Questões de Concurso
Comentadas sobre sus: princípios, diretrizes, participação e controle social em saúde pública
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Uma breve reflexão sobre a integralidade
A Integralidade é o próprio caminho que vai transformando as pessoas e construindo algo melhor. Busca uma assistência ampliada, transformadora, centrada no indivíduo e não aceita a redução dele nem à doença nem ao aspecto biológico. Além do atendimento integral, envolve a valorização do cuidado e o acolhimento.
Disponível em: <https://www.scielo.br/j/reben/a/x4pBbGbCnnXVJr7ZfqzDXBJ/>. Acesso em: 07 set. 2024.
Considerando a integralidade como princípio do SUS, entende-se sobre essa relação que:
I. Os determinantes sociais da saúde envolvem condições de vida e trabalho, além de aspectos sociais, econômicos e ambientais que influenciam o estado de saúde da população. II. A saúde é considerada um direito universal e, por isso, não sofre influência das desigualdades sociais. III. O SUS adota políticas intersetoriais para atuar sobre os determinantes sociais da saúde, integrando ações com outras áreas, como educação e saneamento. IV. A promoção da equidade no SUS está relacionada ao enfrentamento das iniquidades nos determinantes sociais da saúde.
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta dos itens julgados:
I – Os espaços da intersetorialidade são lugares de compartilhamento de saber e de poder, de construção de novas formas de agir que não se encontram estabelecidas ou suficientemente experimentadas.
II – A intersetorialidade se constrói através de processos organizados e coletivos.
III – Trabalhar intersetorialmente envolve a criação de espaços comunicativos e de negociações, que inclusive consigam gerenciar conflitos para que, finalmente, se possa chegar com maior potência a algum resultado.
IV – A intersetorialidade também se constrói através ações deliberadas que pressupõem o respeito à diversidade e às particularidades dos atores envolvidos.
Estão corretas as afirmativas:
“É entendida como uma redistribuição das responsabilidades quanto às ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo, a partir da ideia de que quanto mais perto do fato a decisão for tomada, mais chance haverá de acerto.”
O trecho acima diz respeito ao seguinte princípio que rege a organização do SUS:
I. O Sistema Único de Saúde deve oferecer atendimento para vítimas de violência doméstica, inclusive com acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras.
II. Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, exclusivamente, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.
III. Compete à Agência Nacional de Saúde fomentar e realizar estudos e pesquisas no âmbito de suas atribuições, e fomentar o desenvolvimento de recursos humanos para o sistema e a cooperação técnico-científica nacional e internacional.
Os estados têm uma responsabilidade reduzida na gestão do SUS, já que não é de sua competência a elaboração do Plano Diretor de Regionalização em consonância com o Plano Estadual de Saúde. Além disso, não é necessário submeter o plano à aprovação da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e do Conselho Estadual de Saúde (CES) nem enviá-lo ao Ministério da Saúde.