável do metal para o ser humano, a massa em gramas de peixe que uma pessoa de 70 quilogramas pode comer por semana, sendo o nível médio desse metal no peixe de 0,20 ppm, é: