Questões de Relações Internacionais - Atores e Instituições para Concurso
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Com relação à União Sul-Americana de Nações (UNASUL), julgue o próximo item.
A estrutura institucional da UNASUL apresenta apenas
quatro conselhos políticos e doze conselhos setoriais a eles
subordinados: o Conselho de Chefas e Chefes de Estado e
de Governo, que é o órgão máximo, seguido dos Conselhos
de Ministras e Ministros das Relações Exteriores,
de Ministras e Ministros de Defesa e da Secretaria-Geral.
Com relação à União Sul-Americana de Nações (UNASUL), julgue o próximo item.
Tão logo se estabeleceu a UNASUL, foi criado o Conselho
Sul-Americano de Cultura, cujos propósitos incluem a
criação de políticas públicas comuns com vistas à proteção
do patrimônio cultural, ao fomento à formação de quadros
para administrar museus, ao fortalecimento da capacidade
das sociedades de preservar seus valores culturais
tradicionais e à estimulação da formação de professores na
América do Sul.
Com relação à União Sul-Americana de Nações (UNASUL), julgue o próximo item.
Os objetivos específicos da UNASUL incluem a erradicação
do analfabetismo, o acesso universal a uma educação de
qualidade e o reconhecimento regional de estudos e títulos,
além da promoção da diversidade cultural e das expressões
da memória e dos conhecimentos e saberes dos povos da
região para o fortalecimento de suas identidades.
A política exterior inaugurada por Jânio Quadros — diferentemente da Organização Pan-Americana (OPA) de Juscelino Kubitschek (JK), que priorizava o contexto hemisférico — partia de uma visão universal, embora sem descuidar do regional; possuía um caráter pragmatista, pois buscava os interesses do país sem preconceitos ideológicos; e, para melhor consecução desses objetivos, adotava postura independente frente a outras nações que tinham relacionamento preferencial com o Brasil. A Política Externa Independente (PEI), calcada no nacionalismo, não só ampliou a política de JK em termos de geografia, como também enfatizou as relações Norte-Sul.
Amado Luiz Cervo e Clodoaldo Bueno. História da política exterior do Brasil. Brasília: Universidade de Brasília, 2002, p. 310 (com adaptações).
Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial, julgue o item subsequente, acerca da inserção internacional do Brasil no ideologicamente polarizado contexto histórico da primeira metade dos anos 60 do século passado.
As relações internacionais do Brasil e o tema da reforma
agrária emolduraram o conturbado clima de acirramento
ideológico que caracterizou o governo Goulart, tendo sido de
significativa importância para a ruptura institucional ocorrida
em 1964, com a deposição do presidente e a ascensão do
regime militar.
A política exterior inaugurada por Jânio Quadros — diferentemente da Organização Pan-Americana (OPA) de Juscelino Kubitschek (JK), que priorizava o contexto hemisférico — partia de uma visão universal, embora sem descuidar do regional; possuía um caráter pragmatista, pois buscava os interesses do país sem preconceitos ideológicos; e, para melhor consecução desses objetivos, adotava postura independente frente a outras nações que tinham relacionamento preferencial com o Brasil. A Política Externa Independente (PEI), calcada no nacionalismo, não só ampliou a política de JK em termos de geografia, como também enfatizou as relações Norte-Sul.
Amado Luiz Cervo e Clodoaldo Bueno. História da política exterior do Brasil. Brasília: Universidade de Brasília, 2002, p. 310 (com adaptações).
Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial, julgue o item subsequente, acerca da inserção internacional do Brasil no ideologicamente polarizado contexto histórico da primeira metade dos anos 60 do século passado.
Após o curto período do governo Jânio, a PEI entrou em
franco descenso, provavelmente em razão das posições
ostensivamente direitistas e pró-estadunidenses do presidente
João Goulart.