Questões de Concurso
Sobre trabalho e serviço social: perfil, demanda, prática e competências profissionais em serviço social
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Acerca da categoria trabalho, julgue o item subsequente.
O trabalho, atividade ontológica, outorga humanidade ao ser
social, taxa determinado status perante a transfiguração da
natureza e, por consequência, a sua inevitável e pronta
transformação enquanto ser social.
I. A autonomia, no exercício profissional do assistente social, é um direito e um dever do profissional.
II. A autonomia profissional é um direito assegurado aos profissionais de nível superior que tendem à especialização de exercerem suas competências e atribuições privativas.
III. A autonomia profissional remete à obrigação ética, ao compromisso com o interesse coletivo e à competência profissional.
Sendo o Serviço Social regulamentado como uma profissão liberal e dispondo o (a) assistente social de relativa autonomia na condução do exercício profissional, tornam-se necessários estatutos legais e éticos que regulamentem socialmente essa atividade.
IAMAMOTO, M. V. Serviço social em tempo de capital fetiche: capital
financeiro, trabalho e questão social. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2010, com
adaptações.
No que concerne à condição do (a) assistente social como trabalhador assalariado, julgue o item a seguir.
A natureza qualitativa do trabalho do(a) assistente social
como especialização do trabalho coletivo mantém-se
preservada nas diferentes inserções sócio-ocupacionais, ou
seja, verifica-se que o significado social de seu
processamento permanece idêntico, independentemente das
diversas condições em que se realiza esse ofício.
Sendo o Serviço Social regulamentado como uma profissão liberal e dispondo o (a) assistente social de relativa autonomia na condução do exercício profissional, tornam-se necessários estatutos legais e éticos que regulamentem socialmente essa atividade.
IAMAMOTO, M. V. Serviço social em tempo de capital fetiche: capital
financeiro, trabalho e questão social. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2010, com
adaptações.
No que concerne à condição do (a) assistente social como trabalhador assalariado, julgue o item a seguir.
A força de trabalho do (a) assistente social contém as
contradições típicas de toda mercadoria entre trabalho
concreto e trabalho abstrato, que preside a sociabilidade
capitalista.
Sendo o Serviço Social regulamentado como uma profissão liberal e dispondo o (a) assistente social de relativa autonomia na condução do exercício profissional, tornam-se necessários estatutos legais e éticos que regulamentem socialmente essa atividade.
IAMAMOTO, M. V. Serviço social em tempo de capital fetiche: capital
financeiro, trabalho e questão social. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2010, com
adaptações.
No que concerne à condição do (a) assistente social como trabalhador assalariado, julgue o item a seguir.
A condição de trabalhador assalariado, regulada por um
contrato de trabalho, impede que o trabalho profissional sofra
a incidência dos dilemas da alienação e de determinações
sociais que afetam a coletividade dos trabalhadores.
Constatam-se algumas tendências problemáticas de referenciais teórico-metodológicos desenvolvidos no âmbito da relação do Serviço Social com as organizações, os movimentos e as lutas sociais.
DURIGUETTO, M. L. Movimentos sociais e Serviço Social no Brasil
pós-anos 1990: desafios e perspectivas. In: ABRAMIDES, M. B.;
DURIGUETTO, M. L. (Orgs.). Movimentos sociais e Serviço Social: relação
necessária. São Paulo: Cortez, 2014, p. 177-194, com adaptações.
Acerca do tema do texto, julgue o item a seguir.
A permanência do messianismo na atuação junto aos
movimentos e às lutas sociais potencializa o alcance da
intervenção profissional, reafirmando seu estatuto assalariado.
Constatam-se algumas tendências problemáticas de referenciais teórico-metodológicos desenvolvidos no âmbito da relação do Serviço Social com as organizações, os movimentos e as lutas sociais.
DURIGUETTO, M. L. Movimentos sociais e Serviço Social no Brasil
pós-anos 1990: desafios e perspectivas. In: ABRAMIDES, M. B.;
DURIGUETTO, M. L. (Orgs.). Movimentos sociais e Serviço Social: relação
necessária. São Paulo: Cortez, 2014, p. 177-194, com adaptações.
Acerca do tema do texto, julgue o item a seguir.
Uma das tendências consideradas problemáticas é a incorporação da metodologia da educação popular para a formação e a atuação de assistentes sociais nas organizações, nos movimentos e nas lutas sociais, e isso ocorre, muitas vezes, sem as devidas problematizações de sua transposição direta, como metodologia, para a intervenção profissional.
Constatam-se algumas tendências problemáticas de referenciais teórico-metodológicos desenvolvidos no âmbito da relação do Serviço Social com as organizações, os movimentos e as lutas sociais.
DURIGUETTO, M. L. Movimentos sociais e Serviço Social no Brasil
pós-anos 1990: desafios e perspectivas. In: ABRAMIDES, M. B.;
DURIGUETTO, M. L. (Orgs.). Movimentos sociais e Serviço Social: relação
necessária. São Paulo: Cortez, 2014, p. 177-194, com adaptações.
Acerca do tema do texto, julgue o item a seguir.
