O Brasil se destaca no ranking mundial de acidentes trabalhistas, ocupando o quarto lugar. Os acidentes de trabalho
no período de 2011 a 2013 totalizaram 2.152.524 registros. Destes, 1.649.192 foram efetuados por meio da
Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT) e 503.332 sem CAT. Do total, 8.503 são óbitos, ou seja, em média, no
Brasil, 2.800 pessoas morrem anualmente em decorrência de acidente de trabalho, o que significa 236 mortes ao
mês, sete mortes diárias e uma a cada três horas. Contudo, estes dados, segundo Lourenço (2015) são incompletos
frente às reais condições de trabalho. Acerca das dificuldades em desvelar a real situação em relação aos agravos à
saúde dos trabalhadores encontram-se:
I. A subnotificação.
II. As dificuldades dos trabalhadores provarem a existência do sofrimento psíquico.
III. A forma de gestão do trabalho que impõe metas de produtividade e o maior envolvimento dos trabalhadores com
os ideais das empresas.
IV. A adoção de estratégias empresariais de aportes toyotistas, que organizam o trabalho promovendo bonificações
para o “presenteísmo” no universo laboral.
Estão corretas as alternativas