Questões de Relações Internacionais - Brasil e evolução e especificidades de sua política externa. para Concurso
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No que concerne à política externa brasileira na década de 1960, julgue (C ou E) o item a seguir.
A política externa independente revelou pragmatismo
inédito nas relações internacionais do Brasil, que
permitiu adotar, para cada problema ou questão concreta,
uma linha de conduta mais próxima dos objetivos
traçados, sem ligação prévia com blocos de nações ou
ideologias. Foi além da definição do interesse nacional
em vista da modificação do processo de desenvolvimento
interno, fundado na maior participação do País no
mercado internacional.
No que concerne à política externa brasileira na década de 1960, julgue (C ou E) o item a seguir.
Criada em um mundo dividido em dois blocos, a política
externa independente buscou obter vantagens para o País
como resultado dessa divisão. Ao sublinhar seu empenho
na autodeterminação dos povos, reivindicou maior
liberdade para o Brasil no mundo, levando em
consideração seus interesses econômicos. Procurou
diversificar as relações diplomáticas do Brasil,
principalmente no campo econômico e comercial,
incorporando a Europa Oriental ao universo das relações
do Brasil. Também inclinou-se a assumir uma nova
liderança entre os países em desenvolvimento, mirando-se no exemplo de líderes como Nasser, Tito e Nehru, os
quais pretendiam consolidar e ampliar a independência
política do Terceiro Mundo.
No que concerne à política externa brasileira na década de 1960, julgue (C ou E) o item a seguir.
Na visão americanista, embora a rigidez da Guerra Fria
nos anos de 1950 tivesse diminuído, o conflito
leste-oeste deveria ser o tema central da política externa
brasileira. O Ocidente representava os ideais de
liberdade, igualdade, fraternidade, humanismo,
racionalismo, ciência e democracia.
No que concerne à política externa brasileira na década de 1960, julgue (C ou E) o item a seguir.
No começo da década de 1960, as questões de política
externa e interna estiveram particularmente relacionadas.
Intensificou-se o debate de política externa em torno das
duas tendências que haviam surgido a partir do final da
Segunda Guerra Mundial: a americanista, que defendia o
desenvolvimento associado aos países industrializados e
colocava ênfase especial na amizade com os Estados
Unidos da América (EUA), e a nacional-desenvolvimentista ou independente, que pregava a
mobilização nacional no desenvolvimento, a
independência com relação aos EUA e a colaboração
com os demais países em desenvolvimento.
A Política Externa Brasileira (PEB) tem sido interpretada como um tipo de política pública, pois ela participa do debate de ideias, valores e interesses sobre as opções da política interna acerca da atuação internacional do país.
Com relação às razões para considerar a PEB como uma política pública, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
( ) A PEB, por pertencer ao rol de ações de escolha de um governo, resulta de uma disputa de interesses entre os atores do plano interno que buscam influenciar os governantes em favor de uma determinada linha de ação do país no plano internacional.
( ) A análise da PEB como política pública impede explicar como e por que os governos optam por determinadas ações, obscurecendo a associação entre o processo decisório e o conteúdo das políticas.
( ) O que diferencia a política externa das demais políticas públicas governamentais é o seu destino internacional e, por isso, os formuladores da PEB precisam conhecer bem o que ocorre fora das fronteiras do país, com risco de tomar decisões inadequadas ou prejudiciais aos interesses do governo.
As afirmativas são, respectivamente,