O enfoque nos espaços institucionais dos conselhos de
direitos e na dinâmica de seu funcionamento, por
exemplo, tende a fortalecer e valorizar os movimentos e
as lutas no campo extrainstitucional.
Constatam-se algumas tendências problemáticas de referenciais teórico-metodológicos desenvolvidos no âmbito da relação do Serviço Social com as organizações, os movimentos e as lutas sociais.
DURIGUETTO, M. L. Movimentos sociais e Serviço Social no Brasil
pós-anos 1990: desafios e perspectivas. In: ABRAMIDES, M. B.;
DURIGUETTO, M. L. (Orgs.). Movimentos sociais e Serviço Social: relação
necessária. São Paulo: Cortez, 2014, p. 177-194, com adaptações.
Acerca do tema do texto, julgue o item a seguir.
A recorrência às categorias gramscianas, como hegemonia,
cultura e intelectual orgânico, como se fossem
constitutivas dos fundamentos do exercício profissional,
materializa uma dessas tendências, incorrendo na tênue
fronteira entre profissão e militância política.
O estudo aprofundado das relações entre trabalho produtivo e improdutivo, manual e intelectual, material e imaterial, bem como a forma assumida pela divisão sexual do trabalho, a nova configuração da classe trabalhadora, entre vários outros elementos, permitiram recolocar e dar concretude à tese da centralidade da categoria trabalho na formação societal contemporânea.
ANTUNES, Ricardo. Perenidade (e superfluidade) do trabalho: alguns
equívocos sobre a desconstrução do trabalho. In: SILVA, J. F. S. da. [et. al.]
(Orgs.). Sociabilidade burguesa e Serviço Social. Rio de Janeiro: Editora
Lumen Juris, 2013. (Coletânea Nova de Serviço Social), p. 15-27.
No que concerne ao trabalho como categoria fundante da sociabilidade humana, julgue o item a seguir.
A cada tempo histórico, as sociedades, mediante as
relações de produção e reprodução social, foram
capazes de atender às demandas pela produção de bens
socialmente necessários por meio do trabalho como
elemento fundante da sociabilidade humana.
Na sociedade burguesa, quanto mais se desenvolve a produção capitalista, mais as relações sociais de produção se alienam dos próprios homens, confrontando-os como potências externas que os dominam.
IAMAMOTO, M. V. Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital
financeiro, trabalho e questão social. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2010, com
adaptações.
No tocante à produção e à reprodução das relações sociais na sociedade capitalista, julgue o item a seguir.
Existe uma indissociável relação entre a produção dos
bens materiais e a forma econômico-social em que é
realizada, isto é, a totalidade das relações entre os homens
em uma sociedade historicamente particular, regulada pelo
desenvolvimento das forças produtivas do trabalho social.
Na sociedade burguesa, quanto mais se desenvolve a produção capitalista, mais as relações sociais de produção se alienam dos próprios homens, confrontando-os como potências externas que os dominam.
IAMAMOTO, M. V. Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital
financeiro, trabalho e questão social. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2010, com
adaptações.
No tocante à produção e à reprodução das relações sociais na sociedade capitalista, julgue o item a seguir.
O processo de reprodução do capital abrange tanto o
processo direto de produção, quanto a fase de
circulação, isto é, seu ciclo periódico que se repete
sempre de novo e constitui a rotação do capital.
Na sociedade burguesa, quanto mais se desenvolve a produção capitalista, mais as relações sociais de produção se alienam dos próprios homens, confrontando-os como potências externas que os dominam.
IAMAMOTO, M. V. Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital
financeiro, trabalho e questão social. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2010, com
adaptações.
No tocante à produção e à reprodução das relações sociais na sociedade capitalista, julgue o item a seguir.
O valor de uso é a forma social do produto do trabalho,
sua capacidade de ser trocado em determinada
proporção por qualquer outro produto, indissociável,
portanto, do fetiche, pois nessa sociedade as relações
humanas assumem a forma de relações entre coisas.
Na sociedade burguesa, quanto mais se desenvolve a produção capitalista, mais as relações sociais de produção se alienam dos próprios homens, confrontando-os como potências externas que os dominam.
IAMAMOTO, M. V. Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital
financeiro, trabalho e questão social. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2010, com
adaptações.
No tocante à produção e à reprodução das relações sociais na sociedade capitalista, julgue o item a seguir.
Toda forma de divisão do trabalho confere ao labor a
forma de valor, o qual é uma determinada relação social
tomada como coisa.
Na sociedade burguesa, quanto mais se desenvolve a produção capitalista, mais as relações sociais de produção se alienam dos próprios homens, confrontando-os como potências externas que os dominam.
IAMAMOTO, M. V. Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital
financeiro, trabalho e questão social. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2010, com
adaptações.
No tocante à produção e à reprodução das relações sociais na sociedade capitalista, julgue o item a seguir.
O capital, em seu movimento de valorização, produz mais
visibilidade para o trabalho e para a supervalorização do
humano, condizente com a indiferença ante a esfera das
necessidades sociais e dos valores de uso.